Entre agora e outrora: a escrita da história no cinema de Eduardo Coutinho

Autores

  • Cláudia Cardoso Mesquita Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

cinema documentário, Eduardo Coutinho, história, Cabra marcado para morrer, Peões

Resumo

A cinematografia contemporânea de Eduardo Coutinho é marcada pela centralidade da entrevista como forma dramática e pelo registro do encontro presente entre o diretor e os sujeitos filmados. “Arte do presente” (2002), na expressão de Consuelo Lins, esse cinema abriga, entretanto, um projeto mais raro, mas muito denso, de escrita da história. Propomos investigá-lo a partir do cotejo entre dois documentários históricos separados por 20 anos - Cabra marcado para morrer (1984) e Peões (2004) -, ensaiando ainda aproximações entre esta cinematografia e a concepção de história defendida por Walter Benjamin em suas teses (BENJAMIN apud LÖWY, 2015).

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Biografia do Autor

Cláudia Cardoso Mesquita, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora do Curso de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG. Doutora em Ciêncas da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Integra o grupo de pesquisa Poéticas da Experiência.

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Publicado

2015-11-12

Edição

Seção

Artigos | Articles