Efetividade na adesão a reabilitação auditiva em crianças: Grupo de Adesão Familiar e terapia inicial

Autores

  • Bruna Capalbo Youssef PUC-SP
  • Beatriz de Castro Andrade Mendes PUC-SP
  • Eliane de Carvalho e Costa
  • Luisa Barzaghi Ficker PUC-SP
  • Beatriz Cavalcanti de Albuquerque Caiuby Novaes PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2017v29i4p734-748

Palavras-chave:

Audição, Perda de audição, Auxiliares da audição, Prática de grupo e Terapia narrativa

Resumo

Introdução: O diagnóstico precoce da deficiência auditiva em crianças e a intervenção são determinantes para o desenvolvimento. Uso do AASI; expectativas dos familiares e sua implicação com o tratamento são fatores importantes para o prognóstico. Objetivo: O objetivo foi verificar a efetividade da adesão à reabilitação auditiva, a consistência de uso do AASI, a participação nas terapias e nos grupo na fase inicial do processo terapêutico (ADAPTI), num serviço da Rede Municipal de Saúde de São Paulo. Método: A pesquisa foi realizada em crianças com deficiência auditiva atendidas em um serviço da Rede Municipal, seus responsáveis e terapeutas. Este estudo teve caráter descritivo quanti/qualitativo. Caracterizamos os sujeitos do ponto de vista demográfico, audiológico, da consistência de uso do AASI e da efetividade na adesão. Resultados: As 25 crianças foram organizadas em cinco grupos. Dessas, 13 eram do gênero feminino e 12 do masculino. Vinte e quatro tinham perda auditiva sensorioneural. Uma tinha perda condutiva com AASI adaptado com vibrador ósseo. Dez tinham suspeita/presença de outros comprometimentos. Os classificamos conforme o desfecho do ADAPTI. Diferentes prognósticos interferiram nas orientações, desinteressando os pais com demandas diferentes. Discussão: O grupo de Apoio Familiar (GrAF) foi um facilitador no processo. Grupos mais homogêneos levam maior empatia entre os participantes e maior probabilidade de adesão. A distância e o SII 65 dB são fatores que parecem afetar a adesão. Conclusão: Grupos homogêneos propiciaram maior adesão; As atividades propiciaram discussões que promovem adesão ao tratamento; O GrAF foi considerado um facilitador. A distância e o SII 65 dB parecem afetar a adesão.

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Biografia do Autor

Bruna Capalbo Youssef, PUC-SP

Mestre em Fonoaudiologia em 2017 pela PUC-SP.

Luisa Barzaghi Ficker, PUC-SP

Mestre em Fonoaudiologia PUC-SP em 1983 e doutora em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP em  2003

Beatriz Cavalcanti de Albuquerque Caiuby Novaes, PUC-SP

Mestre em Fonoaudiologia pela PUC-SP em 1981, mestre em Educação - Columbia University em 1984 e doutora em Audiology - Columbia University  em 1986.  

Publicado

2017-12-27

Como Citar

Youssef, B. C., Mendes, B. de C. A., Costa, E. de C. e, Ficker, L. B., & Novaes, B. C. de A. C. (2017). Efetividade na adesão a reabilitação auditiva em crianças: Grupo de Adesão Familiar e terapia inicial. Distúrbios Da Comunicação, 29(4), 734–748. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2017v29i4p734-748

Edição

Seção

Artigos