Relações de identidade em modelos paralelistas: morfologia e fonologia

Autores

  • Carlos Alexandre Gonçalves Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0102-44502005000100004

Palavras-chave:

teoria da otimalidade, morfologia não-concatenativa, truncamento, opacidade, simpatia.

Resumo

Neste artigo, confronto três abordagens paralelistas sobre o papel das restrições de fidelidade na gramática universal: (a) a otimalidade clássica (Prince & Smolensky, 1993), (b) a teoria da correspondência (McCarthy & Prince, 1995) e (c) a simpatia (McCarthy & Prince, 1998). Ilustrando cada modelo com dados do português, procuro mostrar que as divergências decorrem do nível de representação utilizado como parâmetro. Argumento que a simpatia, originalmente proposta por McCarthy (1998) para dar conta de processos fonológicos opacos, pode ser estendida para a análise de processos morfológicos não-concatenativos, como o truncamento e o blend lexical.

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Publicado

2018-05-22

Como Citar

Gonçalves, C. A. (2018). Relações de identidade em modelos paralelistas: morfologia e fonologia. DELTA: Documentação E Estudos Em Linguística Teórica E Aplicada, 21(1). https://doi.org/10.1590/S0102-44502005000100004

Edição

Seção

Artigos