O êxodo da casa do sogro é prenúncio do êxodo do país opressor (Ex 4,19-23)

Autores

  • Leonardo Agostini Fernandes Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma), diretor e professor de Sagrada Escritura na Pontifícia Universidade Católica do Rio, sócio da ABI, da ABIB, da SOTER, e membro do grupo de Pesquisa da CNPq – Tradução e Interpretação do Antigo Testamento: TIAT

DOI:

https://doi.org/10.19176/rct.i87.28556

Palavras-chave:

Antigo Testamento, Êxodo, Libertação, Mediação, Opressão

Resumo

O presente artigo trata de um breve episódio no qual se narra uma experiência prévia do êxodo do Egito e das dificuldades que o mediador Moisés vai encontrar para realizar a sua missão. A presente análise faz uso de uma abordagem mais sincrônica, privilegia e explora a dimensão literária, na qual é possível perceber, com mais clareza, tanto o sentido literal como o sentido pleno encerrados no texto. Evita-se cair na tentação que levou muitos estudiosos no passado a se preocupar muito mais com o processo e as etapas de formação do que com o resultado final. A razão para essa opção advém da percepção de que as tensões encontradas no texto não testemunham somente a história do desenvolvimento, mas também o forte desejo de criar um relato unificado, a fim de que a mensagem fosse mais facilmente perceptível ao ouvinte-leitor: uma experiência e uma expressão de fé em um Deus providente e previdente.

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