A palavra religiosa como uma variante da ‘palavra autoritária’ em Bakhtin

Autores

  • Beatriz Gutiérrez Mueller Universidad Autónoma de Puebla

Palavras-chave:

Mikhail Bakhtin, Palavra autoritária, Dogmas, Cristianismo, Religiões

Resumo

Segundo Mikhail Bakhtin, a ‘palavra monológica’ não é realizada no diálogo; dela se depreende a ‘palavra autoritária’ que, como seu próprio nome indica, provém da autoridade, legal ou eclesiástica, do professor ou dos pais. Sua característica, como se escuta no discurso religioso, é a de não permitir a discussão; pede ser reconhecida e assimilada por nós. Entretanto, é possível que tal palavra, ainda que ‘de outrem’, seja convincente, incorporando-se ao nosso discurso com plena consciência; sendo assim, pode inclusive ser considerada ‘palavra dialógica’. Para explicá-la melhor, a ‘palavra autoritária’ será vinculada a enunciados dogmáticos próprios das religiões, como o judaísmo e o islã, e, sobretudo, do cristianismo católico.

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Biografia do Autor

Beatriz Gutiérrez Mueller, Universidad Autónoma de Puebla

Doctorada en Teoría Literaria por la Universidad Autónoma Metropolitana (Iztapalapa, México) con especialidad en la noción de héroe en Bajtín, y su aplicación a una obra de Francisco de Quevedo. Autora de varios artículos en revistas indizadas tanto en México como en Perú y en España.

Publicado

2017-05-11

Como Citar

Mueller, B. G. (2017). A palavra religiosa como uma variante da ‘palavra autoritária’ em Bakhtin. Bakhtiniana. Revista De Estudos Do Discurso, 12(1), Port. 91–112 / Eng. 91. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/27177

Edição

Seção

Artigos