Francesca Woodman e o assombro dos fantasmas modernos

Autores

  • Cláudia Linhares Sanz Universidade de Brasília
  • Fabiane de Souza Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2018i20p98-114

Palavras-chave:

Fotografia, Francesca Woodman, Imagem-fantasma, Fronteiras, Literatura

Resumo

Distraídos por tantas imagens do cotidiano, os fantasmas hoje mal nos assombram. Neste artigo, entendemos que a fotografia de Francesca Woodman, ao inquietar fronteiras − entre moderno e contemporâneo, presença e ausência, sentido e não sentido, brevidade e permanência − aprofunda o aspecto fantasmal das imagens, deixando comparecer os fantasmas da fotografia moderna, que até há pouco ainda nos assombravam. Na experiência contemporânea, esses fantasmas questionam a torrente de imagens e nos relembram de que no instante podem morar outros tempos, que duram na imagem. E assim, habitando diferentes tempos, entrelaçados às imagens de Woodman, convivem ecos da escritura de autoras como Clarice Lispector, Maria Gabriela Llansol e Ana Cristina César.

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Biografia do Autor

Cláudia Linhares Sanz, Universidade de Brasília

Professora adjunta da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), professora e pesquisadora da pós-graduação em Comunicação (UnB) e líder do grupo de pesquisa Imagem, Tecnologia e Subjetividade (CNPq).

Fabiane de Souza, Universidade de Brasília

Mestranda no Programa de pós-graduação em Comunicação, na Universidade de Brasília (UnB). Linha de pesquisa: Imagem, som e escrita.

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Publicado

2018-07-12

Como Citar

Linhares Sanz, C., & de Souza, F. (2018). Francesca Woodman e o assombro dos fantasmas modernos. FronteiraZ. Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Literatura E Crítica Literária, (20), 98–114. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2018i20p98-114

Edição

Seção

Artigos