A hegemonia na mesa de negociação permanente do Sistema Único de Saúde: uma análise a partir dos pressupostos de Gramsci

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/ls.v23i42.47433

Palavras-chave:

Trabalhadores da Saúde, Negociação Coletiva, Governo, Consenso

Resumo

As contribuições da teoria política de Gramsci se aplicam ao debate do movimento contemporâneo dos trabalhadores da saúde, no bojo da Mesa de Negociação Permanente do Sistema Único de Saúde, institucionalizada como espaço de exercício da democracia nas relações de trabalho na área da saúde.  As fontes utilizadas são Regimento de regulamentação da Mesa Nacional, os Cadernos do Cárcere, de Antônio Gramsci, e obras de autores contemporâneos que fazem releitura dos escritos deste pensador. O texto dialoga com o conceito de hegemonia em si, a compreensão dos agentes de hegemonia na Mesa, os sindicatos e partidos enquanto estruturas sociais e a correlação de forças entre governo e trabalhadores na mesa de negociação. Conclui-se que a Mesa, enquanto espaço das relações de trabalho entre governo e classe trabalhadora, é uma das formas de explorar aspectos relevantes das relações de poder que, se compreendidas dialeticamente, abrem espaço para avanços numa perspectiva democrática, como nos ensina Gramsci.

Biografia do Autor

Maria Carlota de Rezende Coelho, Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória-ES

Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora do Programa de Mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória-ES, Brasil.

Silvia Moreira Trugilho, Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória-ES

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo. Professora do Mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória-ES,

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Publicado

2019-06-30

Como Citar

Coelho, M. C. de R., & Trugilho, S. M. (2019). A hegemonia na mesa de negociação permanente do Sistema Único de Saúde: uma análise a partir dos pressupostos de Gramsci. Lutas Sociais, 23(42), 54–68. https://doi.org/10.23925/ls.v23i42.47433