O ÍNDIO COMO METÁFORA: POLÍTICA, MODERNISMO E HISTORIOGRAFIA NA AMAZÔNIA NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX

Autores

  • Aldrin Moura de Figueiredo

Palavras-chave:

Curt Nimuendaju (1883-1945), Jorge Hurley (1898-1953), política indigenista, operação historiográfica, identidade nacional

Resumo

O artigo procura analisar a constituição de uma política indigenista na Amazônia dos anos 20. Tomando como ponto de partida algumas notícias veiculadas na imprensa da época, este trabalho pretende discutir a manipulação das imagens sobre os índios, especialmente aquelas relativas aos Urubu-Kaapor e aos Tembé que, na época estavam em processo de pacificação. Por trás dessas simples notícias estavam as polêmicas sobre o destino dos índios da região, principalmente nos debates entre o etnólogo alemão Curt Nimuendaju e o intelectual paraense Jorge Hurley e que, no fundo, ampliavam-se para uma reflexão política e uma operação historiográfica sobre identidade nacional e o futuro da formação social brasileira.

Biografia do Autor

Aldrin Moura de Figueiredo

Doutor e Professor da Universidade Federal do Pará. Este artigo é parte de uma pesquisa mais ampla sobre história intelectual do modernismo na Amazônia que desenvolvo na UFPA, com auxílio do CNPq.

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Como Citar

Figueiredo, A. M. de. (2011). O ÍNDIO COMO METÁFORA: POLÍTICA, MODERNISMO E HISTORIOGRAFIA NA AMAZÔNIA NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX. Projeto História : Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História, 41. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/6543