Gesto, afeto e arte em Espinosa

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Resumo

Resumo: Este artigo estabelece relações entre o conceito de afeto, de Espinosa (século XVII), gesto e arte. As questões que nos norteiam são: de que afetos um ser humano é capaz? como podemos modificar a nossa maneira de estar no mundo eminentemente atrelada aos gestos habituais que nos colocam de maneira passiva diante dos fatos da vida? de que modo o afeto pode nos ajudar a fazer essa modificação? Nossa hipótese é a de que por meio do fazer artístico – e mais, do tornar-se artista de si mesmo – podemos selecionar os afetos de alegria, responsáveis por aumentar nossa potência de agir, e passar a enxergar como é que se dão as relações na natureza. Mediante a essa percepção poderemos alcançar um modo de ser diferenciante e inventivo, em suma, um modo ativo.

Palavras-chave: gesto, afeto, arte

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Biografia do Autor

Mara Lafourcade Rayel, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Graduada em Língua e Literatura Portuguesas pela PUCSP (1985). Cursou Pós-graduação em Comunicação e Semiótica de 1985 a 1992 pela mesma universidade. Atuou por 28 anos na coordenação de projetos e edição de publicações didáticas e paradidáticas. Desde 2008, orienta informalmente grupos de estudo das obras de Baruch Espinosa e Gilles Deleuze. Em 2016, concluiu o mestrado em Comunicação e Semiótica pela PUCSP com a dissertação: "A potência dos afetos diante das urgências tecnocomunicacionais do Capitalismo e a invenção de outros possíveis", pautada no pensamento de Espinosa. É doutoranda em Comunicação e Semiótica pela PUCSP. Escreve, desenha e publica seu trabalho em http://texto-em-ato.blogspot.com.br/CV http://lattes.cnpq.br/5260852561944126

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Publicado

2017-11-26

Edição

Seção

Artigos