“ESTADOS DE PAZ” E “ESTADOS DE GUERRA” – NEGOCIAÇÃO E CONFLITO NA AMÉRICA PORTUGUESA (SÉCULOS XVI E XVII)

Autores

  • Eliane Cristina Deckmann Fleck

Resumo

As narrativas dos cronistas coloniais alternam referências a “estados de paz e quietação” e “estados de guerra e inquietação”, descrevendo os indígenas ora como “folgazões e muito alegres”, ora como agressivos e belicosos. Apesar de a tensão e a violência terem sido constantes durante os longos anos de implantação dos modelos catequéticos e de colonização, as relações que se estabeleceram entre indígenas, missionários e colonizadores foram também significativamente determinadas pelos seus interesses na aproximação, no aprofundamento das relações de troca e no estabelecimento de acordos de guerra e paz. Ao procedermos a uma releitura das narrativas produzidas pelo jesuíta José de Anchieta, pelo calvinista Jean de Léry e pelo capuchinho Claude D’Abbeville, consideramos o contexto e a época em que foram observados e relatados os “estados de paz” e os “estados de guerra”, bem como a natureza e a intenção dos registros feitos por esses três cronistas.

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Publicado

2009-12-03

Como Citar

Fleck, E. C. D. (2009). “ESTADOS DE PAZ” E “ESTADOS DE GUERRA” – NEGOCIAÇÃO E CONFLITO NA AMÉRICA PORTUGUESA (SÉCULOS XVI E XVII). Projeto História : Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História, 31(2). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/2322

Edição

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Artigos