A TEOLOGIA CONFESSANTE DE AGOSTINHO A PARTIR DAS RELAÇÕES ENTRE FÉ E RAZÃO, NO PROÊMIO DAS CONFISSÕES

Autores

  • Cauê Ribeiro Fogaça Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.23925/2177-952X.2018v12i22p19-30

Palavras-chave:

Agostinho, Teologia, Confissões, Fé, Razão, Ciência

Resumo

O estatuto da teologia como ciência é controverso. Há anos vem sendo questionada qual é sua tarefa e como um estudo pode ser científico, partindo de um dado revelado, e, portanto, dogmático. A teologia cristã baseia seu discurso nos escritos bíblicos e nas interpretações dos chamados Padres da Igreja. Sendo Santo Agostinho um nome forte na patrística latina, este trabalho deter-se-á sobre a tarefa da teologia, conforme seu pensamento, especialmente trabalhado a partir das constantes relações e discussões sobre a fé e a razão. O ponto de partida deste trabalho é o proêmio de sua obra mais conhecida, Confissões, donde explicitar-se-á como o ato confessional é o modo teológico agostiniano, desejoso pela Verdade, que, em última análise, é Deus. Por fim, entende-se trazer à tona, mais uma vez, a luz patrológica diante da recente necessidade de postular o estatuto epistêmico da teologia, como ciência acerca do divino.

Biografia do Autor

Cauê Ribeiro Fogaça, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Bacharel em Filosofia pela Faculdade de São Bento de São Paulo, com trabalho de conclusão de curso na área da filosofia patrística. Atualmente, graduando no Bacharelado em Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

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Publicado

2019-01-09

Edição

Seção

ARTIGOS