Identidade do mal em Húmus: dialética entre ser e não-ser

Autores

  • Luzia Aparecida Berloffa Tofalini Universidade Estadual de Maringá – Paraná

DOI:

https://doi.org/10.19143/2236-9937.2016v1n2p144-160

Resumo

Na prosa lírica de Húmus, obra prima do escritor português Raul Germano Brandão, a realidade do mundo é absurda e a vida, acabando na morte, remete para o nada e vale apenas pelo sonho. O sofrimento, a dor, e a morte são fatores determinantes aos quais é impossível fugir. O narrador-personagem questiona, mas a solidão persiste e o Absoluto fecha-se no silêncio. Oscilando entre ser e não-ser, o sujeito não obtém respostas conclusivas para o drama de sua própria finitude. A personagem-narrador não aceita a ideia de sua própria desintegração. Húmus pretende ver o homem na sua totalidade, no seu absoluto: não somente o homem natural, mas sobretudo o homem abstrato e metafísico.
Palavras-chave: romance lírico; metafísica; mal.

Biografia do Autor

Luzia Aparecida Berloffa Tofalini, Universidade Estadual de Maringá – Paraná

Doutora em Letras e professora do Programa de Pós-Graduação em Letras, da Universidade Estadual de Maringá – Paraná - Brasil. Concentra seus estudos nas linhas de pesquisa: Literatura e Historicidade; e Literatura e Construção de Identidades. Email: luziatofalini@bol.com.br.

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Publicado

2011-12-15

Como Citar

Tofalini, L. A. B. (2011). Identidade do mal em Húmus: dialética entre ser e não-ser. TEOLITERARIA - Revista De Literaturas E Teologias, 1(2), 144–160. https://doi.org/10.19143/2236-9937.2016v1n2p144-160