FRONTEIRAS E IDENTIDADES: os povos indígenas na tríplice fronteira Brasil-Bolívia-Peru

Autores

  • Rinaldo S. V. Arruda

Palavras-chave:

Fronteiras, Povos Indígenas, Identidade, Relações Internacionais.

Resumo

Essa comunicação versa sobre as vicissitudes dos povos hoje conhecidos como Manchineri e Jaminawa, habitantes das regiões fronteiriças do departamento de Pando, na Bolívia, Madre de Dios no Peru e do estado do Acre no Brasil. Procura traçar suas conexões e pertinências histórico-identitárias como povos de filiação linguístico-cultural Arawak e Pano, apontar o processo de seu envolvimento pela expansão das sociedades nacionais da Bolívia, Peru e Brasil, impulsionadas pela exploração da borracha na região e, finalmente, mostrar como sua atual definição político-identitária e suas condições de vida foram conformadas por estes processos. Mas, ainda que conformados por esse envolvimento e pelas normatizações dos Estados nacionais que repartiram seu território em fronteiras nacionais, impondo os marcos “legítimos” para a vida de seus habitantes, apontamos como intentam instrumentalizar esses parâmetros legais e socioculturais que procuram submetê-los. d’água que demarcam as fronteiras entre esses países.

Biografia do Autor

Rinaldo S. V. Arruda

Doutor e Professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Coordenador do Núcleo de Estudos de Etnologia Indígena, Meio Ambiente e Populações Tradicionais.

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Como Citar

Arruda, R. S. V. (2011). FRONTEIRAS E IDENTIDADES: os povos indígenas na tríplice fronteira Brasil-Bolívia-Peru. Projeto História : Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História, 39. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/5840