Entre resistência e resignação – as atividades políticas do exílio de língua alemã no Brasil, 1933-1945

Autores

  • Marlen Eckl Pesquisadora sênior do Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação/Universidade de São Paulo (LEER/USP)

Palavras-chave:

refugiados do nazismo (1933-1945), exílio, antifascismo, governo Vargas.

Resumo

A proibição de atividades políticas por parte de estrangeiros, promulgada em 1938, tornou quase impossível para os refugiados do nazismo engajarem-se politicamente. Não obstante, formaram-se grupos políticos sob a direção de artistas e intelectuais em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, sendo círculos informais que permaneceram sem reconhecimento por parte do governo brasileiro. Justamente por essa razão, dependiam do apoio dos companheiros de luta do exterior como p.e. o grupo Das Andere Deutschland - La Otra Alemania, atuando em Buenos Aires, ao qual alguns dos grupamentos se associaram em termos de organização. Embora relativamente sem influência, os grupos políticos do exílio de língua alemã no Brasil eram um sinal importante que ajudou a manter e fortalecer a fé e a luta para uma Alemanha livre, uma Alemanha antifascista apesar das circunstâncias adversas

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Publicado

2015-12-14

Como Citar

Eckl, M. (2015). Entre resistência e resignação – as atividades políticas do exílio de língua alemã no Brasil, 1933-1945. Projeto História : Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História, 53. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/23974