As mil e uma noites – sobre quantas noites cabem na luz de um projetor

Autores

  • Gustavo Chataignier PUC-RIO

DOI:

https://doi.org/10.23925/poliética.v6i1.40131

Palavras-chave:

Estética, Cinema contemporâneo, Temporalidade, Walter Benjamin, Jacques Rancière

Resumo

O texto analisa o filme “As mil e uma noites”, do cineasta português Miguel Gomes (2015), sobretudo o primeiro dos seus três episódios, intitulado “O inquieto”. A abordagem é estética na medida em que aponta para a formação histórica dos sentidos por meio da apresentação de formas – e aqui, notadamente, das imagens em movimento acompanhadas por trilha sonora. Mostrar seu tempo, então, não consiste em fazer referência a algo exterior ao desenrolar da obra, mas antes, na recriação fílmica. Tal “método”, por assim dizer, foi por nós batizado de “princípio Sherazade”, colado ao espírito do filme e à ideia crítica de origem no Benjamin do drama barroco.

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Biografia do Autor

Gustavo Chataignier, PUC-RIO

Professor do departamento de comunicação social da PUC-Rio. Doutor em filosofia e pesquisador associado ao departamento de filosofia da Université de Paris VIII. Vice-líder do NuFFC (Núcleo de Filosofia Francesa Contemporânea).

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Publicado

2018-11-19

Edição

Seção

Artigos