Modelos en competencia
La transición energética china como alternativa a la exclusión social y territorial en el nordeste semiárido de Brasil
DOI:
https://doi.org/10.23925/ddem.v.3.n.15.73052Palabras clave:
Modelo energético chino, Expansión de la energía eólica en Brasil, Impactos socioambientales de la energía eólica, Conflictos de tierras en el Nordeste semiárido, Despojo de comunidades ruralesResumen
Este artículo examina los modelos brasileño y chino para la expansión de las energías renovables, comparándolos desde la perspectiva de la seguridad territorial y la justicia energética. En Brasil, este proceso se ha caracterizado por el debilitamiento de los derechos territoriales y la interferencia en los modos de vida tradicionales, especialmente en zonas rurales con potencial eólico terrestre. En contraste, la experiencia china destaca por su planificación centralizada, que combina la preservación de tierras productivas, la protección de los modos de vida tradicionales y políticas que buscan integrar la justicia social en la transición energética. A partir de esta comparación, el artículo analiza, utilizando la categoría de acumulación por desposesión, cómo el modelo normativo chino para la protección de tierras productivas y modos de vida tradicionales puede contribuir a la mejora de las estrategias brasileñas de protección de los derechos territoriales en zonas con potencial eólico terrestre. La metodología combina una revisión narrativa de la literatura sobre energías renovables y sus impactos socioambientales con un análisis documental de la legislación nacional de ambos países. Se destaca que la ausencia, en Brasil, de una zonificación energética específica y de instrumentos públicos sólidos para la regulación territorial debilita a las comunidades locales. Se concluye que la creación de una zonificación centrada en fuentes renovables, asociada a la transformación de los contratos de arrendamiento y uso del suelo en instrumentos de derecho público, constituye un camino prometedor hacia una transición energética más justa, inclusiva y equilibrada.
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