Por que ler e escrever são atos políticos? A literatura marginal periférica para além das representações

Autores

  • Jailton Farias da Silva Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Palavras-chave:

Acontecimento, Literatura, Agenciamento, Periferia, Sujeito periférico

Resumo

Diante dos conflitos derivados da emergência de publicações atreladas ao qualificativo “marginal” e “periférico” na perspectiva literária procuraremos refletir sobre as implicações políticas das enunciações produzidas a partir desse encontro. Objetivamos registrar o deslocamento que a emergência desse fenômeno literário provoca no enunciado periferia e a subjetivação a ela atrelada. A questão que se coloca é como a literatura marginal periférica se constitui enquanto produção de saber? Quais as fissuras que esse saber insurgente produz no saber estabelecido sobre a periferia e a subjetivação a ela atrelada, o sujeito periférico? Pretende-se estabelecer uma perspectiva analítica que nos possibilite tratar os textos, em sua operação, como acontecimentos políticos e não como um lócus de representação de disputas políticas que operariam em outro plano. Em outras palavras, situaremos a escrita e a leitura como agenciamentos que se conectam e articulam a outros agenciamentos possibilitando a criação de novos possíveis, assim como a acolmatação à modos de vida e valores estabelecidos. 

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Biografia do Autor

Jailton Farias da Silva, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Mestrando em Ciências Sociais pelo PEPGCSO (PUC-SP) desenvolvendo pesquisa sobre arte e política.

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Publicado

2017-03-19