'A MANHÃ É UMA ESPONJA': UM ESTUDO SOBRE A ENGENHOSIDADE SEMÂNTICA

Autores

  • Roberta Pires de Oliveira

Palavras-chave:

Literal, Metafórico, Sentido, Avaliação, Criatividade Semântica

Resumo

O meta-conceito 'metáfora' permite a elaboração de uma hipótese sobre a interpretação de metáforas inovadoras e sua relação com a engenhosidade semântica. Um proferimento é metafórico se, e somente se, ao mesmo tempo, um intérprete atribuir-lhe uma avaliação de ficcionalidade e sua interpretação se fizer através do procedimento semântico de projeção de predicados. Dada essa definição, o artigo procura mostrar que a interpretação de proferimentos metafóricos é função da presença simultânea de restrições advindas de diferentes lugares: restrições sintáticas, semânticas e pragmáticas. São essas restrições que balizam o procedimento de projeção de predicados. Ao final, defenderemos que nesse procedimento de projeção podemos reconhecer uma engenhosidade semântica, que não se confunde com a criatividade sintática tal qual é apresentada por Chomsky. A engenhosidade semântica pode ser melhor percebida na interpretação de metáforas inovadoras. Ela está, no entanto, presente na polissemia. Trata-se da capacidade de construir relações de similaridades.

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Publicado

2019-06-26

Como Citar

Oliveira, R. P. de. (2019). ’A MANHÃ É UMA ESPONJA’: UM ESTUDO SOBRE A ENGENHOSIDADE SEMÂNTICA. DELTA: Documentação E Estudos Em Linguística Teórica E Aplicada, 13(2). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/43686

Edição

Seção

Artigos