Hamartoma de músculo liso

Autores

  • Cassiano Tamura Vieira Gomes Docente, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Tatiane Benini Residente, Clínica médica, FCMS/PUC-SP
  • Yuri Gurfinkel Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Rafael Augustus Mileo Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Thais Carvalho Barboza Residente, Clínica médica, FCMS/PUC-SP

Palavras-chave:

hamartoma, músculo liso, malformação benigna

Resumo

Introdução: O hamartoma de músculo liso (HML) é uma malformação cutânea benigna e pouco frequente, caracterizada pela proliferação de fibras de músculo liso na derme, podendo ser congênito ou adquirido. Quanto a morfologia, descreve-se como placa de consistência firme ou elástica com elevações papulares, de coloração variada. A histopatologia se caracteriza por presença de múltiplas fibras musculares lisas, bem diferenciadas que seguem diferentes direções, dispostas aleatoriamente na derme superficial ou profunda. A intervenção terapêutica não é necessária, sendo indicada para melhora estética. Objetivo: Relatar um caso de hamartoma de músculo liso em paciente atendida no Ambulatório de Dermatologia do Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Metodologia: Avaliação clínica da paciente em questão, revisão de prontuário e de literatura relacionada ao tema exposto. Relato de caso: L.S.P., 50 anos, sexo feminino, branca, apresenta múltiplas pápulas acastanhadas, pruriginosas, bem delimitadas em região abdominal e dorsal à direita, há aproximadamente 5 anos, que aumentaram em tamanho e número. Realizada biópsia de lesão, cujo exame histopatológico demonstrou presença de feixes de musculatura lisa na derme reticular distribuídas ao acaso e entremeadas por colágeno, sugestivo de hamartoma de músculo liso. Realizado tratamento com crioterapia nas lesões, com melhora na aparência das mesmas, sendo que a paciente permanece em acompanhamento no ambulatório de Dermatologia. Conclusão: O HML apresenta características clínicas e histopatológicas que permitem a diferenciação em relação a outras dermatoses. Como há boa evolução clínica, não se associar com manifestações sistêmicas e não ter potencial de malignização não é necessária intervenção terapêutica.

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Publicado

2016-10-07

Como Citar

1.
Gomes CTV, Benini T, Gurfinkel Y, Mileo RA, Barboza TC. Hamartoma de músculo liso. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 7º de outubro de 2016 [citado 19º de abril de 2024];18(Supl.):54. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/29777