Evidências do cuidado farmacêutico na prática clínica da oncologia

Autores

  • Sandna Larissa Freitas dos Santos UniCatólica Centro Universitário Católica de Quixadá – Quixadá (CE), Brasil.
  • Hérick Hebert da Silva Alves UniCatólica Centro Universitário Católica de Quixadá – Quixadá (CE), Brasil.
  • Cinara Vidal Pessoa Universidade Estadual do Ceará (UEC) – Fortaleza (CE), Brasil.
  • Hévila Suellen Teixeira Tavares Saraiva UniCatólica Centro Universitário Católica de Quixadá – Quixadá (CE), Brasil.
  • Karla Bruna Nogueira Torres Barros Universidade Estadual do Ceará (UEC) – Fortaleza (CE), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2018v20i2a4

Palavras-chave:

assistência farmacêutica, conduta do tratamento medicamentoso, antineoplásicos, farmacêuticos, oncologia, qualidade de vida

Resumo

Objetivo: Apresentar atividades desenvolvidas pelo cuidado farmacêutico na oncologia visando à qualidade de vida do paciente. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, com busca nas seguintes bases de dados: Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com as palavras-chave em Oncologia, Farmacêutico e Atenção farmacêutica, em português e inglês. Foram incluídos estudos sobre a temática, publicados em inglês, português ou espanhol, em formato de artigos, revisões, dissertações e teses publicados entre 2009 e 2015. Foram excluídas as publicações de anos anteriores e com duplicidade. Resultados: Foi observado que o cuidado farmacêutico está imerso na terapia medicamentosa, em tomadas de decisões sobre o uso adequado de medicamentos para cada paciente oncológico. Além disso, a realização de orientações e supervisões nos procedimentos de manipulação dos antineoplásicos e a atuação da equipe multiprofissional acompanhando diariamente o trabalho feito e buscando agregar seus conhecimentos farmacológicos são atividades essenciais nesse âmbito. Na farmacovigilância, o farmacêutico previne as reações adversas a medicamentos, dada a alta ocorrência em pacientes sob terapia quimioterápica. Conclusão: Dessa forma, o cuidado farmacêutico garante que o tratamento antineoplásico seja desenvolvido com qualidade e segurança, evidenciando a qualidade de vida do paciente oncológico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Referências

Eduardo AMLN, Dias JP, Santos PK. Atenção farmacêutica no tratamento oncológico em uma instituição pública de Montes Claros-MG. Rev Bras Farm Hosp Serv Saúde. 2012;3(1):11-4.

Oliboni LS, Camargo AL. Validação da prescrição oncológica: o papel do farmacêutico na prevenção de erros de medicação. Rev HCPA. 2009;29(2):147-52.

Aguillela Vizcaíno MJ. Precaución farmacéutica en el contexto de oncología. Madri: Facultad de Farmacia Departamento de Farmacología, Universidad Complutense de Madrid; 2014.

Almeida JRC. Farmacêutico em oncologia, uma nova realidade. São Paulo: Atheneu; 2010.

Oliveira e Souza JAS, Cordeiro BC. Atenção farmacêutica às pacientes oncológicas de um hospital de grande porte do Rio de Janeiro. Rev Bras Farm Hosp Serv Saúde. 2012;3(2):6-9.

Andrade CC. Farmacêutico em oncologia: interfaces administrativas e clínicas. 2ª ed. São Paulo: Atheneu; 2010.

Escobar G. Um novo modelo para a oncologia [Internet]. 2010 [acesso em 28 fev. 2017]. Disponível em: http://www.cccancer.net/um-novo-modelo-para-a-oncologia/

Sousa RICM. Cuidados farmacêuticos no doente oncológico [monografia]. Porto: Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Fernando Pessoa; 2010.

Organização Mundial da Saúde. The role of the pharmacist in the health care system. Genebra: Organização Mundial da Saúde; 1994. p.24.

Valgus JM, Faso A, Gregory KM, Jarr S, Savage S, Caiola S, et al. Integration of a clinical pharmacist into the hematology–oncology clinics at an academic medical center. Am J Health Syst Pharm. 2011;68(7):613-9. https://doi.org/10.2146/ajhp100414

Ferracini TF, Borges Filho WM. Farmácia clínica: segurança na prática hospitalar. São Paulo: Atheneu; 2012.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 220, de 21 de setembro de 2004. Aprova o regulamento técnico de funcionamento dos serviços de terapia antineoplásica. Diário Oficial da União. 2004;(184):72-5. Seção 1.

Albuquerque PMS, Dantas JS, Vasconcelos LA, Carneiro TFO, Santos VS. Identificação de erros na dispensação de medicamentos em um hospital oncológico. Rev Bras Farm Hosp Serv Saúde. 2012;3(1):15-8.

Visacri MB, Souza CM, Pimentel R, Barbosa CR, Sato CMS, Granja S, et al. Pharmacovigilance in oncology: pattern of spontaneous notifications, incidence of adverse drug reactions and under-reporting. Braz J Pharm Sci. 2014;50(2):411-22. http://dx.doi.org/10.1590/S1984-82502014000200021

Sturaro D. A importância do acompanhamento farmacoterapêutico em pacientes onco-hematológico. Rev Bras Hematol Hemoter. 2009;31(3):124. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842009000300004

Slama C, Jerome J, Jacquot C, Bonan B. Prescription errors with cytotoxic drugs and the inadequacy of existing classifications. Pharm World Sci. 2005;27(4):339-43. http://dx.doi.org/10.1007/s11096-005-6034-x

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 288 de 21 de março de 1996. Dispõe sobre a competência legal para o exercício da manipulação de drogas antineoplásicas pelo farmacêutico. Diário Oficial da União. 1996;Seção 1:8618.

Downloads

Publicado

2018-07-25

Como Citar

1.
Santos SLF dos, Alves HH da S, Pessoa CV, Saraiva HSTT, Barros KBNT. Evidências do cuidado farmacêutico na prática clínica da oncologia. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 25º de julho de 2018 [citado 18º de abril de 2024];20(2):77-81. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/32500

Edição

Seção

Artigo Original