LITURGIA E QUESTÕES PASTORAIS: CONTROVÉRSIAS SOBRE RITOS E CAMINHOS DE UNIDADE

Autores

  • Marcelo Magno Rocha Nascimento INEP - DAES - Pesquisador-Tecnologista Centro Universitário Projeção - Escola de Negócios - Professor Uniplan - Professor Banco do Brasil - DITEC - Analista de TI http://orcid.org/0000-0002-1248-4300

DOI:

https://doi.org/10.23925/2177-952X.2017v11i20p144-156

Palavras-chave:

Liturgia, ritos, formação litúrgica, ações

Resumo

Neste trabalho objetivou-se a realização de investigação bibliográfica e documental em uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa na coleta e na análise dos dados, através de consultas a sites e documentos de diversos grupos, pastorais e institutos, sistematizando compreensões litúrgicas e sua espiritualidade, verificando divergências e convergências e produzindo considerações fundamentais para aspectos litúrgicos e da teologia e prática pastorais, no sentido de contribuir para a práxis da missão integral das comunidades. Os cultos e celebrações religiosas em diversas igrejas e denominações possuem determinados ritos e ações que lhes dão características próprias de forma a permitir que os seus membros possam vivenciar sua fé no espaço celebrativo seja das igrejas seja em espaços abertos, a esse conjunto se dá o nome de liturgia. A liturgia dita tridentina, enquanto práxis celebrativa, é eminentemente centrada no clero. Pela língua litúrgica assumida tornou-se distante do entendimento pleno da maior parte dos fieis. A grande massa dos católicos não conseguia se conectar profundamente com aquilo que se celebrava em seus templos. Com a abertura do Concílio Vaticano II e as discussões realizadas sob a sua égide, sob o funcionamento das sessões que se seguiram, houve um repensar também que buscasse dar conta dos reclamos e reinvindicações das igrejas locais quanto aos diversos aspectos de uma liturgia que fosse mais participativa. Há um conjunto de tensões entre aqueles que permaneceram a favor do rito anterior, denominado rito tridentino, e os que estão de acordo com seguir o rito definido após o Concílio Vaticano II, ambos com uso permitido pela Santa Sé. Notadas diferenças entre os ritos, bem como das compreensões teológicas e espirituais alegadas, percebe-se as divergências não estão no fundamento da questão propriamente dita, pois que se observarmos não a letra, mas o espírito da lex orandi (normas emanadas sobre liturgia), tanto um quanto o outro possui os mesmos requisitos para a celebração do mistério que é pleno das dimensões de sacrifício, este de cunho profundamente catequético, e de ceia, quando Cristo se presentifica enquanto dom sacrificial e alimento de esperança. Verifica-se que na âmago da celeuma está a necessária formação litúrgica que influencia em uma participação efetiva em qualquer dos ritos quando utilizado nas celebrações.

Biografia do Autor

Marcelo Magno Rocha Nascimento, INEP - DAES - Pesquisador-Tecnologista Centro Universitário Projeção - Escola de Negócios - Professor Uniplan - Professor Banco do Brasil - DITEC - Analista de TI

Universidad Leonardo da Vinci - Doutorado em Ciências da Educação

Universidade de Brasília - Instituto de Psicologia - Departamento de Psicologia do Trabalho - Mestrado

Escola Superior Aberta do Brasil - Psicopedagogia - Especialização

Escola Superior Aberta do Brasil - Redes de Computadores - Especialização

Escola Superior Aberta do Brasil - Gestão Bancária e Finanças Corporativas - Especialização

Centro Universitário da Grande Dourados - Teologia - Bacharelado

Faculdade Entre Rios do Piauí - Filosofia - LicenciaturaInstituto de Ensino Superior e Formação Avançada de Vitória - Administração - Bacharelado   

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Publicado

2018-02-15

Edição

Seção

ARTIGOS