A IMAGEM DO ÍNDIO NA CÂMERA DO VÍDEO

Autores

  • Orlando Garcia Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

Resumo

Neste artigo analisamos os movimentos rítmicos da dança indígena, a partir de imagens produzidas pela câmera de filmagem da série documentária XINGU, realizada pelo jornalista Washington Novaes. Nossa hipótese é de que as imagens representam subjetivamente a comunicação dos corpos com o ambiente, podendo adquirir vários significados afinados, ou não, com o interesse da produção. Selecionamos esse recorte para estudarmos a relação midiática entre a produção fílmica e um “elenco” de índios. É nosso objetivo mostrar o movimento do corpo indígena em função da câmara no ombro e da produção/edição. Captados pelas câmeras de filmagens esses movimentos nos permitirão identificar o papel que a dança exerce no desenvolvimento social da cultura indígena e a indagar sobre como e com que intenção o processo de filmagem se apropria e lida com alguns elementos dessa cultura.

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Biografia do Autor

Orlando Garcia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

Sou Mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), Pós-Graduado em História, Sociedade e Cultura (PUC-SP) e Graduado em História (FAI). Como membro do Grupo de Pesquisa CNPQ-PUC-SP: Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem, pesquiso a cultura indígena e suas conexões culturais e mestiças com a produção midiática (televisiva e cinematográfica); tenho experiência na docência, como professor de História no Ensino Médio e Superior), há 22 anos.

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Publicado

2017-02-06

Edição

Seção

Artigos