@article{Nigri_Paula Filho_Cur_Tomaz_Chamon_Juhasz_Batalin Junior_2016, place={Sorocaba, São Paulo}, title={Cetoacidose diabética}, volume={18}, url={https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/29765}, abstractNote={<strong>Introdução:</strong> A cetoacidose diabética (CAD) caracteriza­se, clinicamente, por desidratação, respiração acidótica e alteração do sensório e laboratorialmente por hiperglicemia (glicemia > 250 mg/dl), acidose metabólica (pH arterial < 7,3 ou bicarbonato plasmático (HCO3 ­ < 15 mEq/dL), cetose, cetonúria. Complicações da CAD mais comuns são os distúrbios hidroeletrolíticos e edema cerebral nos casos pediátricos. <strong>Objetivo</strong><strong>:</strong> Relatar caso pediátrico de CAD grave do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). <strong>Metodologia</strong><strong>:</strong> As informações foram obtidas do prontuário da paciente, relato da equipe médica do CHS e revisão da literatura. <strong>Relato de Caso</strong><strong>: </strong>L.A.A., 12 anos, feminino, com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1 desde 2014, em uso de insulina regularmente, apresentou rebaixamento do nível de consciência e aumento da dor abdominal que apresentava há uma semana, foi levada ao hospital de Mairinque, apresentou hiperglicemia (dextro: 453mg/dL), acidose metabólica (pH: 7,01) e hipopotassemia (3,4mEq/L). Realizou­se a expansão com soro fisiológico, 4U de insulina regular, posteriormente soro com insulina 0,1U/g/h e reposicão de HCO3. Foi entubada por declínio de consciência e apresentou broncoaspiração. Transferida para o CHS apresentando leucocitose de 20.100/mm3; diagnosticada com infecção do trato urinário (ITU) por Candida sp, foi internada na UTI Pediátrica onde permaneceu por 14 dias com dificuldade de controle hidroeletrolítico e glicêmico, evoluindo para desidratação grave, insuficiência renal aguda e choque séptico. <strong>Conclusões</strong><strong>:</strong> Possivelmente ITU promoveu aumento de citocinas pró­inflamatórias. Estas causam resistência à insulina que diminui a utilização de glicose, aumenta a lipólise, os ácidos graxos no plasma e a oxidação desses e a produção de corpos cetônicos no fígado. O caso apresentou diversas complicações ocasionadas pela dificuldade de controle hidroeletrolítico e glicêmico, resultando em choque, período longo de internação e grande risco à vida.}, number={Supl.}, journal={Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba}, author={Nigri, Alcinda Aranha and Paula Filho, Luis Fernando Aguiar de and Cur, Ana Cristina Pithon and Tomaz, Emanuelle Barbara Dias and Chamon, Ieside Arruda and Juhasz, Jacqueline Akemi Nishio and Batalin Junior, Luis Mauricio}, year={2016}, month={out.}, pages={43} }