A esquerda brasileira exilada e o feminismo: A atuação política das exiladas brasileiras no Chile e na França (1968-1979)

Autores

  • Teresa C Schneider Marques Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

exiladas, militância, ditadura, feminismo

Resumo

As mulheres passaram a atuar na luta contra a ditadura militar brasileira através do movimento estudantil, sendo que muitas aderiram ao projeto socialista e à luta armada. Atingidas pela repressão assim como os demais militantes de esquerda no período, elas ajudaram a compor a segunda geração de exilados brasileiros, que começou a deixar o país após 1968 e se concentrou primeiramente no Chile, e após o golpe de 1973, na França. A pesquisa documental indicou que a defesa do projeto socialista foi a principal bandeira das exiladas no Chile, enquanto que na França, o feminismo, a anistia e outras bandeiras democráticas, passaram a serem defendidas pelas brasileiras. Dessa forma, o presente artigo analisa de que maneira o contexto e as redes de solidariedade influenciaram as ideias políticas e as formas de ação das militantes brasileiras no exílio.

Biografia do Autor

Teresa C Schneider Marques, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora adjunta do programa de pós-graduação em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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Publicado

2015-12-10

Como Citar

Marques, T. C. S. (2015). A esquerda brasileira exilada e o feminismo: A atuação política das exiladas brasileiras no Chile e na França (1968-1979). Projeto História : Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História, 52. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/24107