IMPLICAÇÃO, AUTORIZAÇÃO E STANDARDIZAÇÃO CURRICULAR: A FORMAÇÃO DE PROFESSORES COMO RE-EXISTÊNCIA

Autores

  • Roberto Sidnei Macedo Faculdade de Educação UFBA

Palavras-chave:

currículo, políticas, formação de professores

Resumo

O presente artigo trata da formação de professores tomando a implicação, a autorização e a própria formação, enquanto realidade experiencial irredutível, como centralidades conceituais, aqui argumentadas com o objetivo de refletir a formação docente orientada para a construção de re-existências autorizantes, num contexto de concepções de políticas curriculares que voltam a apontar para a standardização como ideal de política de currículo. Explicita como o Grupo de Pesquisa FORMACCE elege esses três dispositivos conceituais como pressupostos político-pedagógicos para orientar e pautar mediações formativas. Esses dispositivos aparecem neste cenário de formação como potências acionalistas que se direcionam para processos de re-existência, ou seja, de afirmação de demandas localistas e de vislumbres de posicionamentos autonomistas, significando possibilidades para que docentes em atuação, implicados, possam se constituir coautores das suas realidades curriculares-formativas e de si próprios. Explicita ainda, como, via a experiência docente colocada e intercriticamente debatida, bem como a atualização-construção das suas implicações no processo da formação, caminhos são construídos para a constituição de atos de currículo autorizantes em favor da qualificação de processos formativos.

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Publicado

2015-12-28

Edição

Seção

Dossiê ABdC - "Formação Docente frente às políticas no cenário de centralização curricular"