Lipodistrofia e a síndrome da imunodeficiência adquirida
Autores
Vanessa Barsotti
CCMB/PUC-SP
Carolina Reis Sgarbi
CCMB/PUC-SP
Pauline Feliz Benedito Moreno
CCMB/PUC-SP
Anna Carolina Simões Miotto
CCMB/PUC-SP
Fernando José Góes Ruiz
CCMB/PUC-SP
Palavras-chave:
lipodistrofia, síndrome da imunodeficiência adquirida
Resumo
A introdução da Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART) - terapia anti-retroviral fortemente ativa - vem reduzindo a morbidade e a mortalidade em pacientes com AIDS. Entretanto, tratamentos prolongados, com combinações de drogas, são de difícil manutenção devido à má adesão e aos efeitos colaterais. O tratamento com anti-retrovirais, especialmente os inibidores da protease, fez surgir uma síndrome caracterizada por redistribuição anormal da gordura corporal, alterações no metabolismo glicêmico, resistência insulínica e dislipidemia, chamada de síndrome lipodistrófica do HIV (SLHIV). Atualmente, não existe nenhum consenso para prevenção ou tratamento da síndrome cuja causa permanece desconhecida. Esta revisão enfatiza os achados clínicos e os dados da literatura sobre a SLHIV, pois melhor entendimento desta síndrome por infectologistas, cardiologistas e endocrinologistas é essencial para o manejo da doença.