Pragmatismo e a Perspectiva de Reaproximação no Contexto da Filosofia Eurocêntrica

Autores

  • Joseph Margolis Temple University - USA

Palavras-chave:

Pragmatismo, Filosofia contemporânea, Eurocentrismo, Naturalismo.

Resumo

As principais correntes da filosofia eurocêntrica, amplamente concebida: pragmatismo, filosofia analítica e filosofia continental, embora cada um destes “movimentos” se estenda sobre realizações extremamente diversas, agora parecem estar convergindo sobre a  questão da adequação ou não a alguma forma de naturalismo. A filosofia analítica tem tendido a favorecer formas redutivas de naturalismo (“naturalizantes,” no sentido de Quine e Davidson); a filosofia continental tende a favorecer, no que denomino extranaturalismo, a inadequação de qualquer forma comum de naturalismo (notavelmente, nas linhas exploradas por Husserl e Heidegger); e o pragmatismo tende a favorecer formas moderadas, mas generosas de naturalismo que admitem a singularidade da pessoa humana. A questão que me concerne aqui é a perspectiva de uma reaproximação entre estas correntes, que eu acho que dependem da reconsideração das inovações paralelas de Kant e Hegel. Nestes termos, o pragmatismo parece ter uma vantagem distinta, embora sua sorte dependa de sua habilidade em cooptar a obra distinta dos continentais e de substituir as opções extremamente redutoras favorecidas pelos analistas.

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Publicado

2012-12-17

Como Citar

Margolis, J. (2012). Pragmatismo e a Perspectiva de Reaproximação no Contexto da Filosofia Eurocêntrica. Cognitio: Revista De Filosofia, 9(2), 235–245. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/12981

Edição

Seção

Artigos sobre Pragmatismo