https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/issue/feed Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba 2024-01-27T21:22:26-03:00 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba rfcms@pucsp.br Open Journal Systems <p>A Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba é uma publicação da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Seu objetivo principal é publicar resultados de pesquisas originais qualitativas e quantitativas da área da saúde, incluindo as áreas de conhecimento de educação em saúde e gestão em saúde. A Revista estimula a publicação de trabalhos provenientes das mais diversas fontes, sendo aberta a contribuições nacionais e internacionais e oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento.</p> <p><strong>Qualis:</strong> A4 <strong>Área do conhecimento:</strong> Interdisciplinar<br /><strong>Ano de fundação:</strong> 1999<br /><strong>Título abreviado:</strong> Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba <strong>e-ISSN:</strong> 1984-4840<br /><strong>Periodicidade:</strong> fluxo contínuo<br /><strong>Editor-chefe:</strong> Fernando Antonio de Almeida<br /><strong>E-mail:</strong> rfcms@pucsp.br<br /><strong>Unidade:</strong> Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde<br /><strong>Indexadores e repositórios:</strong> DOAJ, Latindex</p> <p><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/80x15.png" alt="Licença Creative Commons" /></p> https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64249 Banalização da cesárea 2023-11-13T13:47:05-03:00 Luiz Ferraz de Sampaio Neto lfsampaio@pucsp.br Henri Augusto Korkes hakorkes@pucsp.br João Francisco Farhat Kehdi ra00309785@pucsp.edu.br 2023-11-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64181 Extrato de Schinus terebinthifolius Raddi intensifica as alterações morfológicas no cólon de ratos diabéticos 2024-01-27T21:22:26-03:00 Camiliany Pereira da Silva camiliany.ufms@outlook.com Marcelo Wecsley Ferreira Araújo m.wecsley@gmail.com Camila Cavicchioli Sehaber-Sierakowski milla.sehaber@gmail.com Flávia Cristina Vieira Frez flavia.frez@hotmail.com Camila Cristina Iwanaga camila_iwanaga@hotmail.com Marcelo Biondaro Gois marcelobiondaro@gmail.com Jacqueline Nelisis Zanoni zanonijn@gmail.com Neide Martins Moreira neidemartinsenf@yahoo.com.br Catchia Hermes-Uliana catchiahermes@gmail.com <p>Existem diversos desafios no tratamento do diabetes mellitus. Alguns desses desafios incluem a descoberta de compostos bioativos com potencial para serem coadjuvantes no tratamento do diabetes mellitus. Neste estudo foram investigados os efeitos do extrato hidroetanólico de Schinus terebinthifolius Raddi sobre parâmetros fisiológicos e morfológicos do cólon de ratos diabéticos. Para esse propósito, 16 ratos com 90 dias de idade foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos: Normoglicêmico (N); normoglicêmico, tratado com (50 mg/kg) o extrato hidroetanólico de S. terebinthifolius Raddi (NA); diabéticos induzidos por estreptozotocina (D); e diabéticos induzidos por estreptozotocina, tratados com o extrato hidroetanólico de S. terebinthifolius Raddi (DA). Os ratos diabéticos apresentaram diarreia, perda de peso, aumento na ingestão de água e alimentos e níveis elevados de glicose no sangue. Além disso, nos grupos NA, D e DA, observaram-se atrofia de toda a parede intestinal e submucosa, hipertrofia da muscular da mucosa e alterações na histoarquitetura das criptas intestinais e enterócitos. Adicionalmente, foram observadas mudanças na remodelação de colágeno e nos gânglios do sistema nervoso entérico, assim como alterações quantitativas em células caliciformes e linfócitos intraepiteliais somente nos grupos D e DA. Nossos resultados mostram que o tratamento com o extrato de S. terebinthifolius Raddi não protegeu o cólon dos danos causados pelo diabetes nem reverteu parâmetros fisiológicos. Além disso, o tratamento causou alterações morfológicas no cólon de ratos normoglicêmicos e intensificou os danos causados pelo diabetes.</p> 2024-04-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64177 Errata 2023-11-08T09:44:59-03:00 <p>Frota MCQA, Sousa JO, Severiano ARG, Carneiro ARS, Dantas Terceiro AJM, Silva TB, Carneiro JKR, Oliveira MAS. Importância pediátrica dos recém-nascidos com baixo peso ao nascer. Rev Fac Ciênc Méd Sorocaba. 2019;21(3):125-9. DOI: <a href="https://doi.org/10.23925/1984-4840.2019v21i3a6">https://doi.org/10.23925/1984-4840.2019v21i3a6</a></p> <p>No texto completo (PDF), nas páginas 125 (linha 4) e 129 (Como citar este artigo:), onde se lê Jéssica Sousa de Oliveira leia-se Jéssica Oliveira de Sousa.</p> 2023-11-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64059 Análise do impacto do projeto terapêutico singular no serviço de saúde, comunidade e ensino médico 2023-10-30T11:41:44-03:00 Maria Carolina Pereira da Rocha mcrocha@pucsp.br Nathalia Braido Francisco nathalia.braido@gmail.com Maria Beatriz Cantú Tavares mariabeatrizct@hotmail.com Fábio Miranda Junqueira mirandajunqueirafabio@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, homologadas em 2014, reforçam a necessidade de maior inserção do discente em cenários práticos condizentes com a realidade brasileira. A elaboração do Projeto Terapêutico Singular (PTS) durante o estágio de Saúde Coletiva é uma das ferramentas usadas para ampliar a integração entre ensino, serviço e comunidade (IESC). <strong>Objetivos:</strong> avaliar o impacto da aplicação do PTS no ensino, no serviço e na comunidade. Métodos: entrevistas e visitas às famílias e equipe de saúde e coleta de dados através do Google Forms® para obter as impressões dos alunos e professores.<strong> Resultados:</strong> a maioria dos envolvidos entende os benefícios do PTS no aprendizado e como ferramenta de avaliação; como dificuldade citam, principalmente, tempo, falta de vínculo e de seguimento das propostas. <strong>Discussão:</strong> os dados encontrados condizem com os dados da literatura sobre as potencialidades e dificuldades ligadas ao PTS. <strong>Conclusão:</strong> a elaboração de um projeto terapêutico proporcionou estabelecimento de integração entre ensino, serviço de saúde e comunidade, porém há pontos a serem reavaliados.</p> 2024-04-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64027 Perfil de alterações cérvico-vaginais em citologia convencional e citologia em meio líquido 2023-11-08T16:33:56-03:00 Fernanda Peruzzolo Grassi 160877@upf.br Isadora Carazzo 166730@upf.br Daniela Augustin Silveira danausilveira@gmail.com Luciano de Oliveira Siqueira luciano@upf.br <p>O objetivo deste estudo foi analisar o perfil de alterações cérvico-vaginais em citologia convencional (CC) e citologia de meio líquido (CML) em Passo Fundo. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo transversal, baseado na análise de dados de Exames Citopatológicos do Instituto de Patologia do Hospital São Vicente de Paulo em 2019, realizados pela CC e CML.&nbsp; Analisaram-se 4.530 laudos, de mulheres de 18 a 97 anos, sendo 2.483 laudos da CC e 2.047 laudos da CML. Observou-se maior porcentagem de esfregaços sem atipias em ambas metodologias, sendo encontrados 81 casos na CC (3,3%) e 56 casos na CML (2,7%) de atipias de células escamosas e glandulares. Os agentes inflamatórios mais frequentes na CC e CML foram Bacilos de Döderlein, <em>Gardnerella vaginalis</em> e <em>Candida</em> spp. Conclui-se que não apresentaram diferenças percentuais significativas no perfil de alterações cérvico-vaginais, evidenciando boa concordância entre ambas metodologias das amostras analisadas.</p> 2024-04-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63992 Preditores de retorno ao trabalho em trabalhadores afastados por distúrbios musculoesqueléticos 2023-10-24T15:31:45-03:00 Felipe Seiti Sekiya felipe.sekiya@alumni.usp.br João Silvestre da Silva Júnior joao.junior@fm.usp.br <p>O Retorno ao Trabalho (RT) é frequentemente motivo de litígios trabalhistas e previdenciários, sobretudo devido à dificuldade de caracterização da incapacidade laboral. Tendo em vista que os Distúrbios Musculoesqueléticos (DME) são a maior causa de incapacidade no Brasil e no mundo, o conhecimento a respeito dos preditores de RT permite antecipar situações de conflito e desenvolver estratégias mais eficientes para reintegrar os trabalhadores afastados por esses distúrbios. Assim, o presente estudo tem como objetivo identificar os preditores de RT em trabalhadores afastados por DME com base em publicações científicas recentes. Para isso, foi realizada uma revisão de artigos publicados na MEDLINE entre 2017 e 2022, seguindo a estratégia PICO e o fluxograma PRISMA. Nove artigos originais foram incluídos e os preditores foram categorizados em 4 domínios: Sociodemográficos, Clínicos, Psicossociais e Ocupacionais. Os resultados obtidos revelaram que o processo de RT é influenciado por múltiplos fatores individuais e sociais, de modo que programas multidisciplinares de reabilitação têm maior potencial de favorecer o retorno que abordagens isoladas. Considerando que o posto e organização do trabalho também são determinantes de saúde musculoesquelética, intervenções no ambiente laboral são fundamentais, não só para aumentar as chances de retorno, mas também para evitar novos afastamentos.</p> 2024-01-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63916 Associação entre índice prognóstico nutricional, estado nutricional e desfechos clínicos em pacientes cirúrgicos cardíacos 2023-11-08T16:11:37-03:00 Barbara Giovanna Souza Silva Queiroz barbaragsq@gmail.com Fabiana Nogueira Benedito da Silva fabiana.nogueira@upe.br Andressa Maranhão de Arruda andressa.maranhao@upe.br Taisy Cinthia Ferro Cavalcante taisy.cavalcante@upe.br Ana Célia Oliveira dos Santos ana.oliveira@upe.br Amanda Alves Marcelino da Silva amandabiomedica10@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> O índice prognóstico nutricional (IPN) é um marcador prognóstico utilizado para cirurgias oncológicas e atualmente vem sendo disseminado para as cirurgias cardíacas. O estado nutricional é um fator agravante significativo nesse público, desta forma destaca-se a importância de estudar a associação destes parâmetros. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar a associação entre o estado nutricional, o IPN e os desfechos clínicos em pacientes cirúrgicos cardíacos. <strong>Metodologia:</strong> Coorte prospectiva realizado com adultos e idosos, de ambos os sexos, internados em um hospital universitário referência em cardiologia, com indicação cirúrgica. As avaliações foram realizadas no pré-operatório. Foram feitas medidas antropométricas, e calculado o IPN. Os resultados foram avaliados conforme as metas estabelecidas e foram associados com o desfecho clínico e complicações pós-operatórias (PO). <strong>Resultados:</strong> Um total de 75 pacientes com mediana de idade de 60,00 (52,00-69,00) anos, 37 (49,34%) pacientes apresentaram complicações PO. No pré-operatório, 52 (69,34%) pacientes apresentaram mau prognóstico segundo o IPN. O IPN e o estado nutricional não diferiram significativamente entre os pacientes que apresentaram complicações PO e aqueles que não. <strong>Conclusão:</strong> Nosso estudo demonstrou que o IPN e o estado nutricional não apresentam associação com os desfechos clínicos estudados.</p> 2024-01-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63892 Avaliação das reações adversas aos inibidores de tirosina quinase utilizadas no tratamento de pacientes com leucemia mieloide crônica atendidas no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) 2023-10-13T14:23:42-03:00 Marcelo Gil Cliquet mgcliquet@pucsp.br Manoela Mesquita Rayol manoelarayol@gmail.com Enzo Garcia Prado manoelarayol@gmail.com Mariana Vieira Pacheco manoelarayol@gmail.com Lucas Bernucci Gozzo Barbosa manoelarayol@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> a leucemia mieloide crônica (LMC) é uma neoplasia hematológica, que ocorre por conta de uma translocação do cromossomo 9 para o 22, produzindo o cromossomo philadelphia (ph1). O diagnóstico pode ser sugerido através da clínica (esplenomegalia), hemograma com neutrofilia e desvio à esquerda, e é confirmado pelo cariótipo e/ou pcr-qualitativo (identifica a proteína p210bcr-abl). no brasil, o tratamento utilizado da lmc, é realizado com mesilato de imatinibe. Os medicamentos utilizados podem gerar efeitos colaterais nos pacientes. <strong>Objetivo:</strong> avaliar os dados demográficos, características clínicas e laboratoriais dos pacientes e ainda os eventos adversos aos tratamentos, apresentados pelos pacientes em tratamento de LMC. <strong>Métodos:</strong> avaliar os prontuários dos pacientes para obtenção das características sociodemográficas, sintomas e sinais, exames laboratoriais, e eventos adversos. Além disso, entrevistamos os pacientes questionando-os sobre reações adversas às medicações utilizadas, analisando a frequência e os tipos de sintomas com cada inibidor utilizado resultados: avaliamos 110 pacientes, sendo 57 (51,8%) do sexo feminino e 53 (48,2%) do sexo masculino. dos 110 pacientes que iniciaram tratamento com imatinibe, 71 apresentaram anemia (64,5%), 37 trombocitopenia (33,6%) e 33 neutropenia (30%). os eventos adversos mais relatados foram câimbras 45(40,9%), edema 40(36,4%), náuseas 40(36,45) e mialgias 34(30,9%). dos pacientes que mudaram de tratamento para nilotinibe, n=38, 14 apresentaram anemia (36,8%), 09 trombocitopenia (23,7%) e 05 neutropenia (13,1%); além de: cefaleia 14(36,8%), mialgias 14(36,8%), erupções pruriginosas 12(31,6%). Foram 26 pacientes com dasatinibe e anemia em 12(46,1%), trombocitopenia em 9 (34,6%) e neutropenia em 9(34,6%). os principais eventos não hematológicos foram: cefaleia 9(34,6%), mialgias 9(34,6%), câimbras 8(30,8%), erupções pruriginosas 7(26,9%) e derrame pleural 3(11,5%). discussão: de uma maneira geral, as reações adversas mais frequentes nos pacientes em tratamento com os inibidores de tirosina quinase foram as hematológicas. câimbras, edema, dor muscular, náuseas, cefaleia, diarreia e erupções pruriginosas também foram frequentes. Podemos dizer que as hematológicas são encontradas após o início do tratamento, pois a leucemia ocupa a medula óssea, tornando-se responsável pela hematopoiese, e quando inibida leva às alterações descritas. conclusão: os eventos adversos são frequentes e podem atrapalhar o tratamento, tendo que ser manejado pelo médico. como o tratamento da lmc é vitalício, o manejo adequado dos eventos adversos se torna essencial.<br /><br /></p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63891 Conhecimento de escolares 2023-10-13T13:49:52-03:00 José Roberto Pretel Pereira Job renangfgf@gmail.com Daniela Miori Pascon dpascon@pucsp.br Gabriella Di Cunto Alonso Munhoz renangfgf@gmail.com Renan Galante Faga renangfgf@gmail.com <p>Zoonoses são infecções ou doenças infecciosas transmissíveis de animal ao homem, e vice-versa, de diversas formas. O presente estudo objetivou avaliar o conhecimento de alunos do ensino fundamental de escola estadual de Sorocaba acerca dos meios de transmissão e seu uso de métodos de prevenção dessas patologias com seus animais de estimação. Essa pesquisa se faz necessária, pois a população infantil é um importante grupo de risco dessas enfermidades, que possuem muitas formas de se disseminarem e estão, no presente momento, emergindo ou reemergindo em escala global, devido à intensa convivência entre os humanos e animais. para essa avaliação, foi utilizado questionário sobre o contato, os cuidados e as precauções que os participantes têm com animais, sendo estes domésticos ou não. Após a análise de dados, constatou-se que 42,9% dos participantes não realiza devidamente a higienização das mãos após ter contato com seus animais de estimação. 32,3% dos alunos que foram orientados sobre os cuidados com seus animais não segue as instruções dadas. 28,57% dorme com seu animal na mesma cama. 50% não acredita que um animal com aspecto doente pode transmitir doenças e 52,38% não acredita que a arranhadura por um animal tenha essa periculosidade. Concluiu-se que o conhecimento dos escolares sobre a propagação e a profilaxia de doenças zoonóticas, embora presente, é limitado e falho, facilitando que eles entrem em contato com agentes etiológicos e contraia patologias desta classe.</p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63888 Utilização de matriz dérmica em superfícies articulares de pacientes com feridas complexas por queimaduras no hospital regional do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) 2023-10-13T12:04:22-03:00 Hamilton Aleardo Gonella hagonella@pucsp.br Pedro Ivo Romani de Oliveira Gonçalves juliatortorelli0@gmail.com Julia Rita Arikawa Tortorelli da Silva juliatortorelli0@gmail.com Eduarda Massa Sartori juliatortorelli0@gmail.com Lívia de Paula Paladini e Souza juliatortorelli0@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> a matriz de regeneração dérmica é um biomaterial heterogêneo composto essencialmente de colágeno de origem animal ultrapurificado associado a um polímero sintético com propósito isolante, utilizada na abordagem cirúrgica da reconstrução de diversos segmentos corporais que necessitem regeneração. Por ser composta por um material acelular, dificilmente ocorre reação de corpo estranho, fibrose ou extrusão. Uma de suas principais finalidades terapêuticas clínicas é no tratamento de pacientes queimados, mais especificamente queimaduras de terceiro grau em áreas nobres, como por exemplo, áreas de flexão articular. Está sendo comprovado, que sua utilização otimiza os resultados quando utilizado no tratamento de queimaduras com as características previamente descritas. em contrapartida, a matriz de regeneração dérmica é um material de alto custo, dificultando o amplo acesso a esse tipo de tecnologia nos diversos segmentos de atenção à saúde em nosso país. Diante disso, essa característica se mostra como um aspecto dificultador nos tratamentos, principalmente considerando que a maioria dos pacientes que sofreram queimaduras de alto grau no Brasil são de baixa renda. <strong>Objetivo:</strong> analisar a utilização de matriz dérmica em superfícies articulares de pacientes com feridas complexas por queimaduras no hospital regional do CHS. <strong>Métodos:</strong> selecionamos três pacientes com queimaduras de terceiro grau em áreas articulares que usaram como tratamento matriz dérmica e apresentavam sequelas de limitação de movimento, posteriormente análise e descrição dos prontuários, acompanhamento das cirurgias e por fim exame físico de mobilidade da área afetada para comparação de como era antes do tratamento. Foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa, de acordo com a resolução no 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. <strong>Resultados:</strong> infelizmente um paciente veio a óbito no decorrer do estudo devido outra patologia, mas os outros pacientes obtiveram uma melhora significativa na realização dos movimentos articulares e na estética da cicatrização. <strong>Conclusão:</strong> apesar de ser um tratamento custoso, detalhado e demorado, a matriz dérmica obtém resultados superiores e inigualáveis a qualquer outro método. </p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63887 Avaliação da adesão ao tratamento de pacientes com leucemia mieloide crônica atendidos no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) 2023-10-13T11:32:58-03:00 Marcelo Gil Cliquet mcliquet@pucsp.br Mariana Vieira Pacheco marivpacheco28@gmail.com Manoela Mesquita Rayol marivpacheco28@gmail.com Lucas Bernucci Gozzo Barbosa marivpacheco28@gmail.com Enzo Garcia Prado marivpacheco28@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> a leucemia mieloide crônica (LMC) é uma neoplasia hematológica caracterizada pelo cromossomo philadelphia e o gene equivalente bcl-abr. A incidência é de um a dois casos para cada 100 mil habitantes/ano, representando aproximadamente 15% das leucemias. O tratamento de primeira linha utiliza o mesilato de imatinibe. Apesar da eficiência da medicação, a adesão dos pacientes ao tratamento é um fator limitante. Os fatores responsáveis pela não adesão podem ser intencionais e não intencionais. <strong>Objetivos:</strong> avaliar a adesão ao tratamento, dados demográficos e laboratoriais de pacientes com leucemia mieloide crônica. <strong>Material e Métodos:</strong> foi feita uma análise de 117 pacientes com leucemia mieloide crônica que realizam tratamento no CHS. A partir dos prontuários, obtivemos as informações: gênero, idade, idade ao diagnóstico, tratamento atual e anteriores. também foi aplicado a 91 desses pacientes um questionário, buscando obter dados sobre a adesão ao tratamento realizado no serviço. <strong>Resultados:</strong> no presente estudo foi observado não adesão ao tratamento em 74,78% dos casos entrevistados. O principal motivo esteve relacionado ao sistema de saúde, devido à falta de disponibilidade da medicação (83,82% das interrupções). Apesar da alta taxa de não adesão, a grande maioria está satisfeita com os fatores relacionados ao médico, são eles: informações dadas sobre a doença (76,92% estão muito satisfeitos) e acessibilidade (85,69% consideram o médico acessível). A análise desses fatores permitiu concluir que, no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, a falta de informação não é um fator de grande impacto na ausência da adesão, apenas um paciente deixou de tomar a medicação possivelmente por esse motivo. Por fim, o alto percentual de não adesão pode estar atrelado ao fato de que apenas 26,37% dos pacientes utilizam algum método para lembrar de tomar a medicação, enquanto os outros 73,62% não usa nenhuma ferramenta, aumentando as chances de esquecimento. <strong>Discussão:</strong> observou-se uma ligeira prevalência do sexo feminino (54,30%), quando comparado ao percentual de homens (44,30%), diferindo do que é esperado na literatura. as principais faixas etárias acometidas e a mediana de idade estiveram de acordo com o esperado. A realização de entrevistas evidenciou que a indisponibilidade dos inibidores de tirosina-quinase é recorrente no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). O estudo comprovou, com os 74,72% de não aderentes, que a adesão ao tratamento é um problema recorrente e importante no tratamento da LMC, assim como mostra a literatura. <strong>Conclusão:</strong> o estudo mostra que há uma falha importante de adesão no tratamento da LMC. Esse grande percentual de não aderentes pode estar relacionada com o uso de terapia oral, eventos adversos e ausência da medicação no sistema de saúde público. <br /><br /></p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63886 Avaliação da resposta ao tratamento com inibidores da tirosina quinase em pacientes com leucemia mieloide crônica do serviço de hematologia do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) 2023-10-13T11:02:06-03:00 Marcelo Gil Cliquet mcliquet@pucsp.br Lucas Bernucci Gozzo Barbosa bernucciblucas@gmail.com Mariana Vieira Pacheco bernucciblucas@gmail.com Manoela Mesquita Rayol bernucciblucas@gmail.com Enzo Garcia Prado bernucciblucas@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> a leucemia mieloide crônica (LMC) é uma neoplasia hematológica, decorrente da expressão do cromossomo ph (filadélfia), originado da translocação recíproca entre o cromossomo 9 e 22, que leva a tradução da oncoproteína p210bcr-abl. A doença é mais frequente em adultos e o diagnóstico é sugerido principalmente pelo PCR-qualitativo, que identifica a proteína p210bcr-abl. A neoplasia apresenta três fases clínicas: crônica, acelerada e blástica. Frequentemente é assintomática, porém os sintomas podem incluir fadiga, cefaleia e desconforto no hipocôndrio esquerdo. O tratamento é feito com inibidores de tirosino-quinase (ITQS), que é um antagonista do receptor p210bcr-abl, inativando a transdução de sinal que contribuem para a evolução da doença. a avaliação da resposta ao tratamento é feita a partir do bcr-abl quantitativo e é esperada uma redução a 0,1% (resposta molecular maior) após 12 meses de tratamento com os ITQS. <strong>Objetivo:</strong> avaliar a resposta ao tratamento a partir do bcr-abl quantitativo. <strong>Metodologia:</strong> avaliamos 121 prontuários obtendo dados demográficos, clínicos e laboratoriais e analisamos o resultado dos exames bcr-abl seriados. Trabalho aprovado pelo comitê de ética do Conjunto Hospitalar de Sorocaba e pelo comitê de ética em pesquisa da PUC-SP. <strong>Resultados:</strong> dos 121 pacientes, 54,5% eram mulheres e 45,4% homens, com média de idade ao diagnóstico de 47,4 anos e mediana de 48 anos. Os valores de hemoglobina ao diagnóstico variaram entre 5,9 e 16,2 g/dl e a média e mediana foram, respectivamente de 10,8 g/dl e 10,7 g/dl. 73,8% das mulheres e 79,6% dos homens apresentavam anemia. A contagem de plaquetas variou entre 18.000/mm3e 2.546.000/mm3e 37,7% dos pacientes apresentaram trombocitose, sendo 41,5% das mulheres e 32,6% dos homens. Os leucócitos variaram entre 1.080/mm3e 680.000/mm3, apresentando média de 144.060/mm3e mediana de 109.000/mm3. a contagem de blastos estava disponível em apenas 42 prontuários, variando entre 0-41%, com média de 4,2% e mediana de 2,5%. o tamanho do baço ao diagnóstico estava disponível em 81 prontuários, sendo que 68% apresentavam esplenomegalia. Os pacientes estão em uso de imatinibe (54%), nilotinibe (30%), dasatinibe (15%) e ponatinibe (1 paciente). Dos pacientes em uso de imatinibe há pelo menos 12 meses, 72% alcançaram a&nbsp;5 resposta molecular maior (RMM), 4% não apresentaram queda, 8% tiveram queda entre 1-2log, 2% queda de 2log e 14% queda de 2-3log. os outros três inibidores foram iniciados em segunda ou terceira linha e as taxas de resposta foram: nilotinibe, 70,9% rmm, 9,7% sem resposta, 9,7% queda entre 1-2log e 9,7% queda entre 2-3log. Com dasatinibe, 87,5% rmm e 12,5% apresentaram queda entre 1-2log. <strong>Discussão:</strong> de acordo com a literatura, a LMC é mais frequente em homens, diferente dos resultados de nossa casuística. conforme descrito nos estudos, 45,45% dos nossos pacientes estão na faixa etária com maior incidência da doença. as alterações hematológicas encontradas em nossa análise foram compatíveis com as descritas na literatura. o imatinibe obteve RMM aos 12 meses em 72%, mas teve que ser trocado em 46% dos pacientes. em nosso estudo, as taxas de resposta em pacientes refratários ou que apresentaram toxicidade foram muito boas, sendo os resultados um pouco melhores com o dasatinibe. <strong>Conclusão:</strong> o padrão epidemiológico, clínico, alterações hematológicas e taxas de resposta são semelhantes à literatura. O dasatinibe em segunda linha apresentou vantagem em relação ao nilotinibe, resultado possivelmente decorrente da pequena amostra avaliada.</p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63885 Avaliação da qualidade de vida de pacientes com leucemia mieloide crônica em tratamento no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) 2023-10-13T10:35:01-03:00 Marcelo Gil Cliquet mcliquet@pucsp.br Enzo Garcia Prado enzogarciaprado@gmail.com Lucas Bernucci Gozzo Barbosa enzogarciaprado@gmail.com Manoela Mesquita Rayol enzogarciaprado@gmail.com Mariana Vieira Pacheco enzogarciaprado@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> a leucemia mieloide crônica (lmc) é uma neoplasia hematológica, que envolve as células-tronco mieloides pluripotentes da medula óssea e interferem na maturação de todas as células sanguíneas. é caracterizada em 90% dos casos por conta da presença do cromossomo Philadelphia, resultante da translocação t(9; 22) (q34;q11), que é uma translocação recíproca entre os braços longos dos 9 e 22, resultando na formação de uma oncoproteína (p210bcr-abl). essa doença representa cerca de 15%-20% de todas as leucemias e na maioria dos casos não há fator predisponente conhecido. Há três fases clínicas da doença: crônica, acelerada e blástica. Frequentemente é assintomática, porém quando sintomática podem ser encontrados fraqueza, cansaço e desconforto abdominal. o diagnóstico é realizado principalmente por PCR qualitativo e quantitativo, os quais confirmam a presença da p210bcr-abl. o estadiamento da LMC pode ser feito através do escore de Sokal. O tratamento de primeira linha, no Brasil, é feito com mesilato de imatinibe, que é um inibidor seletivo da tirosina-quinase abl. O que costuma ocorrer depois de recebido o diagnóstico é um impacto nas condições psicológicas, podendo resultar em alterações na qualidade de vida do paciente com LMC. <strong>Objetivos:</strong> avaliar a qualidade de vida, dados clínicos, demográficos e laboratoriais de pacientes com leucemia mieloide crônica em tratamento no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). <strong>Metodologia:</strong> o estudo analisou 100 prontuários de pacientes com leucemia mieloide crônica (LMC) em tratamento no CHS. Foram coletadas informações como gênero, idade, idade ao diagnóstico, tratamento inicial e atual, além de dados ao diagnóstico como níveis de hemoglobina, plaquetas, leucócitos e tamanho do baço. também foram realizadas 91 aplicações da versão brasileira do questionário de qualidade de vida SF-36, de forma presencial nos consultórios do CHS ou de forma virtual (ligações telefônicas e chamadas de vídeo). trabalho aprovado pelo comitê de ética. <strong>Resultado:</strong> dos 100 prontuários analisados, houve uma predominância de pacientes do sexo feminino (54%) em relação ao sexo masculino (46%). A média de idade atual dos pacientes foi de 55 anos, enquanto a idade ao diagnóstico foi de 47,5 anos. 84% dos pacientes receberam hidroxiureia no momento de suspeita da LMC, e após a confirmação do diagnóstico, 100% iniciaram o tratamento com imatinibe. Atualmente, 57% estão em uso de imatinibe, 27% de nilotinibe, 15% de dasatinibe e apenas 1% de ponatinibe. os principais achados nos exames de hemograma ao diagnóstico foram anemia (76,9%), leucocitose (86,9%) e plaquetose (38,4%). em 28 prontuários, não havia informações sobre a palpação do baço, mas dos 72 pacientes com essa informação, 68% apresentavam esplenomegalia. quanto à qualidade de vida, 91 pacientes participaram da aplicação do questionário, sendo 56% mulheres e 44% homens. os pacientes avaliados obtiveram média de notas inferiores em todos os 8 domínios do SF-36 em comparação com a população normativa brasileira. Observou-se também que pacientes do sexo feminino tiveram escores mais baixos em todos os domínios em comparação aos pacientes do sexo masculino. Os dois domínio com valores mais baixos nos pacientes com LMC foram o de vitalidade e de estado geral da saúde, assim como da população brasileira comparada. Conclusão: a LMC é uma doença que afeta a qualidade de vida dos pacientes, e os resultados deste estudo mostraram que os escores de qualidade de vida dos pacientes em tratamento para LMC foram inferiores aos da população normativa brasileira.<br /><br /></p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63880 Puberdade precoce central durante o isolamento social da pandemia de COVID-19 2023-10-13T09:42:03-03:00 Cyntia Watanabe cwatanabe@pucsp.br Amanda Mello Pinheiro amandampinheiro14@gmail.com Larissa Marin Russo amandampinheiro14@gmail.com João Pedro de Freitas Rosmaninho amandampinheiro14@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> o isolamento social em função da pandemia da COVID-19 trouxe consigo uma mudança de hábitos alimentares, práticas de atividades física e estresse psicológico. Concomitantemente foi constado um aumento do número de casos de puberdade precoce neste período. Esta patologia é definida como o início do desenvolvimento de caracteres sexuais secundários, aceleração de crescimento e amadurecimento ósseo antes do limite inferior de idade considerado para cada gênero. <strong>Objetivo:</strong> este trabalho visa relacionar as mudanças dos hábitos alimentares, atividade física e estresse psicológico que ocorreram no período de isolamento social em função da pandemia do COVID-19 com o aumento dos casos de puberdade precoce central. <strong>Metodologia:</strong> trata-se de um estudo observacional, longitudinal, quantitativo, descritivo, realizado com crianças diagnosticadas com puberdade precoce central durante o período da pandemia da COVID-19 (2020-2022). As informações serão obtidas através da revisão de prontuários dos pacientes e aplicação de questionários no ambulatório de endócrino-pediatria do CHS/SECONCI, Policlínica Municipal de Sorocaba e clínicas particulares de endocrinologia pediátrica de Sorocaba. trabalho aprovado pelo comitê de ética. <strong>Resultados:</strong> em nosso estudo sobre puberdade precoce central (PPC) em crianças durante a pandemia de COVID-19 (2020-2022), encontramos uma maior prevalência da condição em meninas (30:1), e a maioria das crianças iniciou os sintomas aos sete anos. cerca de 58% dos pacientes estavam com sobrepeso ou obesidade, corroborando a relação entre PPC e IMC elevado. além disso, 45% dos pacientes apresentaram histórico familiar positivo para PPC, indicando fatores genéticos. o período de isolamento social durante a pandemia contribuiu para mudanças de comportamento em 58% das crianças, associadas a maior estresse psicológico, que pode estar relacionado ao aumento da incidência de PPC. A redução na prática de atividades físicas foi observada em 74% dos casos. Todos os pacientes receberam tratamento com o análogo de GNRH leuprorrelina. Os dados sugerem um possível impacto da pandemia na incidência de PPC, mas são necessárias mais pesquisas para confirmar essa relação. <strong>Conclusão:</strong> a PPC é uma condição que afeta o sistema endócrino, especificamente o eixo hipotálamo-hipófise-gonadal, levando a um amadurecimento sexual prematuro em crianças. Nossas investigações revelaram indícios que apontam para uma possível associação entre a pandemia de COVID-19 e o aumento da incidência de PPC em crianças.<br /><br /></p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63879 Indicações das flebotomias em neonatos e lactentes 2023-10-13T09:28:13-03:00 Willy Marcus Gomes França wfranca@pucsp.br Maria Luísa Fornazari malu.fornazari@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> o acesso venoso em neonatos e lactentes é muito frequente em internações, sendo optado quando não há possibilidade de punção venosa ou em recém-nascidos com muito baixo peso (RNMBP). contudo, a realização da flebotomia vem sendo, ultimamente, muito solicitada, e, como ela oferece grandes riscos de complicações, é imprescindível que o pediatra e neonatologista tenham pleno conhecimento dos métodos de acesso venoso, a fim de que saibam escolher o dispositivo mais adequado para garantirem a segurança do RN ao longo de toda sua hospitalização. <strong>Objetivo:</strong> o objetivo do presente estudo será investigar as indicações das flebotomias em recém-nascidos e crianças totalizando 189 casos operados no hospital regional do CHS. <strong>Material e Método:</strong> o projeto de iniciação científica será enviado para avaliação da comissão de ética em pesquisa da FCMS/PUC-SP, utilizando o registro das flebotomias realizadas no serviço de cirurgia pediátrica do CHS de Sorocaba nos últimos 4 anos. com este material será feita a análise e a comparação entre o peso, idade e local da flebotomia realizada em cada paciente para investigar a escolha pelo procedimento da flebotomia e suas indicações. <strong>Resultados:</strong> a análise do registro das flebotomias realizadas no serviço de cirurgia pediátrica do CHS de Sorocaba mostrou que essa técnica é a de melhor indicação para neonatos e lactentes, mas de última opção para acesso venoso central.<br><br></p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63878 Etilismo precoce e uso de álcool por adolescentes 2023-10-13T08:41:26-03:00 Mércia Tancredo mttoledo@pucsp.br Bernardo Savaya Lima bernardo.savaya.lima@gmail.com Vítor Siqueira Forjaz bernardo.savaya.lima@gmail.com Matheus Cerezer Quibáo bernardo.savaya.lima@gmail.com <p>De acordo com o panorama de 2021 realizado pelo Centro de Informações sobre Saúde e o Álcool (CISA), 26% dos homens e 14% das mulheres realizam o consumo abusivo do álcool no Brasil e são dependentes. Dessa forma, é possível observar que a utilização do álcool, uma substância psicoativa socialmente aceita e estimulada, é extremamente comum no país, representando assim um problema de saúde pública gravíssima. nesse contexto, é importante ressaltar que o álcool está atrelado diretamente a violência e óbitos, sendo responsável pela maior parte dos acidentes de automóveis, por abuso e assédio familiar e problemas de saúde diversos, como cirrose hepática e tumores. Portanto, além de ser uma substância presente no cotidiano do brasileiro e altamente enraizada em nossa história, o álcool também causa dependência química, tendo uma relação com a violência e hospitalização. com isso, é de suma importância combater o vício e o uso em excesso. Nesse contexto, há uma relação direta entre a idade de início do consumo de álcool e o etilismo: quanto antes ocorrer a utilização, mais fácil se instaura a dependência química e os problemas de saúde são potencializados. De acordo com a pesquisa do “National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism'' sobre o “<em>underage drinking</em>”, quando a experimentação ocorre antes dos 14 anos, há 4 vezes mais chances de se desenvolver a dependência. Além disso, há diversas consequências sociais para o adolescente, como evasão escolar, introdução ao mundo das drogas, gravidez precoce, DST, violência, acidentes, perda de amizades, baixo desempenho escolar e físico. Vale ressaltar que os motivos que levam os adolescentes a consumir álcool se relacionam com o desejo de autonomia, influência do grupo de amigos (pressão e aceitação social), buscar novas experiências sem medir as consequências e abusos familiares. Dessa maneira, é de suma importância conscientizar e promover ações que visem informar os prejuízos precoce do uso precoce de álcool por jovens na faixa etária de 13-19 anos, atuando por meio da influência da escola na formação dos jovens. A partir disso, foi formulado a ideia geral do projeto: realizar uma pesquisa reflexiva sobre o consumo do álcool dos adolescentes e conscientizar os estudantes da escola parceira que trabalharemos. portanto, o presente estudo teve por finalidade informar e aos estudantes do colégio parceiro sobre os malefícios do consumo do álcool e a inicialização do etilismo através de palestras, dinâmicas de grupos e preparo de materiais específicos. Nesse contexto, foi aplicado o questionário Audit-C12 adaptado para a pesquisa, que nos permitiu coletar diversos dados sobre o uso de álcool pelos estudantes e, assim, as informações coletadas foram analisadas e a partir delas foram preparados métodos de intervenção específicos para o Colégio Salesiano.<br /><br /></p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63877 Mapeamento das demandas de saúde das pessoas em situação de rua de Sorocaba 2023-10-13T08:24:12-03:00 Fábio Miranda Junqueira fjunqueira@pucsp.br Julia Bertier Pasqualin julia.pasqualin@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> a população em situação de rua é resultado de processos de exclusão, que produzem também uma exclusão do acesso à saúde. A demanda pela garantia do direito à saúde das pessoas em situação de rua é crescente – principalmente dado o aumento de indivíduos nesta situação desde o início da pandemia. Dado este contexto de vulnerabilidade, intensifica-se a importância do consultório na rua (CNAR) e outras políticas públicas voltadas à assistência a este grupo social. a cidade de Sorocaba teria direito à implementação de uma equipe de consultório na rua, porém, atualmente, não conta com esse serviço e o conhecimento a respeito das demandas reais em cada território ainda é limitado. <strong>Objetivo:</strong> esta pesquisa pretende compreender, subjetiva e objetivamente, as demandas em saúde da população em situação de rua de Sorocaba, mapear as queixas e avaliar a validade da implementação do consultório na rua. <strong>Metodologia:</strong> foram realizadas entrevistas, mediante à apresentação e coleta de assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, in loco. As regiões da cidade de Sorocaba foram divididas de acordo com as áreas de abrangência dos centros de referência de assistência social e visitados entre setembro de 2022 e julho de 2023. Os participantes foram questionados sobre as suas queixas relacionadas à saúde e estas foram classificadas de acordo com a classificação internacional da atenção primária 2 (CIAP-2). <strong>Resultados:</strong> foram realizadas 40 visitas em campo, que resultaram em 89 entrevistas. As regiões com maiores quantidades de pessoas em situação de rua participantes foram as áreas de abrangência do CRAS João Romão e Ipiranga e as queixas mais frequentes relatadas foram classificadas no capítulo psicológico do CIAP-2 (39,1%). Dentre essas, a demanda mais relevante encontrada foi a de abuso crônico de álcool e outras drogas. <strong>Conclusão:</strong> chama atenção o predomínio de queixas relacionadas à saúde mental. a itinerância e a longitudinalidade do CNAR parece ser essencial para a garantia de direitos e de acesso à saúde das pessoas em situação de rua. </p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63864 Pandemia da COVID-19 2023-10-11T17:20:53-03:00 Carlos Von Krakauer Hübner chubner@pucsp.br Lívea Athayde de Morais Ciantelli lamciantelli@pucsp.br Ana Sarah Rafka Haidar anasarahrafka@gmail.com Juliana Bara anasarahrafka@gmail.com Mariana Sussai Nonato anasarahrafka@gmail.com Matheus Lucena de Macedo anasarahrafka@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> o surgimento do novo coronavírus, SARS-CoV-2, alastrou-se de forma pandêmica, o que levou estados e municípios brasileiros a adotarem medidas de distanciamento social como estratégia para reduzir o número de casos e auxiliar no controle da doença. estas medidas atingem de forma diferenciada estratos populacionais e territórios, o que desencadeia uma elevação nos níveis de estresse psicológico da população em geral, especialmente da população infantil com transtornos mentais pré-existentes, como os portadores do transtorno do espectro autista (TEA). os portadores do TEA são caracterizados por déficits persistentes na comunicação verbal e não verbal, na interação social, além de dificuldades em vários domínios do desenvolvimento e das funções adaptativas. Assim, diante do exposto, o presente estudo transversal visa relacionar e investigar as alterações comportamentais e clínicas de crianças com espectro autista durante a pandemia do COVID-19 no ano de 2020/2021. <strong>Objetivo:</strong> apontar o impacto da pandemia da COVID-19 nas alterações comportamentais e clínicas de crianças brasileiras no espectro autista durante o período de agosto 2020 até março 2021, bem como relacionar ao uso de medicamentos psicotrópicos, as principais demandas dos pais e/ou responsáveis e ao perfil socioeconômico. <strong>Métodos:</strong> trata-se de um estudo transversal que coletou dados de 221 responsáveis de crianças brasileiras no transtorno do espectro autista cujas famílias foram contatadas remotamente, devido às condições da época, através de comunidades de apoio no Facebook®, principalmente o da “comunidade pró-autismo”, o que continha a maior quantidade de membros dentre as quais foram analisadas. o critério de inclusão foi idade entre 1-12 anos e o critério de exclusão foi idade menor que 1 e maior que 12 anos. Ademais, os pais e/ou responsáveis podiam responder o questionário apenas uma vez por criança. Os dados foram obtidos através de 31 questões enviadas via Google forms®, compondo um questionário que foi previamente avaliado por peritos e aceito pelo comitê de ética em pesquisa com seres humanos com código CAAE 44793221.3.0000.5373. <strong>Resultados:</strong> o estudo relatou que houve um acréscimo de 14,2% de crianças em uso de medicação psicotrópica no momento do isolamento social. Já em relação aos sinais e sintomas avaliados nos períodos anterior e durante a pandemia, assim como, as terapias auxiliares, observou-se redução de seus níveis, com destaque para: dificuldade para se comunicar (56,8%) e dificuldade para compreender informações (38,2%). Ainda, observou-se que as principais demandas solicitadas variavam com base no perfil socioeconômico familiar segundo a classificação ABEP (CCEB 2019-PNADC 2018). <strong>Conclusões:</strong> o presente estudo demonstrou que durante a pandemia, o aumento da dose do medicamento psicotrópico ocorreu para a estabilização dos sintomas diante da impossibilidade da realização das terapias e consultas presencias, sendo que este último contribuiu para redução dos diagnósticos. O isolamento pode ter contribuído para a redução das alterações clínicas e comportamentais características do TEA. </p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63862 Perinatalidade e saúde mental 2023-10-11T16:50:43-03:00 Fernanda Figueredo de Oliveira Rozas fforozas@pucsp.br Julia Bertier Pasqualin julia.pasqualin@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> a perinatalidade é um momento delicado de transformações. Fatores de vulnerabilidade intensificam as fragilidades dessa transição e apresentam maior risco de descompensações e aberturas de quadros psiquiátricos. O período também é marcado por menor procura por serviços de saúde mental e menor investigação de sintomas, devido a uma negligência da saúde da mulher justificada pela atenção ao bebê. Diante destas fragilidades, somadas à dificuldade de tratar farmacologicamente, é importante entender as variáveis que modulam a experiência da maternidade. <strong>Relato dos casos:</strong> apresentam-se aqui um episódio depressivo grave agudizado pelo nascimento da segunda filha e o pré-natal de uma gestante com histórico de transtornos psiquiátricos. O primeiro caso foi acompanhado em consultas de psiquiatria em centro da atenção psicossocial, tratando-se de uma mulher de 27 anos, g2p2a0, com histórico de violência doméstica e histórico familiar de depressão, com queixas de tristeza, irritabilidade, pensamentos suicidas e impulsos agressivos voltados às filhas desde o nascimento da segunda filha. O segundo caso foi acompanhado em pré-natal de baixo risco, tratando-se de uma mulher de 37 anos, g8p4a3, com gestação não planejada e solicitação de laqueadura negada pela avaliação psicológica, previamente diagnosticada com transtorno de ansiedade generalizada e transtorno obsessivo compulsivo, em uso de fluvoxamina, que foi substituída por sertralina, com dificuldade de controle dos sintomas, pois a paciente faltou a consultas e não conseguiu acompanhar em serviço especializado. <strong>Discussão:</strong> os tratamentos e as tentativas de manejo foram adequados, dentro das condições, levando em consideração a individualidade das pacientes. as mulheres foram amparadas por ferramentas da atenção básica em momentos de descompensação. Estes casos evidenciam aspectos importantes da experiência da maternidade e seu potencial de fragilizar a saúde mental da mulher. São relevantes os contextos socioeconômico, ambiental, familiar e cultural, assim como antecedentes psiquiátricos e obstétricos, como moduladores dessa experiência. <strong>Conclusão:</strong> destacam-se a necessidade de abordar a saúde mental durante o planejamento reprodutivo, o pré-natal, o puerpério e ao longo da parentalidade. O desafio, porém, é atuar sobre os fatores de risco e prevenir tais impactos na saúde mental e suas consequências na maternidade.<br><br></p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63861 Transtorno bipolar e demências 2023-10-11T16:22:13-03:00 Luiz Lippi Rachkorsky llrachkorsky@pucsp.br Julia Mores Schumacher julia.moresschumacher@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> o transtorno afetivo bipolar (TAB) é uma condição psiquiátrica com alterações graves do humor, incluindo episódios de depressão e elevação do humor (mania ou hipomania). Há dois tipos de TAB: tipo I com mania e tipo II com hipomania. TAB pode estar associado ao declínio cognitivo e demência.<br /><br /></p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63860 Retirada de corpos estranhos de cavidade gástrica após ingestão intencional de três celulares 2023-10-11T16:09:19-03:00 Ronaldo Antônio Borghesi rborghesi@pucsp.br José Mauro da Silva Rodrigues jmrodrigues@pucsp.br Camila Saori Okida saori.okida@gmail.com Bruno Bedeschi Casagrande Fonseca saori.okida@gmail.com Raphael Birindelli Guimarães saori.okida@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> na população carcerária, a ingestão voluntária de corpos estranhos em adultos é mais frequente que na população geral. A ingestão de celulares é complexa devido ao risco de ulceração e perfuração estomacal provocada pela bateria. Corpos estranhos gástricos comumente são assintomáticos. o diagnóstico é baseado na história clínica, radiografia abdominal ou endoscopia. mais de 90% dos objetos ingeridos são eliminados espontaneamente. Entretanto, objetos com mais de 2,5cm de diâmetro têm baixa probabilidade de passar pelo piloro sendo necessária remoção endoscópica ou cirúrgica. O tratamento cirúrgico é indicado quando há sangramento, obstrução, perfuração e em casos de objetos pontiagudos ou de grande volume. <strong>Relato de caso:</strong> paciente, 26 anos, masculino, foi admitido no Conjunto Hospitalar de Sorocaba após identificação de três celulares em cavidade abdominal através de radiografia realizada durante a revista para entrada em presídio. O paciente referia ingestão intencional dos aparelhos há 3 dias. Chegou ao serviço em bom estado geral, negou dor, náuseas, vômito, febre ou alteração do hábito intestinal e sem alterações ao exame físico. A radiografia de abdome mostrou a presença de três corpos estranhos em quadrante superior esquerdo e a tomografia computadorizada de abdome contrastada, identificou sua localização na cavidade gástrica. Foi realizada laparotomia diagnóstica de emergência, com retirada de três celulares de cavidade gástrica, sem intercorrências. O paciente permaneceu estável durante o pós-operatório, sem complicações e recebeu alta hospitalar após 2 dias de internação, sendo encaminhado para acompanhamento ambulatorial. <strong>Discussão:</strong> conforme é previsto em literatura, os objetos ingeridos permaneceram alojados em cavidade gástrica impedidos de passar pelo piloro devido ao grande diâmetro. além disso, a conduta adotada segue o que é recomendado em literatura, com remoção imediata dos objetos através de intervenção cirúrgica, devido ao risco de complicações pela bateria e lesão esofágica associada à intervenção endoscópica. <strong>Conclusão:</strong> a conduta adotada segue o estabelecido pela literatura. Devido ao grande volume dos objetos ingeridos e risco de complicações devido à presença da bateria dos aparelhos, foi indicada a intervenção cirúrgica de emergência. </p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63859 As correlações neurobiológicas entre o tabagismo e a esquizofrenia 2023-10-11T15:46:13-03:00 Luiz Lippi Rachkorsky llrachkorsky@pucsp.br Beatriz Marie Ghiotto biacavb@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> a esquizofrenia é um transtorno mental grave, caracterizado por apresentar sintomas positivos e negativos e uma associação à baixa expectativa de vida atribuída a maiores ideações suicidas e aumento da incidência de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, as quais possuem como fator de risco o tabagismo, prática extremamente incidente nesta população se comparada à população geral. o tabaco, além de favorecer mecanismos de lesão endotelial, modula por meio de receptores nicotínicos diversas vias do sistema nervoso central gerando dependência e alterações neurofisiológicas compatíveis com mecanismos compensatórios às manifestações da esquizofrenia e de seu tratamento, sendo importante conhecer a neurobiologia envolvida nestas associações. relato de caso: paciente esquizofrênico de 31 anos, psiquicamente e farmacologicamente estável após quadros psicóticos recentes com amnésia lacunar e alto grau de dependência tabágica. <strong>Discussão:</strong> segundo a teoria dopaminérgica, ocorre na esquizofrenia a hiperativação da via mesolímbica, gerando os sintomas positivos, e a hipoatividade da via mesocortical, ocasionando os sintomas negativos. Antipsicóticos clássicos utilizados na terapêutica atuam de forma não seletiva bloqueando a totalidade das vias dopaminérgicas, resultando na melhora dos sintomas positivos e piora dos negativos. a nicotina por sua vez atuaria neste processo promovendo uma secreção temporária de neurotransmissores como a dopamina na fenda sináptica resultando em uma resposta compensatória à hipoativação global promovida pelos fármacos. Além disso, através deste mecanismo secretório seria capaz de melhorar sintomas atencionais regulando o potencial evocativo sensorial e de atuar sobre a subunidade α-7 dos receptores nicotínicos, ambos regulados por loci geneticamente associados à fisiopatologia da esquizofrenia. <strong>Conclusão:</strong> a relação entre o tabagismo e a esquizofrenia mostra-se extremamente complexa posto o papel paradoxal da nicotina, que apesar de melhorar um grupo de sintomas, traz malefícios importantes a longo prazo que afetam a expectativa de vida dos pacientes, fazendo-se necessários maiores estudos para avaliação de seu uso contínuo nesta condição. </p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63858 Hidradenite supurativa e ciclo gravídico puerperal 2023-10-11T15:31:23-03:00 Nelson Pedro Bressan Filho nbressan@pucsp.br Isabella Pacifico Hildebrandi isapacificohildebrandi@gmail.com Bruna Calzzetta isapacificohildebrandi@gmail.com Renato José Bauer rjbauer@pucsp.br Giulia de Moraes Grilo ra00301425@pucsp.edu.br <p><strong>Introdução:</strong> a hidradenite supurativa (HS) é uma doença cutânea crônica e inflamatória, associada a oclusão de folículos pilosos, que evolui em nódulos, abcessos e fístulas. presente em 0,41% da população, mais comum em mulheres, podendo ser concomitante com o ciclo gravídico-puerperal (CQP). o tratamento pode ser conservador (medicamentoso e cirúrgico) ou com aplicação dos anticorpos monoclonais anti-tnf alfa (como adalimumab). avaliamos os riscos e benefícios desses anticorpos em gestantes e puérperas, devido a passagem desses pela placenta e presença no leite materno. <strong>Relato:</strong> paciente, 38 anos, sexo feminino. relata lesões cutâneas, diagnosticadas como HS, com início aos 17 anos e grande piora nos últimos 3 anos. inicialmente, localizava-se nas regiões femorais internas e virilha, evoluindo para axila, nádegas e região femoral posterior. As lesões apresentam regiões hipercrômicas decorrentes de cicatrização e outras em processo inflamatório, com evolução coalescente das lesões e presença de abcessos e fístulas. Na primeira gestação, com 21 anos, havia menor quantidade de lesões e não houve empecilho para o parto vaginal. Recentemente, teve seu segundo filho, que nasceu por via vaginal sem intercorrências. como antecedentes familiares, relata que sua mãe, tia e 3 primas possuem a doença. Tem 6 irmãos e uma irmã e nenhum deles possui essa patologia, assim como seus filhos. <strong>Discussão:</strong> o caso é relevante, pois baseou-se em tratamento conservador, ao invés do uso do anticorpo monoclonal. a paciente possuía lesões graves, em estágio III de Hurley, e já passou por intervenções cirúrgicas e medicamentosas, com melhora provisória. apesar disso, evoluiu sem grandes complicações no CQP, incluindo o estado de saúde e amamentação do filho. Atualmente, estuda-se a aplicação de agentes biológicos como terapêutica alternativa em pacientes sem resposta ao tratamento convencional. O mais utilizado é o adalimumab, o qual se liga a citocina TNF. Há um receio do uso deste em gestantes e lactantes, mas os resultados de pesquisas não evidenciam danos fetais. Há indícios de que lactente podem estar sujeitos a maior risco de infecção e recomenda-se que o uso de vacinas vivas deva ser postergada em 5 meses após a última administração do agente biológico à mãe. <strong>Conclusão:</strong> HS pode atingir gestantes e puérperas, podendo interferir na via de parto e na amamentação. O tratamento deve ser conservador nos casos mais leves, sendo o uso de anticorpos monoclonais, como o adalimumab, restrito aos casos com estadiamento mais avançado.</p> 2023-10-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63857 Glomerulonefrite “não tão” rapidamente progressiva 2023-10-11T14:28:12-03:00 Enio Marcio Maia Guerra emmguerra@pucsp.br Juliana Bara jolianabara@gmail.com José Henrique Carvalho Gandini de Souza jolianabara@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> a doença anti-membrana basal glomerular (anti-MBG) é uma forma rara de vasculite de pequenos vasos que atinge os capilares pulmonares, glomerulares ou ambos. essa condição é causada pela deposição de autoanticorpos circulantes na membrana basal alveolar e glomerular. trata-se de uma doença rara, com uma incidência de menos de 0,5 a 1 caso por milhão de indivíduos por ano na população europeia. Pacientes com menos de 30 anos têm maior propensão a apresentar sangramento pulmonar, enquanto aqueles com mais de 50 anos tendem a desenvolver glomerulonefrite isolada. O principal alvo da resposta autoimune na doença anti-MBG foi identificado como o domínio não-colagenoso (NC1) da cadeia alfa 3 do colágeno tipo IV (A3[IV]NC1), sendo conhecido como o "autoantígeno de Goodpasture". O padrão clínico da doença rim-pulmão reflete a expressão limitada deste antígeno nas membranas basais do glomérulo e dos capilares alveolares. Os pacientes tipicamente (80-90%) se apresentam com achados de uma glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP), embora na doença antiMBQ a deterioração possa ser ainda mais rápida, em dias a semanas. entre 40-60% dos pacientes desenvolverão hemorragia alveolar difusa concomitante, apresentando sintomas como dispneia, tosse, hemoptise ou falência respiratória grave. O tratamento padrão para a doença anti-MBG consiste na combinação de plasmaférese, que permite a remoção rápida de autoanticorpos, juntamente com o uso de ciclofosfamida e corticosteroides. Essa abordagem tem como objetivo prevenir a produção futura de autoanticorpos e melhorar a inflamação nos órgãos afetados.<br /><br /></p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63856 Hemoglobinúria paroxística noturna 2023-10-11T14:08:39-03:00 Juliana Moreira Assis tcfbr12@gmail.com Túlio César Pereira Santos Filho tcfbr12@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> a hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) é uma doença rara e de difícil diagnóstico causada por mutações somáticas espontâneas no gene PIG-A no cromossomo X. <strong>Objetivo:</strong> relatar o caso e a evolução no tratamento de um paciente com HPN. <strong>Métodos:</strong> as informações foram obtidas por meio de história clínica, exame físico e exames subsidiários.<br><br></p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63854 Síndrome da pele escaldada estafilocócica em lactente 2023-10-11T13:46:21-03:00 Izilda das Eiras Tâmega itamega@pucsp.br Sofia Paula Barros sofiabarros2@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> a síndrome de pele escaldada estafilocócica (SPEE) é uma doença dermatológica causada pelo staphylococcus aureus do grupo ii tipo 71 que acomete crianças até 5 anos de idade. as exotoxinas a/b/d produzidas pelo agente causam o desprendimento da camada granulosa da epiderme, o que resulta em exantema escalatiforme difuso, bolhas flácidas e, por último, lesões descamativas de grandes áreas da pele. o diagnóstico da SPEE é essencialmente clínico e o tratamento inclui o uso de pomada de mupirocina e de antibioticoterapia anti-estafilocócica sistêmica, usualmente a oxacilina. a corticoterapia é contraindicada na SPEE, pois pode aumentar a toxemia e as complicações. <strong>Relato do caso:</strong> paciente, sexo masculino, 7 meses de idade, sem internações anteriores. iniciou quadro de eritema perioral associado a dificuldade de lactância, com progressão para lesões eritematosas exacerbadas em tórax, região de comissura nasolabial, região inguinal e perineal, poupando palma de mãos, planta dos pés, mucosa oral, conjuntiva e nasal. as lesões evoluíram com descamação e formação de crostas em diferentes estágios pelo corpo. na internação foi iniciado antibioticoterapia, com melhora progressiva do quadro. após 5 dias recebeu alta hospitalar com manutenção da antibioticoterapia e encaminhamento para serviço de dermatologia.<br><strong>Discussão:</strong> o diagnóstico diferencial da SPEE com outras doenças bolhosas, como a necrólise tóxica epidérmica, depende da anamnese, das características das lesões eritematosas e do padrão de clivagem epidérmica na biópsia. no caso do paciente, a anamnese e as características das lesões eram típicas de SPEE, o que indicou o início imediato de antibioticoterapia na internação. inicialmente foi escolhido a vancomicina, porém ela é recomendada nos casos de suspeita de superinfecção ou de alergia à penicilina, o que não se aplicava ao paciente. por conta da perda do acesso periférico e da grande extensão das lesões, optou-se por realizar terapia via oral com cefadroxila, uma cefalosporina com boa ação contra <em>staphylococcus aureus</em>. associada à antibioticoterapia foi feito o uso tópico de pomada de mupirocina, que possui alta eficácia contra <em>staphylococcus aureus</em>. <strong>Conclusão:</strong> é necessário ter a suspeita de spee diante de eritema e descamação cutânea para realizar diagnóstico e tratamento precoces, evitando infecções secundárias e outras complicações.<br><br></p> 2023-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63797 Segurança de pacientes com doença renal crônica em clínicas de hemodiálise no nordeste do Brasil 2023-10-18T18:33:15-03:00 Magda Milleyde de Sousa Lima limamilleyde@gmail.com Cristina da Silva Fernandes cristina.sednanref@gmail.com Marina Guerra Martins mariinagmp@gmail.com Deannynne Perdigão Mineiro deannynne@alu.ufc.br Natália Ângela Oliveira Fontenele nataliaaof@hotmail.com Lívia Moreira Barros livia@unilab.edu.br Paulo César de Almeida pc2015almeida@gmail.com Joselany Áfio Caetano joselany@ufc.br <p><strong>Objetivo: </strong>analisar a segurança do paciente em clínicas de hemodiálise no Nordeste do Brasil. <strong>Métodos:</strong> Participaram 181 profissionais de enfermagem de 11 clínicas de hemodiálise de Fortaleza, Brasil. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de ficha de caracterização sociodemográfica e da Escala de Avaliação da Segurança do Paciente para Pacientes Crônicos em Hemodiálise. Foram realizadas análises descritivas das variáveis quantitativas e testes estatísticos Qui-Quadrado e Razão de Verossimilhança. <strong>Resultados:</strong> O estudo mostrou que 165 (91,2%) sujeitos receberam práticas de cuidado seguras, enquanto 16 (8,8%) receberam práticas de cuidado inseguras, provenientes de duas (18%) clínicas de hemodiálise. Houve associação significativa entre jornada de trabalho (p=0,017) e participação em treinamentos sobre segurança do paciente (p=0,005) e práticas assistenciais. <strong>Conclusão:</strong> Foram identificadas práticas não conformes de segurança do paciente, associadas a fatores sociodemográficos da equipe de enfermagem. São necessárias intervenções direcionadas para melhorar a segurança dos pacientes nestes ambientes.</p> 2023-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63470 Profilaxia pré-exposição ao HIV 2023-09-17T22:37:36-03:00 Priscila Rangel Dordetto prirandor@gmail.com Gleidjane Maciel Della Cruz gmaciel@sorocaba.sp.gov.br Helena Ferreira Solla Costa hsolla@sorocaba.sp.gov.br <p>A disseminação do vírus da imunodeficiência humana continua sendo uma preocupação de saúde no Brasil e no mundo. Várias e importantes medidas vêm sendo tomadas ao longo dos anos para conter novos infectados. Recentes estratégias de prevenção surgem como ferramentas adicionais no enfrentamento dessa disseminação. A prevenção combinada em combate ao vírus, surge na tentativa de maiores reduções de sua transmissão, ao combinar estratégias biomédicas, comportamentais e estruturais. A profilaxia pré-exposição consiste em que um indivíduo sem estar infectado, utilize a terapia antirretroviral para impedir a contaminação. A Organização Mundial da Saúde recomenda o uso da profilaxia pré-exposição desde 2012 e atualmente sugere que ela seja considerada para todos os indivíduos sob risco substancial de adquirir o vírus. A motivação, para compreender o comportamento das pessoas que procuram por essa profilaxia, tornou possível a realização desta pesquisa, a fim de identificar as características sociodemográficas e descrever seu comportamento, analisar a adesão terapêutica à terapia antirretroviral para a profilaxia pré-exposição e apontar algumas causas para a falta de adesão ao programa. Isto ocorreu na implantação do programa de profilaxia pré-exposição no serviço especializado em um município paulista. Foi acompanhada a participação de 60 pessoas cadastradas no ano de 2019.</p> 2024-01-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63395 Efeito da postura prona no manejo de pacientes não intubados com insuficiência respiratória aguda ocasionada pela SARS-CoV-2 2023-09-17T22:17:40-03:00 Renata Escorcio rescorcio@pucsp.br Luiza Barreto Andrade luiza.andrade98@gmail.com Emília Brollo Guedes emiliabrolloguedes@gmail.com Luciane Frizo Mendes lfmendes@pucsp.br <p>A pandemia de SARS-CoV-2, mais conhecida como COVID-19, trouxe grandes desafios à equipe multiprofissional no que se refere ao cuidado desses pacientes<strong>. </strong>Podendo se agravar, essa doença chega a causar a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Algumas condições que influenciam no risco de gravidade da doença são idade avançada, comorbidades e sexo masculino. Estudos relataram que a postura prona é utilizada para tratar insuficiência respiratória aguda hipoxêmica em pacientes com COVID-19 não intubados, atuando através da melhora da troca gasosa. Estudos apontam a necessidade de identificar subpopulações de pacientes com SDRA devido à COVID-19 que podem se beneficiar da postura prona ativa. <strong>Objetivo</strong>: verificar os efeitos da postura prona ativa e sua relação com gênero, comorbidades, faixa etária, comprometimento pulmonar, escore APACHE e dias de internação na UTI. <strong>Método:</strong> trata-se de um estudo observacional, transversal e retrospectivo, realizado por meio de análise dos prontuários. Os pacientes foram classificados de acordo com a realização ou não da postura prona ativa durante o período de internação na UTI. <strong>Resultado:</strong> foi constatado que existe uma diferença significativa entre as distribuições de frequências do gênero nos dois grupos (p=0.019). O grupo que realizou a postura prona ativa foi composto majoritariamente por pacientes do gênero masculino (70%). Existe diferença significativa entre os escores APACHE nos dois grupos (p=0.03). Existe diferença significativa entre o tempo de internação na UTI entre os grupos (p=0.04). Nenhum paciente foi intubado ou a óbito. <strong>Conclusão:</strong> a postura prona ativa pode ser um procedimento seguro e factível.</p> 2023-11-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63375 Perfil de prescrição de benzodiazepínicos entre professores de medicina 2023-08-26T16:36:12-03:00 Rafaella Dourado Lima rafaellalima5@hotmail.com Ana Lúcia Cabulon alcabulon@pucsp.br Júlia Martins do Amaral juliam.amaral@hotmail.com Beatriz Moreti Bellenzani biia_moreti@hotmail.com Clarissa Garcia Custódio clarissagc@gmail.com Maria Valéria Pavan mvpavan@pucsp.br <p>Os benzodiazepínicos (BZD), introduzidos na prática clínica na década de 1950, estão entre as medicações mais utilizadas no mundo, apesar dos efeitos colaterais. <strong>Objetivo</strong>: conhecer o perfil de prescrição de BZD entre docentes médicos e s<strong>ensibilizar os prescritores de BZD</strong> sobre os riscos associados ao seu uso. <strong>Métodos:</strong> estudo quantitativo e qualitativo, exploratório, transversal e com ação educativa, com aplicação de um questionário semiestruturado, organizado com páginas de perguntas alternadas com páginas com conteúdo informativo sobre a prescrição dos BZD. Todos os docentes médicos de um curso de medicina foram convidados a responder o questionário online (Google Forms®). <strong>Resultados: </strong>148 docentes receberam o questionário, 75 responderam (50,7%; 43 homens). Tempo de exercício da medicina 30,9 ± 10,9 anos (média ± DP), 38 clínicos, 10 pediatrias, 8 cirurgiões, 6 ginecologistas/obstetras, 3 epidemiologistas, 3 psiquiatrias, 3 ortopedistas, 2 médicos de família e comunidade, 1 radiologista e um anestesiologista. Trabalham no SUS 62,6%; no sistema de saúde privado 68%, apenas atividades acadêmicas 20%. Entre os participantes, 75% prescrevem BZD, predominantemente para insônia, ansiedade, crise de pânico e dor crônica. Sonolência (78,6%), amnésia (62,6%) e confusão mental (53,3%) foram os efeitos colaterais mais reconhecidos; 48% referiram fazer retirada gradual programada dos BZD e orientar terapia alternativa ou complementar. Mais de 80% dos participantes consideraram útil e importante receber as informações científicas que permearam o questionário. <strong>Conclusão:</strong> a maioria dos participantes prescrevem BZD e reconhecem seus efeitos adversos, com indicação de outros tratamentos O modelo de pesquisa educativa foi bem aceita e elogiada pelos participantes.</p> 2023-11-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63300 Índice de Mentzer como adjuvante no diagnóstico diferencial da talassemia beta heterozigota e anemia ferropriva 2023-10-15T10:15:07-03:00 Eduardo Roman Pedro duduromanpedro@hotmail.com Cristiane da Silva Rodrigues Araujo crisrodrigues@upf.br Guilherme Loronha Bertoncelo guibertoncelo@gmail.com Luciano Oliveira Siqueira luciano@upf.br <p>O objetivo do presente estudo foi analisar o Índice de Mentzer como adjuvante no diagnóstico do traço talassêmico da beta-talassemia, visto que, na sua forma homozigota a talassemia beta possui clínica distinta da anemia ferropriva ou ainda do traço beta-talassêmico, culminando em uma anemia hemolítica com sintomas de hemólise excessiva cursando com esplenomegalia, anemia com deficiência de hemoglobina importante, hiperplasia de medula óssea e, em alguns casos, necessidade iminente de transfusão sanguínea. Trata-se de uma revisão integrativa sobre o índice de Mentzer. Procedeu-se uma revisão bibliográfica nas bases de dados eletrônicas PUBMED, SciELO e Periódicos CAPES entre 2016 e 2021. Foram incorporados no presente estudo 12 manuscritos a serem revisados os quais necessitavam relacionar o índice de Mentzer a diferenciação de traço de beta-talassemia de anemia ferropênica. Após leitura e análise dos artigos relacionados para este estudo mostrou-se que o índice de Mentzer pode ser recomendado para diferenciação entre as duas patologias com uma boa sensibilidade e especificidade para o traço relacionado a beta-talassemia, entretanto, em caso de dúvidas entre anemia ferropênica e beta-talassemia deve ser realizado um estudo com eletroforese de hemoglobinas. Portanto, conclui-se que na ausência da possibilidade da realização de uma eletroforese de hemoglobinas ou análise de hemoglobina por HPLC pode ser utilizado o índice de Mentzer para diferenciação entre anemia ferropênica e o respectivo traço beta-talassemico e início ao tratamento, contudo, cabe ressaltar que na ausência de resposta a terapia a eletroforese de hemoglobinas ou análise de hemoglobina por HPLC torna-se exame indispensável.</p> 2023-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63109 Capacitação médica individualizada em dor musculoesquelética generalizada na atenção primária à saúde 2023-09-17T22:22:12-03:00 Lilian Ferreira de Lima Giovanini lillylima11@hotmail.com Cibele Isaac Saad Rodrigues cisaad@pucsp.br José Eduardo Martinez jemartinez@pucsp.br <p><strong>Introdução: </strong>A dor musculoesquelética é um dos principais motivos de procura por consulta médica no nível de atenção primária à saúde. Considerando-se a organização do Sistema Único de Saúde, a maioria dos casos devem ser solucionados na atenção primária, para isso, o médico generalista deve estar capacitado para atender a essa demanda. <strong>Objetivo: </strong>avaliar uma estratégia educativa individualizada para médicos da atenção primária à saúde sobre dor crônica musculoesquelética. <strong>Métodos:</strong> Pesquisa exploratória do tipo estudo de casos com análise combinada qualitativa e quantitativa. Seis médicos da Estratégia de Saúde da Família foram submetidos à avaliação direta pelo examinador reumatologista. Atenderam 23 e 20 pacientes com dor musculoesquelética no pré-teste e pós-teste, respectivamente, em seu próprio ambiente de trabalho. Houve intervenção educativa individualizada realizada pelo reumatologista. Foram utilizados para coleta de dados o formulário Mini-CEX, um <em>check-list</em> em dor crônica musculoesquelética, questionário socioeconômico e profissional e entrevista sobre a percepção dos médicos quanto à capacitação. <strong>Resultados: </strong>após a intervenção educativa, observou-se melhora no atendimento nas áreas de exame físico, manejo do paciente, resolução de problemas e relacionamento com pacientes. A capacitação foi bem aceita pelos profissionais participantes que relataram melhora na confiança em diagnosticar e tratar a dor musculoesquelética crônica e sugeriram, inclusive, a extensão deste método de educação. <strong>Conclusões: </strong>A capacitação individual dos médicos generalistas pelo reumatologista resultou, a curto prazo, em melhoria no atendimento a portadores de dor crônica musculoesquelética generalizada.</p> 2023-11-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63043 Maturação sexual e sua relação com o excesso de peso entre escolares brasileiros 2023-11-09T15:52:48-03:00 Gabriela Oliveira oli.gabriela@hotmail.com Fernanda Garcia Gabira Miguez fernandagabirag@gmail.com Maiara Sandre Fonseca maiarasandre@hotmail.com Susana Bubach susana.bubach@ufes.br Elizabete Regina Araújo Oliveira elizabete_regina@hotmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> investigar a associação da maturação sexual com o excesso de peso corporal em escolares brasileiros adolescentes de 12 a 17 anos participantes do Estudo de Risco Cardiovascular em Adolescentes. <strong>Método: </strong>Trata-se de um estudo transversal que utilizou a base de dados do Estudo de Risco Cardiovascular em Adolescentes (ERICA), realizado nos anos de 2013 e 2014. Para comparar as variáveis quantitativas entre os grupos, foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis. As associações entre as variáveis qualitativas foram avaliadas pelo teste Qui-quadrado de Pearson. Para associação entre o excesso de peso e o estadiamento de Tanner foi realizada regressão logística univariada e multivariada por stepwise forward. <strong>Resultados:</strong> Foi identificado o estadiamento puberal precoce em 45,4% das meninas e em 46,3% dos meninos. A prevalência do excesso de peso foi de 23,8% (IC95% 23,4-24,2) e 25,2% (IC95%24,7-25,7) nas meninas e meninos, respectivamente. As meninas no estágio puberal precoce apresentaram 1,32 vezes mais chance de ter excesso de peso (IC95% 1,19-1,59) e meninos tiveram 1,32 vezes mais chance excesso de peso no estágio puberal precoce (IC95% 1,18-1,50). <strong>Conclusão:</strong> Adolescentes brasileiros de 12 a 17 anos, de ambos os sexos, que apresentaram maturação sexual precoce possuem maior chance de ter excesso de peso, o que corrobora com os achados de outras pesquisas, mostrando a importância de se considerar a maturação sexual no momento da avaliação do estado nutricional.</p> 2023-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63039 Significado do novo Qualis A4 (Avaliação CAPES 2017-2020) para a Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba 2023-08-04T10:54:08-03:00 Fernando Antônio de Almeida faalmeida@pucsp.br 2023-08-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/62827 O paciente renal crônico no contexto da saúde e desigualdade social 2023-07-20T15:28:12-03:00 Jaqueline Almeida Costa ra00284355@pucsp.edu.br Leni Boghossiam Lanza lenilanza@uol.com.br <p>Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia cerca de 133 mil pessoas dependem de dialise, taxa que cresceu 100% nos últimos dez anos. Anualmente, mais de 20 mil pacientes entram em hemodiálise por ano, com uma taxa de mortalidade em 15%. Com o estudo proposto buscou-se discutir como as desigualdades que permeiam a sociedade influenciam na acessibilidade e experiência de cada paciente com doença renal crônica, sob tratamento de hemodiálise. Trata-se de estudo qualitativo, exploratório, transversal tendo como referencial teórico a teoria das Representações Sociais e metodológico o Discurso do Sujeito Coletivo. Pretende-se que os resultados permitam ampliar a compreensão dos impactos da realidade e de seu atendimento em saúde no contexto da desigualdade social, com vistas a qualificar sua assistência, considerando os princípios da política de saúde vigente.</p> 2023-11-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/62700 Homo digitalis 2023-07-19T10:09:09-03:00 André Luiz Schuh Teixeira da Rosa andreschuht@gmail.com Daniel Tornaim Spritzer dtspritzer@gmail.com Nino Cesar Marchi ninomarchi@gmail.com Andressa Goldman Ruwel andressagoldmanruwel@gmail.com Lara Helena Zortea larahzortea@gmail.com Félix Henrique Paim Kessler fkessler@hcpa.edu.br <p style="font-weight: 400;"><em>Homo digitalis</em> se refere ao homem modificado pela tecnologia. A realidade virtual (RV) e a realidade aumentada permitem ver o mundo sob a perspectiva de outras pessoas, sendo chamadas de “a máquina de empatia”. <strong>Objetivo:</strong> analisar como a RV pode ser usada na psiquiatria e na educação médica para promover empatia. <strong>Método:</strong> realizou-se uma revisão narrativa nas plataformas Medline e Embase, Google Scholar, listas de referências de artigos e em sítios eletrônicos de tecnologia. Artigos em inglês e francês foram selecionados, sem limites temporais para a busca. <strong>Resultados:</strong> uma revisão de 66 referências demonstrou que a RV pode gerar mudanças cognitivas, emocionais e comportamentais positivas, especialmente em relação a indivíduos de grupos diferentes. As narrativas imersivas com RV facilitam a compreensão empática, colocando o usuário na perspectiva de outra pessoa. A RV também está associada a jogos aplicados e estudos funcionais de atividade cerebral, que indicam potencial para gerar mudanças comportamentais positivas. Estudos maiores e ensaios clínicos são necessários para validar a efetividade dos desfechos e garantir o uso seguro e ético da tecnologia. <strong>Conclusão:</strong> a revisão demonstrou resultados promissores e um olhar otimista da RV como ferramenta para gerar empatia e promover o bem-estar mental.</p> 2023-08-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/62540 Persistência hereditária da hemoglobina fetal em adultos 2023-07-13T10:05:32-03:00 Rafael Silva Severino rafaelseverinobrasil@gmail.com <p><strong>Relato de caso: </strong>Paciente de 24 anos, sexo masculino, estudante de curso superior, com achado laboratorial que evidencia alto nível quantitativo de hemoglobina fetal, porém sem prejuízo clínico ao mesmo e ausência de outras hemoglobinopatias associadas. À eletroforese de hemoglobina foi verificada a presença de 27,3% de HbF, com ausência de HbS e HbC, além de quantidade diminuída de HbA(70%), cujo valor referencial para adultos saudáveis é &gt;95%. Além disso, encontramos níveis esperados de HbA2 e ausência de alterações qualitativas e quantidades em série vermelha do Hemograma. As informações foram obtidas através de anamnese e entrevista com o paciente, revisão seriada de exames laboratoriais, inclusive de eletroforese de hemoglobina através de cromatografia líquida de alta perfomance, revisão de literatura médica e registros fotográficos da saturação de oxigênio no sangue através de oximetria de pulso do paciente durante exercício físico. <strong>Discussa</strong><strong>̃o: </strong>Não foram observadas alterações quantitativas e qualitativas nos índices hematimétricos do paciente nem queda de performance durante o exercício físico vigoroso. <strong>Conclusa</strong><strong>̃o: </strong>Não houveram evidências que demonstrassem prejuízo clínico para o paciente com a condição. Evidencia-se que o achado laboratorial da persistência hereditária de síntese da hemoglobina fetal seja importante para o estudo de seus mais variados genótipos e fenótipos de apresentação, todavia é pertinente corroborar seu caráter clínico benigno para o paciente.</p> 2023-11-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/62416 Pênfigo vulgar sobre cicatrizes de mamoplastia de aumento com próteses mamárias e de abdominoplastia clássica em paciente 2023-07-13T10:37:02-03:00 Lucas Ribeiro Canedo lucasrcanedo@outlook.com Brenner Dolis Marretto de Moura brennermedicina@gmail.com Bárbara Matsumoto Lima bbarbaramatsumoto@gmail.com Ivam Pereira Mendes Neto ipmneto@yahoo.com.br Damião Marcelo Pontes Feitosa pontesmarcelo83@gmail.com Carmélia Matos Santiago Reis reiscarmelia@gmail.com <p>O pênfigo vulgar (PV) é uma dermatose que acomete pele e mucosas. Sua incidência é de dois novos casos/milhão de habitantes/ano na Europa Central. É conhecido por ser multifatorial e envolve interação entre predisposição genética e fatores ambientais. Este estudo relata um raro caso de PV pós cirurgia plástica. Apresentamos o caso de uma mulher de 51 anos com deiscência de sutura no pós-operatório de mamoplastia com prótese e abdominoplastia e, posteriormente, surgimento de lesões bolhosas nas cicatrizes. Essas lesões foram posteriormente diagnosticadas como PV. A paciente evoluiu com melhora das lesões após corticoterapia. Ressalta-se também que a paciente apresentou COVID-19 durante a internação, um fator conhecido de exacerbação do pênfigo, porém sem piora das lesões e com regressão completa do quadro infeccioso após tratamento. <strong> </strong>A evolução clínica do PV pode se limitar ao acometimento mucoso ou evoluir para a pele. Formam-se grandes áreas erodidas, exsudativas, sangrantes, confluentes, dolorosas e sem tendência à cicatrização. O acometimento cutâneo pode ocorrer em qualquer local, sendo mais comum no couro cabeludo, tronco, abdome e flexuras.</p> 2023-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/62391 Inteligência artificial para planejamento de tratamento e auxílio na escassez de profissionais em radioterapia 2023-06-26T22:34:48-03:00 Francisco Roberto Cassetta Júnior betto.wp@gmail.com Felipe Orsolin Teixeira felipeorsolin@gmail.com <p>O tratamento com radioterapia pode ser relativamente barato e altamente eficaz, reduzindo o custo geral dos cuidados de saúde, bem como salvar vidas de pacientes com câncer. Para enfrentar os desafios impostos por tarefas laboriosas e falta de mão-de-obra na radioterapia, o uso de modelos baseados em inteligência artificial, para reduzir os tempos de planejamento de tratamento em até 95%, pode ser uma estratégia promissora. Um exemplo de tal ferramenta, denominada RapidPlan (Varian Medical Systems, Palo Alto-CA), pode ser adquirida com o investimento de uma fração do custo do sistema de planejamento de tratamento. O suporte do RapidPlan durante o planejamento do tratamento pode resultar em um aumento considerável na qualidade do plano, reduzindo a variabilidade e o tempo de planejamento. O objetivo desta dissertação foi estimar o ponto de equilíbrio a partir do qual o tempo economizado durante o tempo de tratamento pagaria o investimento inicial no RapidPlan. Pela avaliação dos dados publicados, pode-se concluir que o RapidPlan pode beneficiar amplamente as instituições de radioterapia, agilizando o processo de planejamento do tratamento e o ponto de equilíbrio começou a ser alcançado após o tratamento de 112 a 2688 pacientes, dependendo dos tipos de câncer tratados para cada grupo. Portanto, é possível prever um retorno do investimento em um tempo razoável e, ao mesmo tempo que se usufrui de ganhos em eficiência e potencial mitigação da falta de pessoal e experiência em planejamento de tratamento.</p> 2023-11-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/62292 Glomerulopatia por IgA com crescentes fibrocelulares e associada à psoríase 2023-06-07T06:46:37-03:00 Rafael Naufel de Sá Rebelo rafael_rebelo@hotmail.com Rafael Yuri Sano rysano@hotmail.com Nathália Figueiredo de Oliveira nathalia.floiv@gmail.com Maria Almerinda Vieira Fernandes Ribeiro Alves Almerinda.ribeiroalves@gmail.com Sérgio Ricardo Rocha de Araújo sergioraraujo@hotmail.com Ronaldo D'Ávila rondavila@globo.com <p>Alguns estudos têm demonstrado uma ligação entre glomerulonefrite por IgA e psoríase e/ou uso de drogas anti-TNF. Descrevemos o caso de um paciente com artrite psoriática, em uso de anti-TNF por quatro anos, que apresentou nefropatia por IgA agravada por crescentes na biópsia renal e insuficiência renal necessitando de hemodiálise. Após a realização de terapia com metilprednisolona IV e três meses de corticoide oral, houve melhora significativa na função renal e proteinúria. O tratamento de diálise foi interrompido e tratamentos com SGLT-2 inibidores foram iniciados.</p> 2023-08-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/62153 Tendências e diferenciais na ocorrência de cesarianas no Estado de Santa Catarina a partir dos Grupos de Robson 2023-09-17T12:01:56-03:00 Pâmela Roberta Rocha da Silva pamela.silva@unoesc.edu.br Karla Pereira Machado karlamachadok@gmail.com Tatiane Nogueira Gonzalez tnogueiragonzalez@gmail.com Marcos Freitas Cordeiro marcos.cordeiro@unoesc.edu.br Adriana Fiala Kramer Machado drikramer@hotmail.com Bruna Natália Rausch bruna.rausch@unoesc.edu.br Luana Patricia Marmitt luanamarmitt@gmail.com <p><strong>Objetivo: </strong>Estudar a ocorrência e identificar tendências na distribuição das cesarianas ocorridas no Estado de Santa Catarina de acordo com os grupos de classificação de Robson, entre 2014 e 2019. <strong>Método:</strong> Estudo transversal que incluiu todos os registros de microdados de partos e nascimentos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde no período supracitado. Foram realizadas análises de tendência temporal da ocorrência de cesarianas em cada um dos 10 grupos de Robson e suas respectivas taxas e contribuições. Essas foram ainda analisadas quanto a distribuição entre as sete macrorregiões de saúde do estado. <strong>Resultados:</strong> A taxa geral de cesariana foi de 58,3% (IC95%: 58,1; 58,4), variando de 60,5% em 2014 a 57,4% em 2019. Teve destaque a macrorregião da Grande Oeste com a maior taxa geral de cesariana (67,9%). O grupo 5 (mulheres com cesariana prévia) e o grupo 2 (nulíparas com cesariana eletiva) apresentaram as maiores taxas individuais e contribuições para a taxa geral de cesariana. Enquanto o grupo 5 demonstrou tendência ascendente, o grupo 2 reduziu sua contribuição na taxa geral de cesariana no período. <strong>Conclusão:</strong> Observou-se redução discreta na ocorrência das cesarianas ao longo dos anos. Mulheres dos grupos 2 e 5 representam os principais grupos-alvo para intervenções visando a redução de cesarianas desnecessárias no Estado.</p> 2023-11-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/62016 Força de pés e mãos e a relação da independência em idosos 2023-07-14T00:43:59-03:00 Lia Hausen prof.liahausen@gmail.com Joana Cortelete Fuhr 174026@upf.br Maria Eduarda Kegler Ramos 182278@upf.br Luciano Oliveira Siqueira luciano@upf.br <p>A fragilidade em idosos é uma condição multifatorial muito comum, é influenciada por perturbações de marcha e problemas no equilíbrio resultando em quedas e perda de independência, principalmente em mulheres. <strong>Objetivo:</strong> O objetivo do presente estudo é analisar a relação dos distúrbios da marcha, dos problemas de equilíbrio, da fragilidade e da força de preensão manual com a queda em idosos, além da importância da prática de atividades físicas para auxiliar no processo de manutenção destas valências. <strong>Método:</strong> Para isso, realizou-se uma revisão sistemática nas bases de dados <em>ScienceDirect, SciELO e MEDLINE/PubMed</em> utilizando descritores e operadores booleanos para otimizar a busca, com o objetivo de avaliar e reunir informações sobre quedas, fragilidade, força de mãos, equilíbrio postural e articulações dos pés e tornozelos de idosos. <strong>Resultados</strong>: Foram encontrados 2005 artigos, destes, 80 artigos foram lidos na sua íntegra, sendo que 31 atenderam os critérios de elegibilidade e foram incluídos na presente revisão. <strong>Conclusão</strong>: Concluiu-se que estes distúrbios estão relacionados com redução de sobrevida e independência nas atividades diárias.</p> 2023-11-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/62015 Pré-eclâmpsia 2023-05-12T18:10:38-03:00 Carolina Federicci Haddad caafhaddad@gmail.com Henrique Costermani Ribeiro henrique.costermani1@gmail.com Ivan Fernandes Filho ivanff@live.com Ulisses Del Nero udelnero@gmail.com Henri Augusto Korkes korkes@icloud.com <p><strong>Objetivos: </strong>Avaliar o conhecimento em relação à pré-eclâmpsia e sua prevenção entre médicos obstetras e residentes de obstetrícia e ginecologia. <strong>Materiais e métodos: </strong>O estudo será realizado por meio da aplicação de um questionário que abordará temas relacionados à prevenção da PE. Este questionário será entregue para médicos residentes de ginecologia e obstetrícia e para médicos obstetras que assistem pacientes com risco para PE. <strong>Resultados: n</strong>enhum dos participantes (0%) citou todos os fatores de alto risco para pré-eclampsia e apenas 5,41% dos participantes citou todos os critérios clínicos para suspeita de pré-eclâmpsia. Ainda, apenas 5,41% dos participantes reconheceu todos os critérios laboratoriais para pré-eclâmpsia. Apesar disso, a grande maioria (85,13%) citou AAS e cálcio ou apenas um deles como medida profilática para pré-eclampsia. <strong>Conclusão: </strong>A despeito dos avanços nos diagnósticos, nas medidas preventivas e nas condutas bem estabelecidas, a morbimortalidade relacionada às síndromes hipertensivas durante o ciclo gravídico puerperal mantém-se elevada. Em congruência com os resultados obtidos, acreditamos que seja devida à falta de identificação de grupos de risco, carência de prevenção adequada, dificuldade de manter um seguimento pré-natal diferenciado, demora realizar o diagnóstico, redução do uso do sulfato de magnésio, demora na conduta de interrupção da gestação e carência no seguimento puerperal destas doentes de risco.</p> 2024-01-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/62004 A realidade epidemiológica do câncer de pele em uma região com alta incidência solar no nordeste brasileiro 2023-07-21T19:51:34-03:00 José Neto de Oliveira josenetosk@gmail.com Niedja Fernanda Nobre dos Santos niedja_nobre@hotmail.com José Antonio da Silva Júnior joseantonio.030@hotmail.com Milena Sonely Mendonça Bezerra Lima mbdermato@gmail.com Álvaro Micael Duarte Fonseca alv.micael@gmail.com Karla Regina Figueirôa Batista karlafigueroa@alu.uern.br Allyssandra Maria Lima Rodrigues Maia allyssandrarodrigues@uern.br Ellany Gurgel Cosme do Nascimento ellanygurgel@uern.br <p><strong>Objetivo</strong>: avaliar o perfil dos pacientes com câncer de pele atendidos na LMECC. <strong>Métodos:</strong> estudo descritivo e transversal a partir da análise de prontuários, considerando variáveis relacionadas às características fenotípicas, profissionais, hábitos de vida, histórico familiar de câncer de pele e tempo de diagnóstico após o aparecimento da lesão. <strong>Resultados:</strong> Avaliou-se 873 pacientes com câncer de pele na macrorregião de Mossoró-RN. No que tange aos hábitos de vida, a maioria não tinha registro sobre tabagismo, etilismo e a prática de atividade física regular. Houve predomínio do carcinoma basocelular, seguido por espinocelular e o tipo melanoma. <strong>Conclusão:</strong> É possível destacar a necessidade de atenção às pessoas de pele clara, principalmente n as regiões que possuem maior densidade de trabalhadores expostos à radiação solar. A educação em saúde é de suma importância sempre fomentar a recomendação para que a população geral.</p> 2023-11-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/61962 Fragilidade 2023-06-15T19:22:13-03:00 Adrielle Cavalcanti de Pontes Araújo adrielle_pontes@hotmail.com Poliana Coelho Cabral poliana.cabral@ufpe.br Alessandra Barbosa Silva alessandraa.nut@gmail.com Ana Célia Oliveira dos Santos ana.oliveira@upe.br <p><strong>Objetivo:</strong> determinar o quanto cada critério do fenótipo de fragilidade (isolado ou agrupado) contribui para o surgimento da síndrome em pessoas idosas. <strong>Métodos:</strong> estudo observacional e analítico realizado com 219 idosos, de ambos os sexos, em atendimento ambulatorial. A avaliação da síndrome da fragilidade foi baseada no fenótipo proposto por Fried et al., cujos critérios são perda de peso não intencional, fadiga autorreferida, baixa força de preensão palmar, atividade física insuficiente e lentidão de marcha. A análise da regressão logística multinomial foi empregada para avaliar a influência de cada critério do fenótipo isolado ou agrupado. <strong>Resultados:</strong> um total de 219 indivíduos participaram do estudo. O critério mais comum foi a lentidão de marcha tanto em frágeis quanto em pré-frágeis. Indivíduos pré-frágeis com lentidão de marcha tiveram 9,42 vezes mais chances de se tornarem frágeis (OR = 9,42, IC95%: 7,27-13,40, p = 0,001). O modelo com todos os cinco critérios explicou 99,5% da fragilidade da amostra. <strong>Conclusão:</strong> a lentidão de marcha foi o critério mais frequente entre os indivíduos frágeis e pré-frágeis. Sendo assim, esse critério parece predizer melhor a fragilidade em pessoas idosas, merecendo uma observação minuciosa por parte dos profissionais da saúde.</p> 2023-08-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/61933 Prevalência de ansiedade e depressão em turma de estudantes de medicina com ensino remoto 2023-06-15T15:01:42-03:00 Jefferson Torres Nunes jet_nunes@hotmail.com Daniel Victor Silva Soares dani.victor@hotmail.com Lizandra Melo de Araujo lis.melo@hotmail.com Edla Camila da Conceição elzacdc@hotmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> identificar a prevalência de ansiedade e depressão em estudantes de medicina com ensino na modalidade remota e possíveis fatores associados. <strong>Métodos:</strong> estudo observacional com delineamento transversal em alunos do primeiro período do curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí\CSHNB no ano de 2021, que funcionou inteiramente de forma remota em decorrência do período da pandemia de COVID-19. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário anônimo on-line, após aprovação do CEP\UFPI. <strong>Resultados:</strong> foram avaliados 20 estudantes de medicina do segundo período do curso com média de idade de 21 anos (±3,1; DP). A prevalência de ansiedade foi de 65%, enquanto de depressão 30%. Entre os indivíduos com ansiedade prevaleceram os homens, de cor parda, de outros estados, que moravam com familiares/cônjuges, com parceiro fixo, com afinidade por alguma religião, que faziam uso de álcool ou drogas ilícitas e não usavam medicamento para a ansiedade, porém com significância estatística (p&lt;0,05) apenas o sexo biológico e ter parceiro fixo. Entre os estudantes com suspeita de depressão prevaleceram os do sexo masculino, de cor parda, de outros estados, morando com familiares, com afinidade religiosa, que não usavam medicamentos para depressão e usavam álcool ou drogas ilícitas, nenhuma diferença significante. <strong>Considerações Finais:</strong> foi evidenciado uma alta prevalência de sinais de ansiedade e depressão em alunos de turma remota de medicina. A principal limitação do estudo foi o número reduzido de participantes.</p> 2023-08-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/61708 Cirurgias mamárias em contexto oncológico durante a pandemia da COVID-19 2023-04-16T16:20:45-03:00 Camila Siqueira Araújo camilasiqueiraaraujo@hotmail.com Tiago de Oliveira Furlam to.furlan@outlook.com Carla Jorge Machado carlajmachado@gmail.com <p><strong>Objetivo: </strong>Compreender os efeitos da pandemia da Covid-19 no quantitativo de cirurgias mamárias, em contexto oncológico, realizadas no Brasil, entre 2020 e primeiro semestre de 2022. <strong>Métodos: </strong>Análise de dados, de janeiro de 2015 a junho de 2022, do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde referentes aos procedimentos “mastectomia radical com linfadenectomia axilar em oncologia”, “mastectomia simples em oncologia” e “segmentectomia/quadrantectomia/setorectomia de mama em oncologia”. <strong>Resultados: </strong>Houve redução do quantitativo total de cirurgias mamárias em contexto oncológico feitas no Brasil, nos anos de 2020, 2021 e primeiro semestre de 2022, em relação ao esperado para o período. <strong>Conclusão: </strong>A pandemia da Covid-19 gerou redução das cirurgias mamárias, em contexto oncológico, realizadas no Brasil entre janeiro de 2020 e junho de 2022. Tal realidade pode ser associada ao adiamento da realização de mamografias e de intervenções cirúrgicas em casos já diagnosticados de câncer de mama.</p> 2023-12-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/61367 Histerectomia periparto em hospital público no interior do nordeste brasileiro 2023-03-24T11:04:13-03:00 Jefferson Torres Nunes jet_nunes@hotmail.com Alâine de Macedo Cavalcanti alainemacedoc@gmail.com Brenda Alves dos Santos brdalves@hotmail.com Michele Mirela da Silva Pereira Ramos michelly_meirela@hotmail.com <p><strong>Objetivos:</strong> Traçar o perfil clínico-epidemiológico e obstétrico de mulheres submetidas a histerectomia periparto, bem como identificar a incidência e desfecho desse procedimento. <strong>Métodos:</strong> Estudo retrospectivo, longitudinal com abordagem quantitativa realizado na maternidade de um hospital púbico em Picos-Piauí com todas mulheres submetidas a histerectomia periparto no período de janeiro de 2020 a janeiro de 2022. <strong>Resultados:</strong> Sete pacientes foram submetidas ao procedimento na instituição durante o período de tempo do estudo, o que correspondeu a uma taxa de 2.13 histerectomia periparto por 1000 nascimentos. A média de idade foi de 33 anos (±5,9 anos), oscilando de 27 a 39 anos. Prevaleceram mulheres procedentes da macrorregião de cidades vizinhas (85.8%), casadas (71,5%), pardas (71.5%), lavradoras (71.6%), e 57% estudou até ensino fundamental. A média de tempo de internação hospitalar foi de 5,6 dias (±2,7 anos), com variação de 3 a 11 dias. Prevaleceu o diagnóstico de síndromes hemorrágicas, 85.8% obtiveram necessidade de hemoderivados, 42.8% necessidade de internação em unidade de terapia intensiva e 57.2% foram submetidas a histerectomia subtotal. Não se evidenciou óbito, 85% receberam alta por cura e apenas 15% foi transferida. <strong>Conclusões:</strong> A maioria das mulheres eram jovens, casadas, lavradoras, pardas, estavam gravidas e tiveram via de parto cesaria. Uma grande maioria necessitou de hemotransfusão e cuidados de terapia intensiva.</p> 2023-11-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/61206 Tendências da mortalidade materna 2023-03-13T15:30:50-03:00 Michael Ferreira Machado michael.ufal@gmail.com Bruno Quintela Souza de Moraes brunoqsm@gmail.com Daniel Martins Correia daniel.correia@arapiraca.ufal.br James Romero Soares Bispo james.bispo@famed.ufal.br <p><strong>Objetivos:</strong> analisar o perfil epidemiológico e a tendência dos óbitos maternos ocorridos no Brasil no Nordeste brasileiro e em Alagoas, entre os anos de 2012 e 2019. <strong>Métodos:</strong> os dados foram obtidos por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, sendo utilizados uma variável independente, o ano e três dependentes: a taxa de mortalidade materna, raça/cor da mulher, faixa etária. Para a análise dos dados foi utilizado o programa Joinpoint Regression, versão 4.1.1. <strong>Resultados:</strong> os números nacionais e da região Nordeste coincidem com aumento entre Mulheres em Idade Fértil (MIF) entre 40-49 anos. Entretanto, no Nordeste, quanto às causas presumíveis, houve um aumento nas raças/cores preta e indígena. Quanto aos óbitos maternos definidos tanto Nordeste quanto Brasil apresentaram tendência de aumento entre raça/cor parda. Em Alagoas houve tendência de crescimento entre MIF na faixa etária de 40 a 49 anos e raça/cor ignorada. Nas mortes sem causa presumível, destaca-se uma tendência crescente no grupo entre 40 e 49 anos e raça/cor ignorada. Houve crescimento nos óbitos maternos declarados entre a raça/cor indígena, aumentando também quando se levou em consideração causas obstétricas diretas e abortos. <strong>Conclusões:</strong> esse agravo permanece como um problema de saúde pública e atinge principalmente grupos em maior vulnerabilidade, sendo essencial a quebra de barreiras sociais de acesso ao serviço de saúde de qualidade e investimento em medidas voltadas à melhoria de condições de vida.</p> 2023-08-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/60846 Alterações morfológicas e funcionais da bexiga urinária de ratas multíparas submetidas ao exercício resistido 2023-06-14T23:58:32-03:00 Monise Moreno monise_moreno@yahoo.com.br Fernanda Milani Magaldi femimagaldi@gmail.com Cristiane Milani Magaldi magaldi.fisio@gmail.com Fernando Luiz Affonso Fonseca profferfonseca@gmail.com Eduardo Mazuco Cafarchio mazuco_cafarchio@hotmail.com Ricardo Aparecido Baptista Nucci nucci.ricardo.ab@gmail.com Monica Akemi Sato monica.akemi.sato@gmail.com Laura Beatriz Mesiano Maifrino lmaifrino@uol.com.br <p><strong>Objetivo:</strong> investigar se o exercício resistido pode induzir alterações morfológicas e funcionais na bexiga urinária (BU) em ratas multíparas. <strong>Métodos:</strong> foram utilizadas 40 ratas Wistar adultas, sendo 20 nulíparas e 20 multíparas, submetidas a diferentes volumes de exercício resistido moderado (uma, três ou dez semanas). Os animais foram submetidos à avaliação funcional da BU. Ao final do protocolo, a BU foi retirada, pesada e corada com hematoxilina e eosina para avaliação estrutural, e <em>picrosirius red</em> para fibras colágenas. <strong>Resultados:</strong> observamos que a multiparidade promoveu aumento da massa corporal, redução das camadas da BU, diminuição das densidades de volume das fibras colágenas I e III. No entanto, 10 semanas de treinamento foram capazes de reverter os efeitos negativos da multiparidade. <strong>Conclusão:</strong> a intervenção do exercício resistido por 10 semanas parece trazer maior benefício na BU de multíparas por prevenir alterações morfofuncionais que desencadeiam sintomas do trato urinário inferior, como a perda urinária.</p> 2023-08-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba