Tornar-se residente aprendendo a ser adulto: necessidades na formação médica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2019v21i4a5

Palavras-chave:

internato e residência, educação médica, capacitação profissional, corpo clínico hospitalar, identificação (psicologia)

Resumo

Objetivo: Este estudo se propõe a analisar motivações, aprendizagens, sentimentos e necessidades dos médicos residentes de Clínica Médica que atuam em um hospital municipal. Métodos: Trata-se de um estudo de fundo qualitativo, que tem como propósito avaliar, apreciar e estimar os propósitos, objetivos e planos dos médicos que optam por essa especialização por meio da análise de seus discursos. Resultados: Apesar da extensa formação médica, os médicos residentes não se sentem seguros em ter a responsabilização de situações relativas às moléstias e enfermidades dos pacientes, tendo de traçar condutas e atitudes sem a segurança devida para a sua realização. Eles se referem a um estado de não finalização, de não preparação, de pouca capacidade de realização de suas atividades e de inefetividade em suas ações de interpretação dos achados, diagnóstico, tratamento e abordagem. Utilizam a residência médica como ferramenta para superação e enfrentamento, traçando alternativas para expansão dos limites. Conclusões: Refletir acerca dessas necessidades e motivações permite desenvolver e conhecer estratégias para melhor entendimento e desenvolvimento das questões a respeito da residência médica e sobre a formação em Medicina no Brasil.

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Publicado

2020-05-29

Como Citar

1.
Silva TB da, Fonseca ABC da. Tornar-se residente aprendendo a ser adulto: necessidades na formação médica. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 29º de maio de 2020 [citado 19º de abril de 2024];21(4):165-9. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/41502

Edição

Seção

Artigo Original