TESTEMUNHO E A POLÍTICA DA MEMÓRIA: O TEMPO DEPOIS DAS CATÁSTROFES

Autores

  • Márcio Seligmann-Silva

Resumo

O trabalho enfoca diferentes aspectos do conceito de testemunho. Ele parte da noção de testemunho (martus, martur-) tal como ela pode ser lida na Orestéia de Ésquilo, no autor de Ad Herennium, em Freud e, criticamente, em Walter Benjamin. Aqui encontramos o testemunho como testis, atestação da “verdade” via visualidade. O segundo modelo de testemunho estudado é mais “auricular”, centra-se no próprio evento do testemunhar e trata dos seus limites e da sua necessidade. Apresentam-se ainda as diferenças entre a noção de testemunho, no contexto dos estudos da Shoah, por outro lado, dentro da teoria da literatura de “testimonio” na Hispano-América.

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Publicado

2009-12-03

Como Citar

Seligmann-Silva, M. (2009). TESTEMUNHO E A POLÍTICA DA MEMÓRIA: O TEMPO DEPOIS DAS CATÁSTROFES. Projeto História : Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História, 30(1). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/2255