Tradução para o português e adaptação transcultural da Affective Neuroscience Personality Scales — Brief

Autores

  • Yuri Gurfinkel Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0001-9614-8816
  • Rafael Augustus Mileo Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-2492-3438
  • Maria Silian Mandu da Fonseca Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-0117-7647
  • Sandro Blasi Esposito Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1327-2550

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2018v20i4a8

Palavras-chave:

tradução, inquéritos e questionários, personalidade

Resumo

Objetivo: Traduzir a versão breve da Affective Neuroscience Personality Scales para a língua portuguesa, adaptando essa nova versão transculturalmente. Método: A escala foi traduzida inicialmente para o português, seguida de uma tradução inversa por um nativo da língua inglesa juntamente com a opinião de quatro especialistas. Esse processo permitiu a conclusão de uma escala pré-final, que foi novamente passada para o português por outro tradutor nativo americano e aplicada em um grupo-piloto de 30 estudantes universitários da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Posteriormente, eles foram entrevistados e, com base nos dados obtidos, foi elaborada a versão final da escala. Para a análise estatística, foram utilizadas as correlações de Spearman e o coeficiente alfa de Cronbach a fim de verificar o grau de consistência interna das questões. Resultados: Após a realização de todo o processo e das entrevistas, obteve-se uma escala com 30 itens, índice alfa de Cronbach de 0,192 e uma tradução possível de ser compreendida tanto pelos médicos quanto pelos pacientes, conforme apontado pelos entrevistados. Conclusão: Tem-se um questionário de avaliação emocional da personalidade com base em substratos neuronais traduzido e adaptado transculturalmente para o português brasileiro, caracterizando-se como uma ferramenta que oferece a possibilidade de conectar a personalidade humana às funções neurobiológicas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Yuri Gurfinkel, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil.

Estudante de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP.

 

Pesquisa de Iniciação Científica com fomento pelo PIBIC/CEPE.

Rafael Augustus Mileo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil.

Estudante de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP.

 

Pesquisa de Iniciação Científica sem fomento.

Maria Silian Mandu da Fonseca, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil.

Médica formada pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP.

 

Pesquisa de Iniciação Científica com fomento pelo PIBIC/CNPq.

Sandro Blasi Esposito, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) – Sorocaba (SP), Brasil.

Professor do Departamento de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP.

 

Professor Orientador do projeto de Iniciação Científica.

Referências

Abella V, Panksepp J, Manga D, Bárcena C, Iglesias JA. Spanish validation of the Affective Neuroscience Personality Scales. Span J Psychol. 2011;14(2):926-35. http://doi.org/10.5209/rev_SJOP.2011.v14.n2.38

Pingault JB, Pouga L, Grèzes J, Berthoz S. Determination of emotional endophenotypes: a validation of the Affective. Psychol Assess. 2012;24(2):375-85. https://doi.org/10.1037/a0025692

Davis KL, Panksepp J, Normansell L. The Affective Neuroscience Personality Scales: normative data and implications. Neuropsychoanalysis. 2003;5(1):57-69. http://doi.org/10.1080/15294145.2003.10773410

Barrett FS, Robins RW, Janata P. A brief form of the Affective Neuroscience Personality Scales. Psychol Assess. 2013;25(3):826-43. https://doi.org/10.1037/a0032576

Reuter M, Weber B, Fiebach CJ, Elger C, Montag C. The biological basis of anger: associations with the gene coding for DARPP-32 (PPP1R1B) and with amygdala volume. Behav Brain Res. 2009;202(2):179-83. http://doi.org/10.1016/j.bbr.2009.03.032

Savitz J, van der Merwe L, Ramesar R. Personality endophenotypes for bipolar affective disorder: a familybased genetic association analysis. Genes Brain Behav. 2008;7(8):869-76. http://doi.org/10.1111/j.1601-183X.2008.00426.x

Pascazio L, Bembich S, Nardone IB, Vecchiet C, Guarino G, Clarici A. Validation of the Italian translation of the affective. Psychol Rep. 2015;116(1):97-115. http://doi.org/10.2466/08.09.PR0.116k13w4

Savitz JB, van der Merwe L, Stein DJ, Solms M, Ramesar RS. Neuropsychological task performance in bipolar spectrum illness: genetics, alcohol abuse, medication and childhood trauma. Bipolar Disord. 2008;10(4):479-94. http://doi.org/10.1111/j.1399-5618.2008.00591.x

Pahlavan F, Mouchiroud C, Zenasni F, Panksepp J. [French validation of the Affective Neuroscience Personality Scales (ANPS)]. Eur Rev Appl Psychol. 2008;58(3):155-63. https://doi.org/10.1016/j.erap.2007.08.004

Borsa JC, Damásio BF, Bandeira DR. Adaptação e validação de instrumentos psicológicos entre culturas: algumas considerações. Paidéia (Ribeirão Preto). 2012;22(53):423-32. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-863X2012000300014

Beaton DE, Bombardier C, Guillemin F, Ferraz MB. Guidelines for the process of cross-cultural adaptation of self-report measures. Spine. 2000;25(24):3186-91. http://doi.org/10.1097/00007632-200012150-00014

Siegel S, Castellan Jr NJ. Estatística não-paramétrica para as ciências do comportamento. 2a ed. São Paulo: Penso; 2006.

Panksepp J. Affective consciousness: core emotional feelings in animals and humans. Conscious Cogn. 2005;14(1):30-80. http://doi.org/10.1016/j.concog.2004.10.004

Alcaro A, Panksepp J. The seeking mind: primal neuroaffective substrates for appetitive incentive states and their pathological dynamics in addictions and depression. Neurosci Biobehav Rev. 2011;35(9):1805-20. http://doi.org/10.1016/j.neubiorev.2011.03.002

Colonnello V, Iacobucci P, Fuchs T, Newberry RC, Panksepp J. Octodon degus. A useful animal model for social-affective neuroscience research: basic description of separation distress, social attachments and play. Neurosci Biobehav Rev. 2011;35(9):1854-63. http://doi.org/10.1016/j.neubiorev.2011.03.014

Downloads

Publicado

2019-03-14

Como Citar

1.
Gurfinkel Y, Mileo RA, Fonseca MSM da, Esposito SB. Tradução para o português e adaptação transcultural da Affective Neuroscience Personality Scales — Brief. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 14º de março de 2019 [citado 29º de março de 2024];20(4):223-9. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/34069

Edição

Seção

Artigo Original