Desvantagem vocal de pacientes disfônicos pré e pós-terapia fonoaudiológica em grupo

Autores

  • Vanessa Evellin Fernandes Isidro Gomes Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - PB, Brasil
  • Ingrid Jessie Freitas Coutinho França Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - PB, Brasil
  • Emanuelle Sintya Santos Santana do Nascimento Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - PB, Brasil
  • Maria Fabiana Bonfim Lima-Silva Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - PB, Brasil
  • Anna Alice Figueirêdo de Almeida Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - PB, Brasil

Palavras-chave:

voz, disfonia, autoavaliação, fonoterapia, treinamento da voz, processos grupais

Resumo

Introdução: A terapia em grupo é vista como educativa e potencialmente efetiva. Objetivo: Avaliar a desvantagem vocal pré e pós-terapia fonoaudiológica em grupo para pacientes disfônicos, bem como associar a desvantagem vocal pós-terapia às variáveis: sexo, uso profissional da voz e diagnóstico laríngeo. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa de intervenção com 50 pacientes disfônicos, de ambos os sexos, com média de 45,43 anos. O protocolo Índice de Desvantagem Vocal (IDV) foi aplicado no primeiro e no último encontro da intervenção. A terapia foi realizada em oito encontros semanais, tendo como foco a abordagem eclética. Realizou-se estatística descritiva e inferencial a partir do teste t de Student para comparar os momentos, e Qui-quadrado para verificar associação entre variáveis independentes com o IDV Total pós-terapia. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino e não fazia uso profissional da voz. Houve maior predomínio de pacientes com diagnóstico de lesão na porção membranosa da prega vocal. Ao comparar os domínios do IDV no momento pré e pós-terapia em grupo, nota-se uma diminuição dos escores totais e dos domínios emocional e orgânico do instrumento, porém esta redução não foi estaticamente significante. Quando realizada associação entre o escore total IDV pós-terapia com as variáveis: sexo, uso profissional da voz e diagnóstico laríngeo, observou-se significância em todas essas associações. Conclusão: Não houve redução significante dos valores dos domínios do IDV pós-terapia em grupo. A diminuição desses valores mostrou-se influenciada pelo sexo, uso profissional da voz e diagnóstico laríngeo dos pacientes.

 

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Biografia do Autor

Vanessa Evellin Fernandes Isidro Gomes, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - PB, Brasil

Aluna de Graduação do curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Bolsista do Programa de Iniciação Científica do CNPq/UFPB

Ingrid Jessie Freitas Coutinho França, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - PB, Brasil

Aluna de Graduação do curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Voluntária do Programa de Iniciação Científica da UFPB

Emanuelle Sintya Santos Santana do Nascimento, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - PB, Brasil

Aluna de Graduação do curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Voluntária do Programa de Iniciação Científica da UFPB

Maria Fabiana Bonfim Lima-Silva, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - PB, Brasil

Possui graduação em Fonoaudiologia pelo Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ (2003). ESPECIALISTA EM VOZ pela COGEAE e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP (2005). Concluiu o aperfeiçoamento em fonoaudiologia clínica e hospitalar no Hospital da Beneficência Portuguesa em São Paulo (2007). MESTRE em Fonoaudiologia pela PUCSP em 2008 (Bolsa CNPq). DOUTORA em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem - LAEL PUCSP em 2012 (Bolsa CNPq). Atualmente PROFESSORA ADJUNTO Nível II do Curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Paraíba - UFPB. Professora do Programa de Pós-Graduação em Linguística - PROLING da UFPB. Participante do Grupo de Pesquisa Laboratório Integrado de Estudos da Voz (LIEV- UFPB) e do Grupo de Pesquisa Estudo sobre a fala (LAEL - PUCSP).

Anna Alice Figueirêdo de Almeida, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - PB, Brasil

Possui graduação em Fonoaudiologia pelo Centro Universitário de João Pessoa UNIPÊ (2001), especialização em Comunicação e Voz pela Universidade de São Paulo USP (2003), especialização em Voz pelo Centro de Estudos da Voz CEV (2005), Mestrado Acadêmico em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP (2005) e Doutorado em Ciências (Psicobiologia) pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Atualmente é Professora Adjunto IV do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Docente do Programa de Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde; e Programa de Pós-graduação em Neurociências Cognitiva e Comportamento. É líder dos grupos do CNPq: Laboratório Integrado de Estudos da Voz (LIEV) e do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Comunicação e Interdisciplinaridade (NEPCI/UFPB). Tem experiência na área de Fonoaudiologia e Medicina Comportamental. Atuando principalmente nos seguintes temas: Fonoaudiologia, Comunicação, Voz, Comportamento e Ansiedade.

Publicado

2016-07-06

Como Citar

Gomes, V. E. F. I., França, I. J. F. C., Nascimento, E. S. S. S. do, Lima-Silva, M. F. B., & Almeida, A. A. F. de. (2016). Desvantagem vocal de pacientes disfônicos pré e pós-terapia fonoaudiológica em grupo. Distúrbios Da Comunicação, 28(2). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/26408

Edição

Seção

Artigos