Crítica ao naturalismo e teleologia: o "positivismo filosófico" da Fenomenologia de Husserl

Autores

  • Carlos Diógenes Côrtes Tourinho Universidade Federal Fluminense - Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PFI/UFF)

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-8428.2019v16i1p116-127

Palavras-chave:

Edmund Husserl, teleologia, ciência, conhecimento, evidência, intencionalidade

Resumo

O presente artigo relaciona a crítica ao naturalismo e o tema da teleologia na fenomenologia de Husserl. Dividido em três partes, o artigo concentra-se, inicialmente, em torno dos contrassensos teóricos do naturalismo, bem como dos seus perigos para a cultura europeia. No segundo momento, analisa o telos espiritual do homem europeu: do ideal da razão filosófica à teleologia da vida intencional. Por fim, artigo mostra que a presença dos preconceitos naturalistas constituiria o grande obstáculo à investigação da relação entre tais domínios teleológicos. Neles, encontramos um sentido fenomenológico da ideia de “progresso”, revelando-nos, na fenomenologia de Husserl, a aspiração por um autêntico “positivismo filosófico”.    

Biografia do Autor

Carlos Diógenes Côrtes Tourinho, Universidade Federal Fluminense - Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PFI/UFF)

Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor Adjunto III de filosofia da Faculdade de Educação da UFF (2007-2013). Atualmente, Professor Associado II do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal Fluminense (Niterói-RJ). Membro do núcleo estruturante e ex-coordenador do GT de Fenomenologia da Anpof.

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Publicado

2019-06-29

Edição

Seção

Artigos