Avaliação audiológica em criança com microcefalia pelo zika vírus: estudo de caso

Autores

  • Bárbara Cristina da Silva Rosa Docente da Universidade Federal de Sergipe, campus Lagarto
  • Jamylle Figueiredo Silva Universidade Federal de Sergipe, campus Lagarto.
  • Mirelles Santos Universidade Federal de Sergipe, campus Lagarto.
  • Dóris Ruthy Lewis Docente da PUC São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i2p-357-363

Palavras-chave:

Microcefalia, Zika vírus, Perda Auditiva

Resumo

Introdução: A microcefalia caracteriza-se pela medida do perímetro cefálico de um indivíduo com dois desvios-padrões abaixo da média populacional para sexo e idade. Sabe-se que crianças com microcefalia são consideradas de alto risco para perda auditiva. Portanto, é imprescindível a avaliação e monitoramento audiológico até o terceiro ano de vida. Dentro da bateria de exames, há atualmente novos estímulos, como o Ichirp, que se pode utilizar no Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico durante a avaliação. Objetivo: Descrever a avaliação audiológica de uma criança com microcefalia pelo Zika vírus. Método: Foi realizada uma bateria de exames audiológicos: meatoscopia, avaliação comportamental, imitânciometria e o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico, com os estímulos clique e Ichirp. Esses exames foram aplicados em uma criança de sete meses, diagnosticada com microcefalia pelo Zika vírus. Resultados: A criança apresentou exames audiológicos dentro dos padrões de normalidade, com exceção da audiometria de reforço visual. Conclusão: A avaliação audiológica foi dentro dos padrões de normalidade. Deve-se monitorar até o terceiro ano de vida, devido ao risco da perda progressiva. Foram observadas, no PEATE, melhor morfologia e maiores latências das ondas no estímulo Ichirp, quando comparadas ao clique.

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Publicado

2018-06-29

Como Citar

Rosa, B. C. da S., Silva, J. F., Santos, M., & Lewis, D. R. (2018). Avaliação audiológica em criança com microcefalia pelo zika vírus: estudo de caso. Distúrbios Da Comunicação, 30(2), 357–363. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i2p-357-363

Edição

Seção

Artigos