Cinefilia, Cult Movies e o filme Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino

Autores

  • Marina Soler Jorge Departamento de História da Arte Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Unifesp

Palavras-chave:

cinefilia, cult movies, Quentin Tarantino

Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir as aproximações entre a cinefilia e os cult movies a partir de uma análise do filme Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino (2009). O amor cinéfilo, conforme surge nos anos 50 a partir da crítica dos Cahier du Cinéma, legitima filmes que correm à margem do gosto elevado francês e abraça obras até então considerados menores. Nesse processo, cria uma teoria e uma “política” que colocam um cinema B no rol das manifestações elevadas. O fenômenos dos cult movies também tenta a seu modo legitimar o “mau gosto”, desta vez a partir de práticas sociais que preferem antes cultuar o maldito do que inseri-lo entre os bens culturais elevados. Tarantino opera uma junção das duas formas de amor ao cinema, abraçando ao mesmo tempo a citação àquilo que é marginal e àquilo que é elevado, numa esvaziamento pós-moderno das fronteiras culturais.

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Biografia do Autor

Marina Soler Jorge, Departamento de História da Arte Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Unifesp

Doutora em Sociologia pela FFLCH - USP Professora Adjunta do Departamento de História da Arte da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Unifesp

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Publicado

2013-05-28

Edição

Seção

Artigos | Articles