Quando prolixidade é arte: entendendo os romances francófonos africanos de Ahmadou Kourouma

Autores

  • Foara Das Gupta Adhikari The English and Foreign Languages University

Palavras-chave:

Dialogismo, Prolixidade, Polêmica velada, Pós-colonial

Resumo

A ficção de Ahmadou Kourouma, escritor africano da Costa do Marfim, tem constituído um desafio para os críticos, sobretudo pelo intenso uso do registro, do léxico e do ritmo africanos com o escopo de criar um novo idioma francês através do malinkê, língua materna do autor. Embora a linguagem seja central para o entendimento da literatura francófona, a abordagem crítica tradicional tem dado pouca ênfase a esses romances de um ponto de vista linguístico. Propondo que a crítica literária limitada à reflexão isolada de parâmetros contextuais ou textuais ignora a dimensão criativa da arte no romance, este trabalho busca adotar a poética do dialogismo de Bakhtin na leitura do romance Alá e as crianças-soldados, de Kourouma, para compreender o princípio (de linha dialógica) que anima e articula todo o trabalho.

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Biografia do Autor

Foara Das Gupta Adhikari, The English and Foreign Languages University

PhD in French and Francophone Literature from English and Foreign Languages University (formerly Centre of Foreign Languages Institute), Hyderabad, India

Publicado

2015-04-30

Como Citar

Adhikari, F. D. G. (2015). Quando prolixidade é arte: entendendo os romances francófonos africanos de Ahmadou Kourouma. Bakhtiniana. Revista De Estudos Do Discurso, 10(1), Port. 5–27 / Eng. 5. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/20904

Edição

Seção

Artigos