<b>Rasa: estética e semiose na Ándia</b>

Autores

  • José Luiz Martinez

Resumo

Na Ándia, desde a antiguidade, a representação artí­stica é realizada pela conjugação das artes. Música vocal e instrumental, dança e teatro constituem uma unidade multimidiática englobada pelo termo sangita. Uma extensa literatura de tratados em sânscrito, assim como uma tradição milenar de debate acadêmico, discutem não apenas questões técnicas e normativas das artes, mas sobretudo a construção de significado e o processo de percepção estética. A teoria do rasa (sentimento, essência) é uma das contribuições indianas mais importantes nessa área. Neste artigo, intermeando uma visão panorâmica desse amplo campo de pesquisa, proponho algumas interpretações semióticas (de acordo com a teoria do signo de Charles Peirce) a respeito da teoria do rasa. Palavras-chave música, dança, teatro, Ándia, rasa, estética, semiótica, Peirce Abstract In India, for millenia, artistic representation is the result of the conjunction of arts. Vocal and instrumental music, dance and theater constitute a multimediatic unity, circumscribed by the term sangita. A vast literature of sanskrit treatises, as well as an ancient tradition of academic debate, discuss not only normative and technical questions in performing arts, but above all the ways of constructing meaning and the process of aesthetic perception. The theory of rasa (feeling, essence) is one of the most important Indian contributions to this area. In this article, permeating a panoramic view of this broad field of research, I propose a semiotic interpretation (according to the sign theory of Charles Peirce) of the rasa theory. Key words music, dance, theater, India, rasa, aesthetics, semiotics, Peirce

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Publicado

2007-02-16

Edição

Seção

Artigos | Articles