Estudo dos limiares de audibilidade de altas freqüências em crianças ouvintes com idades entre 7 e 13 anos

Autores

  • Andréa C. Lopes
  • Beatriz K. Almeida
  • Cíntia Moreno Zanconato
  • Maria Fernanda C. G. Mondelli

Palavras-chave:

audiologia, altas freqüências, perda auditiva, diagnóstico precoce

Resumo

Estudos recentes sobre os limiares de audibilidade de altas freqüências apontam a importância da mensuração adequada desses limiares para fins de detecção precoce de patologias cocleares e, conseqüentemente, a utilização de medidas profiláticas para a preservação da audição. A audiometria de altas freqüências avalia sons acima de 8000 Hz. É acima dessa freqüência que a maioria das perdas auditivas neurossensoriais se inicia. A literatura aponta um número reduzido de estudos que envolvem a percepção sonora nessas freqüências, provavelmente devido à falta de equipamento adequado, ausência de padronização em relação à normalidade e falta de conhecimento quanto ao uso dessa avaliação na prática clínica. Dessa forma, esta pesquisa foi realizada com o objetivo de investigar os limiares de audibilidade em altas freqüências em crianças normo-ouvintes com idades entre 7 e 13 anos, bem como compará-los com os dados de literatura. A partir da análise crítica dos resultados do estudo, concluímos que existiram diferenças estatisticamente significantes entre as médias da orelha direita e orelha esquerda nas freqüências de 9000 e 11200 Hz; quanto à variável idade, não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes em ambas as orelhas e os limiares auditivos em dB NPS não apresentaram piora conforme o aumento da freqüência e da idade, permanecendo entre –10 e 20 dB NPS.