Paracoccidioidomicose: forma crônica cutânea

Autores

  • Carolina Daniela Ricci Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba (FCMS)
  • Caroliny Evangelista Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba (FCMS)
  • Bianca Caroline Alvim Tomaz Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba (FCMS)
  • Marcos Vinicius da Silva Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba (FCMS)
  • Maria Lourdes Peris Barbo Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba (FCMS)

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2018v20i1a12

Palavras-chave:

fungos mitospóricos, micoses, paracoccidioides, paracoccidioidomicose, diagnóstico.

Resumo

A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica frequente no Continente Americano, com maior incidência nos países da América Latina. No Brasil, as regiões sul, sudeste e centro-oeste são as que apresentam o maior número de casos. A PCM acomete, principalmente, a população masculina ligada às atividades agrícolas. A infecção, geralmente, ocorre pela inalação do fungo dimórfico, Paracoccidioides brasiliensis, que adquire a forma leveduriforme infectante. Dessa forma, os pulmões e as vias aéreas superiores são os primeiros locais acometidos. A disseminação pode ocorrer por via hematogênica ou linfática, com consequente instalação de focos quiescentes em diferentes órgãos e sistemas. Dessa maneira, a PCM pode ser classificada em forma aguda ou subaguda ou crônica, dependendo da sua evolução e quadro clínico. O presente trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico de paracoccidioidomicose forma crônica, com ênfase no diagnóstico diferencial e nas peculiaridades no comprometimento cutâneo da doença.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Carolina Daniela Ricci, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba (FCMS)

Acadêmica de Medicina da PUCSP/FCMS.

Caroliny Evangelista, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba (FCMS)

Acadêmica de Medicina da PUCSP/FCMS.

Bianca Caroline Alvim Tomaz, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba (FCMS)

Acadêmica de Medicina da PUCSP/FCMS.

Marcos Vinicius da Silva, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba (FCMS)

Professor Associado de Infectologia do Departamento de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/PUCSP.

Médico Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

Maria Lourdes Peris Barbo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba (FCMS)

Professora Associada de Patologia do Departamento de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/PUCSP

Referências

Marques SA, Camargo RMP, Cortez DB, Marques MEA, Lastória JC. Paracoccidioidomicose: frequência, morfologia e patogênese de lesões tegumentares. An Bras Dermatol. 2007;82(5):411-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962007000500003

Fortes MRP, Miot HA, Kurokawa CS, Marques MEA, Marques SA. Imunologia da paracoccidioidomicose. An Bras Dermatol. 2011;86(3):516-24. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962011000300014

Costa MAB, Carvalho TN, Araújo Júnior CR, Borba AOC, Veloso GA, Teixeira K. Manifestações extrapulmonares da paracoccidioidomicose. Radiol Bras. 2005;38(1):45-52. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842005000100010

Shikanai-Yasuda MA, Telles Filho FQ, Mendes RP, Colombo AL, Moretti ML. Consenso em paracoccidioidomicose. Rev Soc Bras Med Trop. 2006;39(3):297-310. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822006000300017

Montenegro MR. Formas clínicas da paracoccidioidomicose. Rev Inst Med Trop São Paulo. 1986;28(3):203-4. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0036-46651986000300012

Junqueira FM. Perfil dos pacientes com paracoccidioidomicose e comparação dos tratamentos realizados no Conjunto Hospitalar de Sorocaba – SP [dissertação]. Sorocaba: UNISO Universidade de Sorocaba; 2011.

Vieira T, Martinez R, Ferreira CM, Cardoso JA, Falcão GGVSC, Farias JG. Lesões de paracoccidioidomicose acometendo tecido cutâneo e mucosa bucal: relato de caso clínico. Rev Bahiana Odontol. 2013;4(1):54-64. DOI: http://dx.doi.org/10.17267/2238-2720revbahianaodonto.v4i1.135

Trad HS, Trad CS, Elias Junior J, Muglia VF. Revisão radiológica de 173 casos consecutivos de paracoccidioidomicose. Radiol Bras. 2006;39(3):175-9. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842006000300005

Gomes E, Wingeter MA, Svidzinski TIE. Dissociação clínico-radiológica nas manifestações pulmonares da paracoccidioidomicosercia. Rev Soc Bras Med Trop. 2008;41(5):454-8. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822008000500004

Bisinelli JC, Telles FQ, A. Sobrinho J, Rapoport A. Manifestações estomatológicas da paracoccidioidomicose. Rev Bras Otorrinolaringol. 2001;67(5):683-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72992001000500013

Pedroso VSP, Vilela MDC, Pedroso ERP, Teixeira AL. Paracoccidioidomicose com comprometimento do sistema nervoso central: revisão sistemática da literatura. Rev Soc Bras Med Trop. 2009;42(6):691-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822009000600016

Downloads

Publicado

2018-04-27

Como Citar

1.
Ricci CD, Evangelista C, Tomaz BCA, Silva MV da, Barbo MLP. Paracoccidioidomicose: forma crônica cutânea. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 27º de abril de 2018 [citado 28º de março de 2024];20(1):51-4. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/29365

Edição

Seção

Relato de Caso