Objetividade e subjetividade nos processos terapêuticos fonoaudiológicos

Autores

  • Maria Inês Tassinari Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Fonoaudiologia

Palavras-chave:

terapia fonoaudiológica, objetividade, subjetividade, método clínico, psicanálise e linguagem.

Resumo

Este artigo pretende discutir a inexorável relação existente entre objetividade e subjetividade nos processos terapêuticos fonoaudiológicos, tanto no que se refere ao objeto desta prática quanto ao método clínico que a sustenta. Inicialmente o tema é abordado, mediante a demarcação dos limites do referencial clínico originário da clínica fonoaudiológica, a clínica médica, distinguindo duas abordagens possíveis do fenômeno patológico. Partindo da premissa que subjetividade e objetividade não se opõem na prática terapêutica na clínica da linguagem, os conceitos de: subjetividade, escuta e sintoma, provenientes da teoria psicanalítica, estarão parametrando o raciocínio clínico construído no estudo de caso, no qual será problematizada a função do terapeuta da linguagem.