Atendendo irmãos na clínica fonoaudiológica – algumas reflexões

Autores

  • Ana Clélia O. Rocha Doutora em Fonoaudiologia pela PUC-SP.
  • Marta G. G. Baptista Doutoranda do Programa de Estudos Pós Graduados em Fonoaudiologia da PUC-SP.
  • Suzana M. Maia Professora titular da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da PUC-SP.
  • Beatriz C. A. C. Novaes Professora titular da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da PUC-SP.

Palavras-chave:

Fonoterapia, Atendimento a Irmãos, Distúrbios da Fala

Resumo

O atendimento a irmãos é algo que provoca reflexões na área terapêutica. É comum uma mesma família buscar tratamento para outro filho com o profissional já conhecido com quem se construiu uma relação de confiança. Mas o fonoaudiológico clínico deve estar advertido de que os efeitos desse trabalho podem ser contrários aos esperados para o tratamento. Não é o mesmo atender irmãos na clínica médica, odontológica, na terapêutica. Algumas áreas como a da Psicologia e da Psicanálise tem isso bem definido, mas a Fonoaudiologia ainda não. Fonoaudiólogos atendem irmãos simultaneamente, o que provoca um movimento muitas vezes contraditório para o tratamento, resultando em resistência, desistência ou troca de terapeuta. Propomos discutir alguns aspectos sobre a questão do atendimento para irmãos em fonoterapia, considerando as histórias e singularidades dos sujeitos e ainda refletir quando pode, ou não, ser indicado esse tipo de atendimento a partir da transferência e do setting estabelecido em algumas experiências clínicas.

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Publicado

2013-12-27

Como Citar

Rocha, A. C. O., Baptista, M. G. G., Maia, S. M., & Novaes, B. C. A. C. (2013). Atendendo irmãos na clínica fonoaudiológica – algumas reflexões. Distúrbios Da Comunicação, 25(3). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/17735

Edição

Seção

Comunicações