Fisiologia respiratória durante tarefas de leitura em voz alta

Autores

  • Ana Mendes Teacher in the Department of Communication and Language Sciences, Health Science School of Polytechnic Institute of Setubal, 2914-503 Setúbal
  • Lénia Ferreira Speech Therapist in the Helen Keller Center, 1400-136 Lisbon
  • Ana Jorge Teacher in the Superior Institute of Accounting of Administration of Lisbon (ISCAL), 1069-035 Lisbon
  • Howard Rothman Teacher in the Department of Speech, Language and Hearing Sciences, University of Florida, Gainsville, Florida
  • Daniela Tavares Student in the Department of Communication and Language Sciences, Health Science School of Polytechnic Institute of Setubal, 2914-503 Setúbal
  • Inês Garcez Student in the Department of Communication and Language Sciences, Health Science School of Polytechnic Institute of Setubal, 2914-503 Setúbal

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2017v29i3p519-528

Palavras-chave:

Fonação, Respiração, Fenómenos biomecânicos, Medidas acústico-temporais, Eletromiografia

Resumo

Objetivo: O objetivo deste estudo foi determinar a relação entre a duração da produção de fala e a
fisiologia respiratória. Este estudo correlaciona a cinemática respiratória, a atividade muscular e a medida
acústico-temporal de duas tarefas fonatórias de leitura-em-voz-alta de diferentes durações: oração e frase.
Métodos: 4 normofalantes leram em voz alta 12 orações e 12 frases. Medidas cinemáticas respiratórias
incluíram expansão do volume pulmonar (EVP), expansão da caixa torácica (ECT) e expansão do abdómen
(EAB). A ação muscular respiratória incluiu a duração da contração (DC) e pico de amplitude da contração
(AP) dos músculos reto abdominal (RA), peitoral maior (PM) e oblíquo externo (OE). Medidas acústicotemporais
incluíram duração da oração e da frase. Para uma estatística descritiva foram utilizadas médias
e desvios-padrão. Para a estatística inferencial foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson e
o teste de Mann-WhitneyWilcoxon. Resultados: Todas as médias das medidas da frase foram maiores
do que das orações, sendo que as médias de duração, EVP e ECT atingiram significância (p=.00). As
medidas de EVP e ECT correlacionaram-se positivamente (p=.00). As medidas de ECT correlacionaramse
positivamente com PA dos músculos PM e OE (p=.00). Conclusão: As tarefas fonatórias mais longas
apresentaram maiores amplitudes de EVP e com maiores contribuições de ECT, comparativamente com as
de EAB. Por último, as amplitudes de ECT foram suportadas pelos músculos PA e OE, que apresentaram
contrações significativamente mais longas e intensas, comparativamente com o RA.

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Publicado

2017-09-29

Como Citar

Mendes, A., Ferreira, L., Jorge, A., Rothman, H., Tavares, D., & Garcez, I. (2017). Fisiologia respiratória durante tarefas de leitura em voz alta. Distúrbios Da Comunicação, 29(3), 519–528. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2017v29i3p519-528

Edição

Seção

Artigos