Laserterapia de baixa potência e paralisia facial periférica: revisão integrativa da literatura. Terapia a laser e Paralisia de Bell

Autores

  • Thales Vanderlei Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas
  • Rafael Nóbrega Bandeira Universidade Federal da Paraíba.
  • Marisa Siqueira Brandão Canuto da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas.
  • Giorvan Anderson dos Santos Alves

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2019v31i4p557-564

Palavras-chave:

Terapia com luz de baixa intensidade, Terapia a laser, Paralisia facial, Paralisia de Bell, Face

Resumo

Introdução: A paralisia facial periférica é um distúrbio da motricidade orofacial responsável por trazer impactos negativos em diversos âmbitos na vida dos indivíduos. Entre os profissionais envolvidos no tratamento, o fonoaudiólogo é responsável pelo importante papel de promover a reabilitação das funções orofaciais do indivíduo. Dentre os diversos recursos que este pode utilizar, está o laser de baixa intensidade, ainda pouco investigado na literatura científica. Objetivo: realizar uma revisão integrativa da literatura acerca da utilização e o efeito do laser de baixa intensidade como método terapêutico das paralisias faciais periféricas. Métodos: (1) formulação da pergunta norteadora do estudo “Qual a evidência científica da eficácia, descrita na literatura científica, do uso do laser de baixa intensidade no tratamento da paralisia facial periférica?”; (2) Definição dos descritores, pelo DeCS e MeSH, combinados através do operador booleano AND: Terapia com luz de baixa intensidade; Terapia a laser; Paralisia facial e Paralisia de Bell; (3) Bases de dados PubMed e BIREME; (4) Delimitação dos critérios elegibilidade e (5) coleta e triagem dos artigos. Critérios de Seleção: Utilizar laser como recurso terapêutico e pacientes com paralisia facial em sua metodologia. Resultados: participaram desta revisão 10 artigos que encontraram efeitos positivos da laserterapia utilizando dosagens entre 4 e 105 J/cm2 e comprimentos de onda entre 670 e 1064 nm em um período entre 4 e 20 sessões. Conclusão: os efeitos do laser de baixa potência são benéficos em pacientes acometidos por paralisia facial periférica e potencializam-se quando associados a outros recursos terapêuticos da Fonoaudiologia.

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Biografia do Autor

Thales Vanderlei, Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas

Especialista em motricidade orofacial com ênfase em fonoaudiologia hospitalar e disfagia pela faculdade Redentor -Recife

Rafael Nóbrega Bandeira, Universidade Federal da Paraíba.

Fonoaudiólogo, docente do curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário de João Pessoa. Mestre em Modelos de Decisão e Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde da Universidade Federal da Paraíba.

Marisa Siqueira Brandão Canuto, da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas.

Fonoaudióloga, docente do curso de Fonoaudiologia da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas. Mestre em Terapia Intensiva pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva

Giorvan Anderson dos Santos Alves

Fonoaudiólogo, docente do curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Paraíba. Professor dos Programas de Pós-graduação em Fonoaudiologia e Linguística da UFPB.

Publicado

2020-01-20

Como Citar

Vanderlei, T., Bandeira, R. N., Canuto, M. S. B., & Alves, G. A. dos S. (2020). Laserterapia de baixa potência e paralisia facial periférica: revisão integrativa da literatura. Terapia a laser e Paralisia de Bell. Distúrbios Da Comunicação, 31(4), 557–564. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2019v31i4p557-564

Edição

Seção

Artigos