O alcance do exame cético, os tropos de Enesidemo e a crítica hegeliana ao saber imediato na Fenomenologia do Espírito

Autores

  • Luiz Fernando Barrére Martin Universidade Federal do ABC

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-8428.2018v15i2p215-229

Palavras-chave:

Hegel. Saber imediato. Ceticismo. Schulze. Senso comum.

Resumo

O capítulo inicial da Fenomenologia do Espírito, a Certeza Sensível, que trata fundamentalmente da crítica de Hegel à possibilidade de um saber imediato, isto é, de um saber não-representacional, foi e continua sendo alvo de debates relacionados aos autores com os quais Hegel ali discute, as teorias filosóficas de sua época por ele criticadas, assim como os problemas epistemológicas com que lida. Sem pretender colocar um ponto final neste debate, a intenção primordial deste artigo é abordar essa crítica de Hegel tendo como horizonte a recepção da filosofia do common sense na Alemanha e particularmente na figura que ela assume na obra Crítica da Filosofia Teórica de Gottlob Ernst Schulze, grande defensor de uma concepção imediata do conhecimento. Além disso, queremos também ressaltar a importância do ceticismo antigo para esse combate ao saber imediato apresentado na Fenomenologia.

Downloads

Publicado

2018-12-27

Edição

Seção

Artigos