O oco. ritmo, timbre e círculo

Autores

  • Ricardo Urquizas Campello Pontifícia Universidade Católica

Palavras-chave:

Didgeridoo. Caos. Ritmo. Timbre. Intensidade

Resumo

O artigo a seguir discute algumas implicações estéticas de um instrumento musical de sopro proveniente das regiões norte e central da Austrália, confrontando suas propriedades rítmicas e timbrísticas com problematizações e conceitos lançados por Gilles Deleuze e Félix Guattari. Conhecido no Ocidente pela prosopopéia didgeridoo, o instrumento consiste em um longo tronco de madeira corroído em seu interior pela ação de cupins. Este texto discute a abertura de possibilidades gerada pela relação entre o instrumento e o tocador, lançando mão das noções de intensidade, deriva e desterritorialização, propostas por Deleuze e Guattari, bem como à possível conexão entre o dentro e o fora ocasionada pela prática do didgeridoo em suas diferentes dimensões de escuta e toque.

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Biografia do Autor

Ricardo Urquizas Campello, Pontifícia Universidade Católica

Doutorando em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) e bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

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Publicado

2017-03-19