Impactos na convergência das normas internacionais de contabilidade de leasing para arrendatários
DOI:
https://doi.org/10.23925/cafi.v1i1.36954Resumo
As operações de arrendamento mercantil, seja sob modalidade financeiro ou operacional, sofrem mutações de mercado e contábil na maneira de compor seus registros desde a adoção inicial de legislação específica, até os dias recentes. Como uma importante fonte de financiamento de bens e direitos ativos, as companhias globalmente registram em seus balanços expressivas cifras relacionadas a esta operação, que proporciona a posse de determinado bem ou direito, podendo ou não haver intenção de aquisição ao final de um certo período, geralmente delimitado por força de contrato. Devido tais constantes mutações, os agentes normativos internacionais de contabilidade, divulgaram em 2016 o novo padrão de contabilidade de arrendamento, impactando de maneira especial o modelo hoje empregado para arrendatários. Neste contexto, a presente pesquisa tem finalidade de demonstrar os impactos esperados com as mudanças normativas e a perspectiva contábil sobre as operações de arrendamento (Leasing) e seus reflexos, principalmente na composição do endividamento (alavancagem financeira) e indíces de liquidez corrente e seca. O novo padrão ainda, demonstra uma tentativa de aproximação entre os dois principais órgãos, no entanto deixa em aberto grandes brechas em redação e prática do novo padrão para USGAAP e IFRS. Até o momento da divulgação desta pesquisa, não houve atualização quanto ao CPC (Comite de Pronunciamentos Contábeis) no Brasil.Referências
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