O raciocínio indutivo em David Hume e Thomas Reid

Autores

  • Pablo Fernando Campos Pimentel PUC-RS

DOI:

https://doi.org/10.23925/2316-5278.2017v18i2p243-258

Palavras-chave:

Hume, Reid, Indução, Princípios,

Resumo

Este artigo busca apresentar de forma concisa o denominado Problema da Indução em David Hume e Thomas Reid. Em Hume, tem-se a recusa profunda de os raciocínios indutivos serem fruto ou resultado de um processo racional. No entanto, em Reid, para além de uma recusa em um processo dito racional, há o apelo àquilo que este chamou de princípios constitutivos da mente humana. Hume apela a um ceticismo epistemológico no qual se viu enredado, ao passo que Reid opta por um caminho diferente, em que o raciocínio indutivo decorre de princípios com os quais a mente humana opera constitutiva e originariamente. Vale ressaltar que a utilização de um pensador como Reid em contraposição a Hume foi feita justamente pelo fato de o contemporâneo Problema da Indução ter sido objeto de reflexão e suscitar, assim, respostas diferentes de ambos filósofos.

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Publicado

2018-02-03

Como Citar

Pimentel, P. F. C. (2018). O raciocínio indutivo em David Hume e Thomas Reid. Cognitio: Revista De Filosofia, 18(2), 243–258. https://doi.org/10.23925/2316-5278.2017v18i2p243-258

Edição

Seção

Artigos