Alterações neurometabílicas avaliadas pela espetroscopia de massa em pacientes com esquizofrenia

Autores

  • Roberta Costa Vargas Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Carolina Oberg Ribeiro Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Jorge Henna Neto

Palavras-chave:

espectroscopia de massa, esquizofrenia, biomarcadores, hipocampo, núcleo caudado

Resumo

Introdução: Embora sejam observados mudanças do volume cerebral e níveis alterados de metabólitos na esquizofrenia em diversos Centros de Pesquisa (1) (2) (3), poucos estudos foram realizados em pacientes sul-americanos com esquizofrenia por meio do exame espectroscopia de ressonância magnética. Objetivos: investigar de forma abrangente estruturas cerebrais em uma amostra de pacientes que estavam em uso de antipsicóticos comparando-os ao grupo controle, formado por indivíduos saudáveis. Metodologia: foram comparados dois grupos de dez pacientes cada, sendo o primeiro com o diagnóstico de esquizofrenia e o segundo com indivíduos normais. Foram medidos metabólitos da região hipocampal e do núcleo caudado por meio de Ressonância Magnética de Espectroscopia de prótons em um único modelo voxel, utilizando uma aquisição automática da máquina. Os pacientes foram previamente entrevistados sob questionário SCID baseados nos critérios do DSM IV (4) e apenas os pacientes com diagnóstico de esquizofrenia foram incluídos. Eles estavam sob uso de diferentes antipsicóticos atípicos e foram estabilizados pelo menos durante 3 meses. Análises de variância (ANOVA) foi conduzido para analisar os dados demográficos e análises de co-variância (ANCOVA) foram realizados com nível metabólico como covariável para analisar os níveis de metabólitos no córtex frontal ventral lateral. Resultados: Nenhuma diferença foi encontrada em pacientes em comparação com os indivíduos saudáveis em termos de níveis de metabólitos creatina, fosfocreatina e NAA no hipocampo e núcleo caudado.