A criação como constituição do destinatário para a encarnação, no Curso fundamental da fé de Karl Rahner

Autores

  • Walterson José Vargas

DOI:

https://doi.org/10.19176/rct.v0i74.15348

Palavras-chave:

Criação, Encarnação, Sujeito, Liberdade, Transcendência

Resumo

A realidade da criação é entendida por Karl Rahner em estreita e necessária relação com o evento da encarnação. A criação é a constituição, em processo de auto-transcendência ativa, de um destinatário adequado para a recepção do Verbo de Deus. Assim, quando a criação atinge no homem, a realidade do sujeito (a auto-posse de si como um todo), livre (entregue a si mesmo, como um todo), e transcendente (referido ao todo da realidade como infinitude), ela se constitui na única realidade adequada para receber aquele que é a fonte do seu ser, da sua liberdade e da sua transcendência. Deus, então, se autocomunica a ela, primeiramente na Graça, como princípio constitutivo interno da sua transcendentalidade, e depois na encarnação, como aquele que não só oferece a sua autocomunicação a ela, mas também como quem a recebe como válida.

Biografia do Autor

Walterson José Vargas

Walterson José Vargas ss.cc., mestre em Teologia Sistemática pela Pontifícia Universidad Católica de Chile (1995) e doutorando em Filosofia na Universidade de São Paulo. Endereço: Rua Costa Sena, 121. CEP: 30720-350 – Padre Eustáquio. Belo Horizonte – MG.

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