Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS <p>A Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba é uma publicação da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Seu objetivo principal é publicar resultados de pesquisas originais qualitativas e quantitativas da área da saúde, incluindo as áreas de conhecimento de educação em saúde e gestão em saúde. A Revista estimula a publicação de trabalhos provenientes das mais diversas fontes, sendo aberta a contribuições nacionais e internacionais e oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento.</p> <p><strong>Qualis:</strong> A4 <strong>Área do conhecimento:</strong> Interdisciplinar<br /><strong>Ano de fundação:</strong> 1999<br /><strong>Título abreviado:</strong> Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba <strong>e-ISSN:</strong> 1984-4840<br /><strong>Periodicidade:</strong> fluxo contínuo<br /><strong>Editor-chefe:</strong> Fernando Antonio de Almeida<br /><strong>E-mail:</strong> rfcms@pucsp.br<br /><strong>Unidade:</strong> Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde<br /><strong>Indexadores e repositórios:</strong> DOAJ, Latindex</p> <p><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/80x15.png" alt="Licença Creative Commons" /></p> Pontifícia Universidade Católica de São Paulo pt-BR Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba 1517-8242 <p>Os autores no momento da submissão transferem os direitos autorais, assim, os manuscritos publicados passam a ser propriedade da revista.</p> <p>O conteúdo do periódico está licenciado sob uma <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Licença Creative Commons 4.0</a>, esta licença permite o livre acesso imediato ao trabalho e que qualquer usuário leia, baixe, copie, distribua, imprima, pesquise ou vincule aos textos completos dos artigos, rastreando-os para indexação, passá-los como dados para o software, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal.</p> Torneiras e teclados como importantes reservatórios para bacilos Gram-negativos em um hospital regional do Nordeste do Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/69131 <p>Errata: correção do título do artigo em inglês e português</p> Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-18 2024-11-18 27 Fluxo contínuo e69131 e69131 Prevalência e fatores de risco associados à obesidade em crianças e adolescentes de um distrito rural isolado https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/68300 <p>A prevalência de sobrepeso e obesidade infantil está em crescimento no Brasil e no mundo, influenciada por determinantes genéticos, comportamentais, ambientais e sociais. <strong>Objetivo:</strong> avaliar a prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes de um distrito rural isolado e identificar seus determinantes. <strong>Métodos:</strong> estudo transversal, quantitativo, descritivo e analítico, que avaliou os dados antropométricos e sociodemográficos dos pais e dos estudantes provenientes da única escola municipal de ensino fundamental localizada em um distrito rural isolado de um município do interior do estado de São Paulo. <strong>Resultados:</strong> a prevalência de excesso de peso observada foi de 33,3% (sobrepeso 9,5% e obesidade 23,8%), maior que a média nacional (14,1% para obesidade). Não foi observada diferença da prevalência de obesidade entre os gêneros feminino e masculino. O risco de obesidade aumenta com a idade. A prevalência de obesidade mostrou uma associação positiva com o maior consumo de frituras e carboidratos, e uma associação negativa com o consumo de frutas e verduras. Não foi observada correlação significativa com as horas dedicadas a atividades físicas ou com o tempo de exposição a telas (televisores e celulares). Famílias em que as mães ou os pais têm excesso de peso apresentam maior probabilidade de ter filhos com sobrepeso ou obesidade. Pais e mães com excesso de peso apresentam maior prevalência de hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo 2. <strong>Conclusões:</strong> a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes desse distrito rural isolado é superior à média nacional e está associada a famílias em que os progenitores...</p> Marina Macellaro Karen Roberta Steagall Bigatto Clarissa Garcia Custódio Fernando Antonio de Almeida Maria Valéria Pavan Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-12-19 2024-12-19 27 Fluxo contínuo e63800 e63800 10.23925/1984-1840.2024v26a29 Infecção por Helicobacter pylori em pacientes com queixas dispépticas https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/67669 <p>Errata: No arquivo PDF</p> <p>Onde se lê o nome da autora: Cintia Maria de Melos Mendes1<br />Leia-se: Cintia Maria de Melo Mendes1</p> Thiago Soares Gondim Medeiros José Miguel Luz Parente Cintia Maria de Melo Mendes Carmen Viana Ramos Joyce Lopes Macedo Luiza Marly Freitas de Carvalho Marta Maria da Silva Lira Batista Maria do Carmo de Carvalho e Martins Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-07-25 2024-07-25 27 Fluxo contínuo e67669 e67669 Teor de FODMAP nas refeições de um restaurante universitário e presença de sintomas gastrointestinais entre estudantes https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/67147 <p><strong>Objetivos:</strong> verificar a presença de sintomas gastrointestinais de estudantes usuários de um restaurante universitário, além de identificar o teor de FODMAP dos cardápios oferecidos e sua relação com a presença dos sintomas. <strong>Material e Método:</strong> estudo observacional e transversal que incluiu 28 estudantes de uma universidade pública do município de Santos, SP, Brasil. A coleta de dados ocorreu entre os meses de março e abril de 2022. Os estudantes responderam a um formulário (on-line) com questões sociodemográficas, hábito intestinal (tipologia das fezes) e manifestações gastrointestinais ocorridas em até 24 horas após a ingestão da refeição. Os teores de FODMAP dos cardápios foram avaliados considerando-se baixo teor, teor moderado e teor elevado. <strong>Resultados:</strong> dos participantes (n=28), 28,6% são do sexo masculino; a idade variou entre 18 e 26 anos. A maioria dos estudantes (n=12) referiu padrão evacuatório entre constipação e diarreia. Dentre as demais manifestações, 78,5% (n=22) referiram dor abdominal e/ou gastralgia; 57,1% referiram flatulência e 42,8% diarreia e/ou urgência evacuatória. Quanto aos cardápios (14), mais da metade (n=8) continha teor elevado de FODMAP. O aparecimento dos sintomas deu-se entre quatro e seis horas após a refeição entre mais de 50% dos estudantes que referiram sintomas (n=6). <strong>Conclusões:</strong> entre os estudantes universitários, as refeições com teores moderado e elevado de FODMAP relacionaram-se com a presença das manifestações gastrointestinais, como dor abdominal, flatulência, diarreia e urgência evacuatória em até 24 horas após seu consumo.</p> Júlia Soares Rios Ana Maria de Souza Pinto Dayane Pêdra Batista de Faria Patrícia da Graça Leite Speridião Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-07 2024-10-07 27 Fluxo contínuo e67147 e67147 10.23925/1984-4840.2024v26a19 Fatores de uso e cobertura de terra associados a picadas de cobra https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/67141 <p><strong>Objetivo</strong>: este estudo teve como objetivo identificar fatores de uso e cobertura de terra que afetam a incidência e a ocorrência de acidentes ofídicos. <strong>Métodos</strong>: foi realizada uma revisão sistemática utilizando estudos publicados nas bases ScienceDirect, Scopus, PubMed e Web of Science entre 2012 e 2022. <strong>Resultados</strong>: um total de 883 estudos foi obtido; desses, cinco publicações foram selecionadas após a leitura completa, todas realizadas no Brasil. Foram encontradas 13 variáveis diferentes, e a maioria relacionada à cobertura natural da terra. A cobertura vegetal foi a variável mais estudada, com seus efeitos dependendo das características ecológicas da serpente envolvida na picada. Variáveis relacionadas à urbanização e à densidade populacional foram identificadas como negativamente relacionadas com as picadas de cobra, enquanto a agricultura demonstrou ter uma associação positiva, assim como todas as variáveis relacionadas à atividade agrícola. <strong>Conclusão</strong>: alterações no uso e cobertura da terra têm impactos no ofidismo, no entanto, estudos retrospectivos sobre o assunto são escassos.</p> Edenilson Osinski Francisco Millena Fernandes Josiane Somariva Prophiro Copyright (c) 2025 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-04-02 2025-04-02 27 Fluxo contínuo e67141 e67141 10.23925/1984-4840.2025v27a1 Efeito da posição prona na oxigenação de pacientes com COVID-19 sob ventilação mecânica invasiva https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/67085 <p><strong>Objetivo</strong>: avaliar o comportamento da relação ventilação/perfusão dos pacientes com COVID-19 positivo sob ventilação mecânica (VM) após posição prona. <strong>Metodologia</strong>: pesquisa de caráter quantitativo, descritivo e retrospectivo, realizada em uma unidade de terapia intensiva (UTI) de COVID-19 no período de maio a dezembro de 2020. Foram coletados dados como: idade, sexo, comorbidades, PaO2 colhida da gasometria arterial, FiO2 colhida do ventilador mecânico no momento da coleta da gasometria para o cálculo da relação PaO2/FiO2. Essa relação foi calculada nos momentos pré-prona, uma hora pós-prona, seis horas pós-prona e quatro horas pós-supino. Foram coletados tempo de permanência em VM, em dias; escore SAPS III; tempo de internação na UTI, em dias; e os desfechos alta ou óbito na unidade. Todos os dados foram obtidos do prontuário eletrônico dos pacientes. <strong>Resultados</strong>: foram selecionados 71 pacientes com média de idade de 58,7 ± 15,5 anos; 60,5% do sexo masculino. A comorbidade mais prevalente foi a hipertensão arterial, com 60,6%. A média da relação PaO2/FiO2 antes da prona foi de 113,11 mmHg, com um incremento significativo (p &lt; 0,0001) de 91,97 mmHg após seis horas em prona, e média de permanência de 19h46min ± 0h14min em prona. Houve 55,5% de óbito entre os pacientes. <strong>Conclusão</strong>: a posição prona causou incremento significativo na oxigenação de pacientes com COVID-19 sob VM.</p> Carolaine Ramos Martins Iuri Dheloi Oliveira de Lima Lucas Lima Ferreira Copyright (c) 2025 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-04-02 2025-04-02 27 Fluxo contínuo e67085 e67085 10.23925/1984-4840.2025v27a2 Dados epidemiológicos de gestantes com COVID-19 em Sorocaba, São Paulo e Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66898 <p><strong>Objetivo</strong>: este artigo busca investigar os dados epidemiológicos da COVID-19 em gestantes nos níveis nacional, estadual e municipal. <strong>Metodologia</strong>: foram utilizados dados do Observatório Obstétrico Brasileiro (OOBr) entre março de 2020 e junho de 2022. A análise descritiva foi empregada para integração dos dados, complementada pelo teste de Tukey para Comparações Múltiplas de Proporções, conforme descrito por Zar, considerando significativos os valores de p inferiores a 0,05. <strong>Resultados</strong>: entre março de 2020 e junho de 2022, o Brasil registrou 22.245 casos e 2.031 óbitos por COVID-19 grave em gestantes, com o pico de mortalidade observado em 2021. Mulheres jovens, com idades entre 20 e 34 anos, ensino médio completo e predominantemente pardas foram as mais afetadas. Mulheres negras apresentaram maiores taxas de complicações e mortalidade, evidenciando o impacto do racismo estrutural, condições socioeconômicas desfavoráveis e acesso limitado a serviços de saúde. O terceiro trimestre gestacional destacou-se como o período de maior vulnerabilidade. <strong>Conclusão</strong>: análise revelou que grávidas jovens, pardas e negras foram as mais afetadas pela COVID-19, refletindo desigualdades sociais e raciais. O terceiro trimestre foi o período de maior risco, com piora em 2021 devido à baixa vacinação, mas melhora em 2022 com a imunização em massa. O estudo reforça a necessidade de políticas públicas para equidade no acesso à saúde e combate à desinformação.</p> Iago Vinícius de Queiroz Vieira Michele Ferreira de Camargo Janie Maria de Almeida Copyright (c) 2025 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-04-02 2025-04-02 27 Fluxo contínuo e66898 e66898 10.23925/1984-4840.2025v27a5 Eficácia do confrei em ulcerações nos pés relacionadas ao diabetes https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66600 <p><strong>Objetivo:</strong> avaliar os efeitos do uso externo do confrei em ulcerações nos pés relacionadas ao diabetes no ambulatório de enfermagem em estomaterapia de um hospital de ensino quaternário da rede pública. <strong>Metodologia:</strong> trata-se de um ensaio clínico de tratamento, randomizado-controlado, paralelo, duplo-cego com dois braços, quantitativo, realizado com 19 participantes. O grupo controle fez uso de hidrogel, enquanto no grupo intervenção foi empregada a pomada a 5% do extrato aquoso das folhas de confrei. Os grupos utilizaram a fórmula durante 60 dias, com aplicação a cada 24 horas, sendo reavaliados a cada 15 dias. Para a coleta dos dados, foi utilizado um instrumento composto por uma seção com informações clínicas relacionadas à lesão e outra associada às medidas e dimensões da lesão. <strong>Resultados:</strong> evidenciou-se um aumento no percentual de contração da lesão no grupo em uso do confrei a 5% nos 15º (p &lt; 0,05), 30º (p &lt; 0,01), 45º (p &lt; 0,05) e 60º (p &lt; 0,05) dias de tratamento, com melhora rápida na classificação de Texas e na predominância do tecido de granulação após o 15º dia com relação ao grupo controle. <strong>Conclusão:</strong> ao analisar os resultados deste estudo, pode-se perceber que o confrei promoveu uma cicatrização mais rápida, diminuição do exsudato e do nível da dor, melhora na classificação de Texas, reparo tecidual em um menor tempo, aumento no percentual de contração da lesão e melhora da perfusão tecidual.</p> Luis Rafael Leite Sampaio Luziana Nara Alves do Nascimento Adriana Célia Cardoso dos Santos Elisângela Tavares da Silva Barros Manuel Alves da Cunha Neto Ana Alinne Gomes da Penha Tays Pires Dantas Andréia Lacerda de Sousa Barros Sarah Emanuelle Matias Penha Woneska Rodrigues Pinheiro Rita Neuma Dantas Cavalcante de Abreu Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-12-19 2024-12-19 27 Fluxo contínuo e66600 e66600 10.23925/1984-1840.2024v26a34 Determinantes sociais de saúde e internações de crianças de zero a quatro anos por COVID-19 no Nordeste brasileiro https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66590 <p><strong>Objetivo:</strong> analisar a associação entre determinantes sociais e morbidades para os desfechos por COVID-19 relacionados à internação, internação em UTI e óbito em crianças de zero a quatro anos no Nordeste brasileiro. <strong>Metodologia:</strong> trata-se de um estudo quantitativo, documental, de casos notificados referentes à internação hospitalar por COVID-19 em crianças de zero a quatro anos de idade entre 13 de março de 2020 e 19 de junho de 2021. A coleta de dados foi realizada mediante consulta à base de dados secundária de acesso público. Totalizaram-se 2.039 casos de COVID-19 confirmados nos estados da Região Nordeste do Brasil. <strong>Resultados:</strong> predominância de crianças do sexo masculino (58,1%), com idade de um ano (56,8%), cor de pele parda (83,3%), com uma morbidade preexistente (70,0%) e multimorbidades (24,5%). Houve associação entre os determinantes sociais da saúde e as morbidades que apresentaram significância: idade e internação em UTI, idade e desfecho de óbito, morbidade e evolução para internação em UTI. <strong>Conclusão:</strong> os resultados do estudo contribuem para o planejamento de estratégias em saúde e políticas públicas para redução de internações e óbito por COVID-19.</p> Maria Gabriela Miranda Fontenele Daisyanne Augusto de Sales Santos Cristina Costa Bessa Paulo César de Almeida Lorena Pinheiro Barbosa Francisca Elisângela Teixeira Lima Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso Nirla Gomes Guedes Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-09 2024-09-09 27 Fluxo contínuo e66590 e66590 10.23925/1984-4840.2024v26a14 Taxa limitada de sucesso na recuperação de Sporothrix spp. oriundos de micoteca utilizando armazenamento em óleo mineral https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66530 <p><strong>Objetivo:</strong> avaliar a taxa de recuperação de isolados de Sporothrix spp. mantidos por um longo período (anos) em técnica de armazenamento em óleo mineral. <strong>Métodos:</strong> foram incluídos no estudo duzentos e dezessete isolados de Sporothrix spp. oriundos da micoteca do Laboratório de Micologia da Faculdade de Medicina - Universidade Federal do Rio Grande (FAMEDFURG), com um período médio de armazenamento de cinco anos. Os isolados foram subcultivados em duplicata em ágar Sabouraud dextrose e em ágar infusão de cérebro e coração. <strong>Resultados:</strong> dos 217 isolados incluídos no estudo, apenas 16,6% (n = 36) foram recuperados. A mediana de tempo de armazenamento foi semelhante entre os isolados viáveis (n = 36) e não viáveis (n = 181), sendo de 5,8 anos e 4,7 anos, respetivamente (p ˃ 0,05). <strong>Conclusão:</strong> considerando a baixa taxa de recuperação de Sporothrix spp. utilizando óleo mineral, não se indica o uso dessa técnica, recomendando-se outros métodos de armazenamento para garantir a manutenção de isolados viáveis de Sporothrix spp. em culturas fúngicas.</p> Anderson Luis Terçola Melissa Orzechowski Xavier Beatriz Mendes Roca Mariana Umpiérrez Vieira Mariana Rodrigues Trápaga Livia Silveira Munhoz Vanice Rodrigues Poester Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-09 2024-09-09 27 Fluxo contínuo e66530 e66530 10.23925/1984-4840.2024v26a13 Prevalência de anomalias congênitas prioritárias na Região Norte do Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66428 <p><strong>Objetivo: </strong>analisar a perfil epidemiológico das anomalias congênitas na Região Norte do Brasil entre 2010 a 2021. <strong>Método: </strong>Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e quantitativo, analisando dados de nascimentos vivos com anomalias congênitas reportados ao Ministério da Saúde de 2010 a 2021. Os dados foram coletados do banco de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. A análise estatística incluiu o cálculo da prevalência e a investigação de variáveis maternas, gestacionais e neonatais. Para espacialização, foi utilizado o Software QGIS versão 3.32. 3. <strong>Resultados:</strong> Diante da amostra investigada, foram notificados 26.449 casos (0,71%) de anomalias congênitas. A prevalência de anomalias foi de 71 por 10.000 nascidos vivos. Os defeitos do sistema musculoesquelético foram as anomalias mais comuns (24,88%). Foram observados aumentos significativos em anomalias específicas, como microcefalia e cardiopatias congênitas, durante determinados anos. Fatores maternos, como idade materna avançada e baixo nível educacional, foram associados a uma maior prevalência de anomalias. Baixo peso ao nascer e baixo escore de APGAR aos 5 minutos foram comuns entre os recém-nascidos com anomalias. <strong>Conclusão:</strong> Os resultados ressaltam a necessidade de medidas preventivas e de intervenção para reduzir a prevalência de anomalias congênitas e melhorar os resultados neonatais.</p> Wherveson de Araujo Ramos Marcio de Melo Baia Alexandra de Sousa Santos Paula Gabrielle Gomes Candido Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 27 Fluxo contínuo e66428 e66428 10.23925/1984-1840.2024v26a25 Anormalidades residuais anatômicas, hemodinâmicas e funcionais após a correção da Tetralogia de Fallot https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66450 <p><strong>Objetivo</strong>: após o reparo cirúrgico da Tetralogia de Fallot, a maioria dos pacientes apresenta anormalidades residuais. O objetivo deste estudo é avaliar os resultados anatômicos, hemodinâmicos e funcionais após o tratamento dessa cardiopatia congênita, o seguimento a longo prazo e os fatores influenciadores. <strong>Métodos</strong>: revisão sistemática da literatura por meio do checklist “Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analysis Protocols” (PRISMA-P). Foram incluídas as bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde, Cochrane Library e Scientific Electronic Library Online de estudos publicados de 2018 a 2022. <strong>Resultados</strong>: as técnicas de retalho transanular e implante de homoenxerto/conduto expõem os pacientes à regurgitação pulmonar crônica, enquanto os procedimentos poupadores de válvula podem causar estenose pulmonar residual. Após o reparo, a maioria dos pacientes permanece com lesões residuais, como a dilatação do ventrículo direito por regurgitação pulmonar crônica, estenose da artéria pulmonar, aneurisma da via de saída do ventrículo direito, regurgitação tricúspide, defeitos do septo ventricular e dilatação da aorta. Pode aparecer disfunção do ventrículo direito e, posteriormente, do esquerdo, arritmias, distensão ventricular direita, edema pulmonar, insuficiência cardíaca e morte súbita. Podem surgir alterações cardíacas anatômicas e funcionais, como obstrução da via de saída do ventrículo direito, estenose do ramo da artéria pulmonar e regurgitação da valva pulmonar. <strong>Conclusão</strong>: lesões residuais após o reparo levam à morbidade significativa na vida adulta. O conhecimento dos resultados fornece oportunidades para melhor decidir o tratamento e orientar estratégias cirúrgicas. É fundamental avaliar os eventos clínicos adversos para melhorar a qualidade de vida e reduzir ... </p> Cintia Morais Vieira Paula Horrana Almeida Alves Bárbara de Lima Lucas Mirna de Sousa Copyright (c) 2025 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-04-02 2025-04-02 27 Fluxo contínuo e66450 e66450 10.23925/1984-4840.2025v27a6 Efeito inseticida da Cannabis https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66408 <p>Atualmente, há necessidade do desenvolvimento de produtos de controle de insetos vetores que sejam ecologicamente viáveis, utilizando princípios ativos disponíveis na natureza. Compostos naturais com potencial inseticida já identificados na <em>Cannabis</em> são perspectivas promissoras para o controle e manejo de artrópodes vetores de doenças. Neste contexto, o trabalho visa investigar possíveis disparidades nos efeitos de toxicidade da <em>Cannabis</em> em diferentes formulações e em diferentes estágios da vida dos vetores. Trata-se de uma revisão sistemática. Foram incluídos estudos experimentais que descreveram os efeitos tóxicos da<em> Cannabis</em> em ovos, larvas, pupas e adultos de insetos vetores. Foram excluídos artigos em que o inseto foi caracterizado como vetor mecânico, pesquisas de revisão de literatura e estudos etnobotânicos. O estudo revelou potencial efeito inseticida da <em>Cannabis</em> sendo aplicada em diferentes formulações sobre <em>Ctenocephalides</em> <em>felis felis, Aedes albopictus, Anopheles stephensi, Anopheles gambiae</em> e <em>Culex quinquefasciatus</em> em diferentes estágios de desenvolvimento. A <em>Cannabis</em> demonstrou ser uma planta promissora em termos de mortalidade e evidenciou efeitos na fertilidade dos insetos, nas taxas de natalidade e na emergência dos adultos. O estudo revelou um potencial efeito inseticida da <em>Cannabis</em>. Contudo, mais investigações são cruciais para elucidar o papel dessa planta em estratégias de controle de insetos vetores.</p> Millena Fernandes Edenilson Osinski Francisco Renan Konig Leal Caroline Pereira Vieira Wellyngton Vieira Eufrazio Linério Ribeiro de Novais Júnior Suelen de Souza Ramos Rafael Bitencourt Gislaine Tezza Rezin Josiane Somariva Prophiro Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-07 2024-10-07 27 Fluxo contínuo e66408 e66408 10.23925/1984-4840.2024v26a18 Prevalência e fatores associados à dislipidemia em um município do Espírito Santo, Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66366 <p><strong>Objetivo</strong>: identificar a prevalência e fatores associados à dislipidemia em adultos residentes no município de Alegre, Espírito Santo. <strong>Método</strong>: foi realizado um estudo transversal com a utilização de inquérito domiciliar. As análises descritivas foram realizadas por meio de distribuições de frequência e medidas de tendência central e dispersão, aplicadas às características sociodemográficas, perfil de saúde, doenças preexistentes, uso de medicamentos e qualidade de vida. Os fatores associados à dislipidemia foram analisados por meio de regressão de Poisson com variância robusta. <strong>Resultados</strong>: foram entrevistados 694 indivíduos, dos quais 174 (25,1%) declararam ter diagnóstico de dislipidemia. A maioria dos respondentes era composta por mulheres (72,9%), autodeclaradas brancas (47,5%), residentes na sede do município (69,6%) e casadas (43,3%). Os fatores associados à dislipidemia foram maior idade, prática de atividade física, ocorrência de polifarmácia, definida como o uso de cinco ou mais medicamentos, e a presença de mais de duas comorbidades. <strong>Conclusão</strong>: as orientações dos profissionais de saúde quanto à prática de atividades físicas, alimentação saudável e acompanhamento médico são essenciais, visto que altos níveis de colesterol total, triglicerídeos e LDL são evidenciados como fatores de risco para doenças cardiovasculares.</p> Patricia Silva Cunha Ronaldo José Faria Patrícia Silva Bazoni Josiane Pezzin Nicole Milato da Silva Gonçalves Jéssica Barreto Ribeiro dos Santos Michael Ruberson Ribeiro da Silva Copyright (c) 2025 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-04-02 2025-04-02 27 Fluxo contínuo e66366 e66366 10.23925/1984-4840.2025v27a3 Fatores associados ao sucesso na extubação de recém-nascidos prematuros submetidos ao teste de respiração espontânea https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66309 <p>Muitos fatores podem influenciar na extubação de recém-nascidos prematuros, não sendo seguro utilizar apenas o teste de respiração espontânea como parâmetro para garantia de sucesso. <strong>Objetivo:</strong> conectar fatores cardíacos, neurológicos e pulmonares que influenciam no sucesso da extubação de recém-nascidos prematuros (RNPTs) submetidos ao Teste de Respiração Espontânea (TRE) de 5 minutos. <strong>Métodos:</strong> a amostra foi composta por 27 RNPTs que passaram pelo protocolo de desmame até a elegibilidade para extubação. Os RNPTs foram acompanhados diariamente desde o nascimento até o período de pós-extubação. O protocolo/checklist de extubação foi composto por condições clínicas e neurológicas, fatores pulmonares e cardíacos, medicação, suporte ventilatório pós-extubação, variáveis fisiológicas, parâmetros ventilatórios e TRE com Boletim de Silverman Andersen. Foram realizadas análises descritivas das variáveis quantitativas e testes estatísticos de Mann-Whitney. <strong>Resultados:</strong> os parâmetros ventilatórios que apresentaram diferenças estatísticas significativas entre os grupos sucesso e falha foram pressão de platô e volume corrente. A idade gestacional (IG) pelo método Capurro, a IG corrigida e o peso ao nascer foram maiores no grupo sucesso (0,02; 0,003; e 0,0). O uso da cafeína pode ter contribuído para o sucesso da extubação (p = 0,03). O suporte pós-extubação que apresentou significância estatística foi a ventilação não invasiva, sendo essa a pressão positiva intermitente (VNIPP) (0,01). <strong>Conclusão:</strong> o estudo apontou variáveis importantes que contribuíram para o sucesso da extubação, como os parâmetros ventilatórios, a estabilidade clínica e o uso de cafeína para o processo de desmame.</p> Larissa Riskalla Talamini Souto Samira Said Lançoni Adriane Muller Nakato Percy Nohama Luís Felipe Fonseca Reis Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-12-19 2024-12-19 27 Fluxo contínuo e66309 e66309 10.23925/1984-1840.2024v26a31 Qualidade de vida após hospitalização por COVID-19 https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66295 <p><strong>Objetivo:</strong> analisar a Qualidade de Vida (QV) e seus fatores associados em indivíduos após hospitalização por COVID-19. <strong>Método:</strong> estudo transversal com hospitalizados por COVID-19. Foi utilizado o instrumento WHOQOL-BREF para a análise da QV. Um modelo de regressão linear múltipla foi usado para determinar os intervenientes na QV. <strong>Resultados:</strong><br />a maior média de QV foi observada no domínio relações sociais (14,97 ± 3,43), seguida dos domínios psicológico (14,53 ± 2,07), meio ambiente (14,20 ± 2,49) e físico (12,75 ± 2,10). A cada um ano de idade acrescido, aumenta 0,44 pontos no domínio físico, 0,06 em relações sociais e 0,49 no meio ambiente. Indivíduos com até dois salários mínimos apresentaram redução de 1,60 pontos no domínio meio ambiente; ser aposentado ou pensionista reduziu 1,84 pontos nos escores no domínio físico, 1,40 no psicológico e 2,62 nas relações sociais; não necessitar de internação em UTI impactou negativamente 1,52 pontos nos escores no domínio relações sociais. <strong>Conclusões:</strong> os indivíduos, após hospitalização por COVID-19, apresentaram uma boa percepção de sua QV. Aspectos demográficos, sociais e clínicos influenciaram na percepção de QV, o que indica a necessidade de adoção e implementação de políticas públicas que visem minimizar essas diferenças.</p> Kassila Conceição Ferreira Santos Jonatas Reis Bessa da Conceição Caio Lazaro Tosta Pimentel Luis Felipe Lopes de Melo Giulia Elena Tessaro Maria Carolinne Cardoso de Souza Ingryd Rodrigues Xavier Docusse Amanda Ellen Estevão Teixeira Letícia Silveira Goulart Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-07 2024-10-07 27 Fluxo contínuo e66295 e66295 10.23925/1984-4840.2024v26a17 Perfil de pessoas com síndrome de apneia obstrutiva do sono que realizam tratamento com aparelho de pressão positiva nas vias aéreas https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66177 <p><strong>Objetivo:</strong> identificar o perfil de pessoas com Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) que realizam tratamento com pressão positiva contínua nas vias aéreas. <strong>Métodos:</strong> esta pesquisa tem um caráter quantitativo e descritivo-correlacional. Participaram 50 indivíduos com diagnóstico positivo, acima de 18 anos de idade, de ambos os sexos. O instrumento de coleta utilizado foi um questionário estruturado. <strong>Resultados:</strong> observou-se que, quanto maior a idade, maior a probabilidade de um indivíduo apresentar a síndrome. A média do índice de massa corporal (IMC) foi de 31, classificada como grau de obesidade. Quanto ao gênero, 30 (60%) eram do sexo masculino; 27 (54%) não fumavam; 19 (38%) realizavam exercícios três vezes por semana, enquanto 20 (40%) nunca realizavam exercícios. Além disso, 22 indivíduos (44%) faziam ingestão de álcool uma vez por semana. Foram identificados de cinco a dez sintomas de SAOS em 30 participantes, e todos relataram ronco. A hipertensão foi a maior comorbidade relatada, com 39 (58%) casos, seguida de obesidade com 27 (57%) e doenças cardíacas com 19 (38%). A dificuldade para chegar ao diagnóstico de SAOS foi relatada por 25 (50%) participantes, enquanto os outros 25 (50%) disseram não ter dificuldades para o diagnóstico. Quanto ao tratamento com CPAP, a maioria das indicações foi feita por médicos, com 41 (82%) casos, seguida de 6 (12%) realizadas por fisioterapeutas, 1 (2%) por familiares e 2 (4%) por amigos. <strong>Conclusão:</strong> os resultados apontam dificuldades no diagnóstico em 50% dos casos e elenca as comorbidades nos pacientes com diagnóstico e tratamento, facilitando...</p> Fabiola Hermes Chesani Tatiane Kremer Rhoden Carina Nunes Bossardi Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-12-19 2024-12-19 27 Fluxo contínuo e66177 e66177 10.23925/1984-1840.2024v26a35 Etilismo precoce e uso de álcool por adolescentes https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66104 <p><strong>Objetivos:</strong> o estudo teve por finalidade avaliar os motivos que levam ao consumo de álcool na adolescência e a influência de unidades escolares no consumo de álcool por adolescentes por meio de coleta de dados em colégio particular. A partir dos dados coletados, objetivou-se realizar intervenções para verificar as melhores formas de atuação contra o consumo de álcool. <strong>Métodos:</strong> foi aplicado aos alunos do ensino médio e do nono ano de um colégio particular em um município de grande porte do estado de São Paulo o questionário AUDIT-C (Alcohol Use Disorders Identification Test-Consumption), adaptado para a pesquisa, o que permitiu a coleta de dados sobre o uso de álcool pelos estudantes e a elaboração de métodos de intervenção. Nesse contexto, como métodos foram realizadas palestras informativas e metodologias ativas descritas posteriormente, além da confecção de materiais. <strong>Resultados:</strong> dentro dos principais resultados de 170 respostas de alunos, apenas 41 (24,1%) responderam que nunca provaram bebidas alcoólicas e 129 estudantes (75,9%) responderam que já experimentaram. Em relação à idade do primeiro consumo, 61 (35,9%) alunos relataram que consumiram álcool pela primeira vez entre 14 e 16 anos, 15 (8,8%) entre 10 e 12 anos, e ninguém respondeu ter experimentado após os 18 anos de idade. <strong>Conclusão:</strong> o consumo de álcool por adolescentes é um tema de extrema importância para a saúde pública quando relacionado a evitar o desenvolvimento de etilismo precoce, evitando gastos públicos e complicações de saúde, sendo necessário métodos de intervenção junto aos colégios para prevenção e melhora de resultados.</p> Bernardo Savaya Lima Matheus Cerezer Quibao Vitor Siqueira Forjaz Mercia Tancredo Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 27 Fluxo contínuo e66104 e66104 10.23925/1984-1840.2024v26a24 Caracterização dos fatores associados à infecção pelo HIV durante a pandemia de COVID-19 no Oeste do Maranhão, Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65487 <p align="justify"><strong>Objetivo</strong>: analisar os fatores sociodemográficos e comportamentais relacionados à infecção pelo HIV durante a pandemia de COVID-19 em 2020. <strong>Método</strong>: estudo observacional e retrospectivo que analisou 869 fichas de atendimento de um Centro de Testagem no Nordeste do Brasil. <strong>Resultados</strong>: a taxa de infecção pelo HIV foi de 8,2% ao longo de 2020. Pacientes casados (IC = 0,22 - 0,76) e provenientes de áreas rurais (IC = 0,07 - 0,99) apresentaram menor probabilidade de infecção, enquanto aqueles testados no segundo semestre (IC = 0,35 - 0,94) e com acesso a preservativos (IC = 0,06 - 0,36) tiveram menor risco. Pessoas de raça branca ou amarela (IC = 0,06 - 1,20) e pacientes que possuíam ocupação (IC = 0,16 - 0,73) mostraram menor probabilidade de infecção no segundo semestre. <strong>Conclusão</strong>: as medidas de prevenção e o isolamento social durante a pandemia podem ter impactado a procura pelos serviços de testagem, aumentando a vulnerabilidade à infecção pelo HIV. O estudo caracterizou os fatores associados e grupos mais vulneráveis durante esse período.</p> Marcelo Leite Viana Maria Aparecida Alves de Oliveira Serra Copyright (c) 2025 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-04-02 2025-04-02 27 Fluxo contínuo e65487 e65487 10.23925/1984-4840.2025v27a7 Desenvolvimento de um programa mediado por tecnologias digitais para a formação de professores sobre o transtorno do espectro do autismo https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65838 <p><strong>Objetivo:</strong> a educação continuada focada na inclusão de crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA) pode contribuir para uma melhor implementação de práticas educacionais, e o uso de tecnologias on-line é uma alternativa para aumentar o número de profissionais especializados. <strong>Método:</strong> este estudo desenvolve um programa de formação à distância para professores (PFDP) baseado na identificação prévia dos requisitos essenciais para a capacitação de profissionais da educação que cuidam de crianças com TEA por meio de ambientes de aprendizagem digital colaborativos, que são utilizados para facilitar técnicas de aprendizagem, estratégias e recursos, com o objetivo de fomentar a inovação; testa e discute a viabilidade do programa. <strong>Resultados:</strong> um total de 187 profissionais da educação de um município no Brasil participaram deste estudo e responderam a um questionário estruturado para coletar informações sobre práticas, atitudes e conhecimentos. Os dados foram analisados quantitativamente para caracterizar a amostra, e as respostas foram analisadas qualitativamente usando o software de assistência à codificação Nvivo e codificação manual; conceitos-chave foram isolados, temas desenvolvidos e citações foram identificadas dentro das transcrições de entrevistas que facilitam a ilustração da análise de dados. A saturação de dados foi alcançada por meio de entrevistas para identificar temas para o currículo do curso. <strong>Conclusão:</strong> a partir dos resultados e com base em metodologias de aprendizagem ativa para abordar problemas do mundo real e promover soluções práticas e colaborativas para desafios diários com suporte teórico, o DTTP foi projetado, e sua aplicação conduzida e avaliada.</p> Danilo de Assis Pereira Paola Matiko Martins Okuda Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida Mario Luis Ribeiro Cesaretti Maria Helena Senger Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-07-24 2024-07-24 27 Fluxo contínuo e65838 e65838 10.23925/1984-4840.2024v26a11 Histerectomia puerperal em um hospital maternidade de alto risco na Amazônia https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65815 <p><strong>Objetivo:</strong> descrever o perfil clínico e epidemiológico das pacientes submetidas à histerectomia puerperal (HP) na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP), hospital de referência da Região Norte no atendimento materno-infantil de alta complexidade. <strong>Materiais e Métodos:</strong> foi realizado estudo observacional, retrospectivo e descritivo nos prontuários eletrônicos de pacientes submetidas à HP na FSCMP, no período de janeiro de 2020 a dezembro de 2022. <strong>Resultados:</strong> foram realizadas 94 HPs em três anos, com taxa de 3,97 HPs a cada 1.000 partos. A média de idade das pacientes foi de 30 anos. A escolaridade mais comum foi o ensino médio completo (49%), e a maioria das pacientes em estado civil de solteira (51%). Cerca de 40% delas tiveram quatro ou mais gestações, e 36% tiveram três ou mais partos anteriores. A via de parto mais frequente foi a cesariana (91%). Os principais motivos para a HP foram atonia uterina refratária e sepse de foco pélvico. Quanto à técnica operatória, a histerectomia total abdominal foi maioria (56%). Em 60% houve necessidade de transfusão de hemocomponentes e 73% dos casos exigiu assistência em UTI. A média de mortalidade foi de 3,1 óbitos para cada 100 HPs. <strong>Conclusão:</strong> a incidência de HP na FSCMP foi elevada. A maioria das pacientes eram multíparas, com um ou mais partos cesáreos anteriores, e a via de parto da gestação atual foi cesariana. Grande parte necessitou de assistência em UTI e transfusão de hemocomponentes. A mortalidade por HP na instituição da pesquisa foi menor que o ...</p> Leticia Porto Picanço Geórgia Helena dos Santos Tamer Cynthia Mara Brito Lins Pereira Vitor Hugo Freitas Gomes Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 27 Fluxo contínuo e65815 e65815 10.23925/1984-1840.2024v26a26 Torneiras e teclados como importantes reservatórios para bacilos Gram-negativos em um hospital regional do Nordeste do Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65617 <p>As infecções relacionadas à assistência à saúde representam um grande problema de saúde pública em todo o mundo, e os principais agentes etiológicos associados a essas infecções são microrganismos também encontrados em superfícies hospitalares inanimadas. Desse modo, compreender a dinâmica de contaminação bacteriana das superfícies hospitalares é essencial para os profissionais que atuam nesses serviços. <strong>Objetivo:</strong> avaliar a contaminação de superfícies inanimadas por bacilos Gram-negativos (BGN) em um Hospital Regional do Nordeste do Brasil. <strong>Métodos:</strong> trata-se de um estudo observacional e transversal. As amostras foram coletadas em diferentes alas do hospital através de swab estéril embebido em solução salina. Foram semeadas em ágar MacConkey e incubadas a 36° C por 48 horas. Os isolados bacterianos foram contados e identificados pelo método de coloração de Gram, ágar TSI e teste de oxidase. <strong>Resultados:</strong> das 150 amostras coletadas, 71 não apresentaram crescimento microbiológico, 11 apresentaram crescimento de fungos filamentosos e 66 apresentaram crescimento de Unidades Formadoras de Colônias (UFC). Foram identificadas 132 colônias morfologicamente distintas, sendo 55 identificadas como leveduras e 77 como BGN. Na avaliação das alas hospitalares, o Pronto Socorro Adulto e a Clínica Ortopédica apresentaram maior crescimento de BGN. Quanto às superfícies estudadas, as que apresentaram maior contaminação foram torneiras, teclados de computador, colchões e camas. <strong>Conclusões:</strong> as áreas hospitalares com maior fluxo de pessoas são as mais contaminadas; a contaminação ocorre, sobretudo, em objetos com alta frequência de manipulação. Nesse sentido, é necessário focar na desinfecção dessas superfícies para quebrar a cadeia de transmissão desses agentes etiológicos.</p> Letícia Barbosa Lima André Alves da Silva Freitas Francisco Vitor Aires Nunes Gabriela Marta da Silva Regis Marcileide Almeida Amaral Kalidyjamayra Oliveira Reis de Freitas Francisco Marlon Carneiro Feijó Caio Augusto Martins Aires Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 27 Fluxo contínuo e65617 e65617 10.23925/1984-4840.2024v26a23 Conhecimento dos profissionais de enfermagem da atenção primária à saúde sobre a acurácia e a validação do esfigmomanômetro automático https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65540 <p><strong>Objetivo:</strong> a finalidade desta pesquisa foi avaliar o conhecimento dos profissionais de enfermagem que atuam na Atenção Primária à Saúde sobre a necessidade de validação dos esfigmomanômetros automáticos. <strong>Materiais e Métodos:</strong> pesquisa de campo, descritiva, metodológica, com abordagem quantitativa. Foi utilizada uma amostragem por conveniência, composta por profissionais da enfermagem que atuam em Unidades Básicas de Saúde e Unidade de Estratégia de Saúde da Família em Sorocaba (SP). Aplicada entrevista semiestruturada mediante o uso da ferramenta Google forms®. <strong>Resultados: participaram</strong> 31 profissionais da enfermagem, com idades entre 23 e 59 anos, média de 41,9 e desvio padrão de 9,9 anos; 93,5% do sexo feminino; e 80,6% com nível superior e/ou pós-graduação. Foi constatado que 77,4% utilizavam esfigmomanômetro automático regularmente, 45,8% receberam algum tipo de orientação quanto ao seu uso, e 75,0% dos profissionais escolheram-no pela sua praticidade/facilidade. No que diz respeito ao conceito de validação desses dispositivos, 71,0% dos participantes desconheciam esse conceito, e somente um (3,2%) soube indicar uma entidade científica de validação. <strong>Conclusões:</strong> ainda que a utilização dos esfigmomanômetros automáticos tenha aumentado consideravelmente, percebe-se que as pessoas que os utilizam não detêm o conhecimento adequado sobre sua validação, o que interfere diretamente na obtenção acurada e confiável da medida da pressão arterial. A pesquisa revelou lacuna no conhecimento dos profissionais de enfermagem, portanto ressalta-se a necessidade de investir em ações educativas para todos os profissionais de saúde que utilizam esses dispositivos, visando promover uma prática de cuidado mais eficiente aos pacientes.</p> Kayco Damasceno Pereira Priscila Rangel Dordetto Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 27 Fluxo contínuo e65540 e65540 10.23925/1984-1840.2024v26a27 Avaliação do impacto do isolamento social durante a pandemia de COVID-19 no desenvolvimento de crianças da rede de ensino de Piracicaba, SP, Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65452 <p><strong>Objetivo:</strong> a pandemia de COVID-19 afetou a vida de crianças, em específico o desenvolvimento e aprendizagem infantil. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o impacto do isolamento social durante a pandemia de COVID-19 na renda familiar, nas atividades didáticas e no aprendizado. <strong>Métodos:</strong> este artigo trata de um estudo descritivo, analítico e prospectivo, realizado pelo preenchimento de um questionário socioeconômico e de hábitos de vida durante o período de isolamento pelos responsáveis por crianças com idades entre 24 e 72 meses, matriculadas em creches/escolas públicas de Piracicaba, SP, Brasil. <strong>Resultados:</strong> de um total de 1.763 formulários eletrônicos distribuídos à população-alvo, obteve-se uma taxa de resposta de 72%, com 1.283 indivíduos respondendo ao questionário de forma completa. A coleta de dados mostrou que durante a pandemia, as famílias de 77% das crianças participantes da pesquisa estiveram em isolamento social. Pelos dados relatados, de acordo com os responsáveis, apenas 15% das crianças não apresentaram mudança de comportamento durante a pandemia, embora 63% descreveram que a criança não apresentou alteração de sono. Entretanto, apenas 8% delas pararam de brincar, enquanto a maior parte das crianças entrevistadas mantiveram alguma forma de atividade física durante a pandemia. Cerca de 7% dos responsáveis relataram ter observado dificuldades educacionais, como de aprendizagem, e 11% descreveram observar dificuldades sociais, como de interação dessas crianças. <strong>Conclusão:</strong> esses achados sugerem que o <br />isolamento social afetou direta e indiretamente o desenvolvimento infantil de pré-escolares da Rede Pública de Ensino de Piracicaba, SP, Brasil.</p> Gabriela Cateb Ramos Leonardo Aparecido Motta Mendes Carolina Elias Juliana Candea Leite dos Santos Laura Scott Campos Patricia Ucelli Simioni Cecília Oliveira Barbosa Buck Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-09 2024-09-09 27 Fluxo contínuo e65452 e65452 10.23925/1984-4840.2024v26a12 Fatores contribuintes para morte por coinfecção de tuberculose e COVID-19 em uma coorte no Nordeste do Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65358 <p align="justify"><strong>Objetivo</strong>: identificar os fatores que aumentaram o risco de morte em pessoas com coinfecção por tuberculose e COVID-19. <strong>Métodos</strong>: Este foi um estudo de coorte retrospectivo realizado no estado de Pernambuco, Brasil. Foram avaliados 10.572 pacientes diagnosticados com tuberculose, independentemente de contraírem COVID-19. A identificação dos fatores de risco para morte por COVID-19 foi realizada por meio de análise bivariada e regressão logística multivariada utilizando o método stepwise forward. <strong>Resultados</strong>: dos 10.572 pacientes com tuberculose, a tuberculose pulmonar foi a mais prevalente em 8.833 pacientes (83,5%), seguida por 488 pacientes com tuberculose ganglionar periférica (28%). Desses, 2.643 pacientes (25%) contraíram COVID-19, resultando em 98 óbitos, o que corresponde a 12% dos 814 pacientes com tuberculose que faleceram. A análise bivariada demonstrou que ser do sexo masculino aumentou em 60% a chance de morrer por COVID-19. Na regressão logística, os fatores responsáveis por aumentar o risco de morte por COVID-19 foram: sexo masculino (RR = 1,71, IC 95% 1,0 a 2,92), idade (RR = 1,04, IC 95% 1,02 a 1,05), diabetes (RR = 1,95, IC 95% 1,17 a 3,23), abandono do tratamento para tuberculose (RR = 3,41, IC 95% 1,19 a 9,76) e internação em enfermaria ou unidade de terapia intensiva por COVID-19 (RR = 4,79, IC 95% 2,17 a 10,57). <strong>Conclusões</strong>: pessoas com tuberculose que não aderiram ao tratamento ou que necessitaram de internação em enfermaria ou unidade de terapia intensiva por COVID-19 possuíram maior risco de morrer por COVID-19.</p> Juliana Silva de Santana Irapuan Oliveira Pinheiro Thiago Montarroyos Cavalcanti Jose-Luiz Figueiredo Ulisses Ramos Montarroyos Copyright (c) 2025 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-04-02 2025-04-02 27 Fluxo contínuo e65358 e65358 10.23925/1984-4840.2025v27a8 Evolução dos escores de empatia dos estudantes de medicina em instituição com currículo humanista https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65350 <p>Introdução: a literatura médica tem registrado que entre estudantes de medicina, com o evoluir do curso, ocorre decréscimo nos escores de empatia bem como um acréscimo de estresse, sintomas depressivos e esgotamento. Porém há poucos estudos que tenham avaliado como os níveis de empatia se comportam durante a graduação em todos os anos do curso. Objetivo: avaliar como se comportam os escores de empatia dos estudantes de medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (FCMS da PUC-SP) em todos os anos letivos. Participantes e Métodos: trata-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo, experimental (de levantamento). Foram avaliados os níveis de empatia utilizando-se a versão para estudantes da Escala de Jefferson (JSPE-S, Jefferson Scale of Physician Empathy - Student version) em 336 dos 633 estudantes do curso de medicina da FCMS da PUC-SP, do primeiro ao sexto ano. A FCMS da PUC-SP tem um currículo humanístico baseado em metodologias ativas, implantado em 2006. Resultados: o estudo observou que os níveis de empatia entre os alunos do primeiro ao sexto ano da FCMS da PUC-SP mantêm-se estáveis, com valores de 121,1 ± 8,0 (média ± DP). As participantes mulheres apresentam escores de empatia superiores aos estudantes homens (122,6 ± 6,8 vs 118,2 ± 9,1; p &lt; 0,001). Conclusão: o estudo observou que os escores de empatia dos estudantes de medicina da FCMS da PUC-SP mantêm-se estáveis em todos os anos letivos e que as alunas apresentam escores de empatia superiores aos dos alunos.</p> Jéssica Rodrigues Borges Leão Gabriela Pina Priscila Mariana de Castro Fernando Antonio de Almeida Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-05-29 2024-05-29 27 Fluxo contínuo e65350 e65350 10.23925/1984-4840.2024v26a7 Infecção por Helicobacter pylori em pacientes com queixas dispépticas https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65185 <p><strong>Objetivo:</strong> determinar a frequência de infecção pelo <em>Helicobacter pylori</em> em pacientes com queixas dispépticas e avaliar a concordância entre resultado do teste da urease e do exame histopatológico no diagnóstico de infecção. <strong>Métodos:</strong> estudo observacional, transversal e descritivo, realizado a partir do resultado do teste da urease, do exame histopatológico e do laudo endoscópico de pacientes submetidos à endoscopia digestiva alta (EDA) em hospital universitário na cidade de Teresina, Piauí. <strong>Resultados:</strong> a amostra foi composta por 300 pacientes, em sua maioria mulheres, com média de idade de 53,93 anos. O teste da urease foi positivo em 34% dos exames e o histopatológico em 55%. A principal justificativa de EDA foi a epigastralgia. A alteração da mucosa gástrica predominante no histopatológico foi a gastrite crônica, enquanto no laudo endoscópico o achado mais comum foi a gastrite erosiva. A acurácia do teste da urease em relação ao histopatológico foi de 76,33%, apresentando nível moderado de concordância. Por outro lado, a acurácia entre a EDA e o histopatológico foi de 67,7%, não apresentando concordância (Kappa 0,05), conforme classificação do teste de Kappa de Landis e Koch (1977). <strong>Conclusão:</strong> a frequência de infecção por <em>Helicobacter pylori</em> foi elevada. Houve concordância moderada entre diagnóstico por teste de urease e histopatológico, mas não entre achados endoscópico e histopatológico, com maior presença de gastrite identificada no resultado histopatológico.</p> Thiago Soares Gondim Medeiros José Miguel Luz Parente Cintia Maria de Melo Mendes Carmen Viana Ramos Joyce Lopes Macedo Luiza Marly Freitas de Carvalho Marta Maria da Silva Lira Batista Maria do Carmo de Carvalho e Martins Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-07-24 2024-07-24 27 Fluxo contínuo e65185 e65185 10.23925/1984-4840.2024v26a9 Distrofia simpática reflexa https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65087 <p>A distrofia simpática reflexa é uma condição rara, caracterizada por afecções dolorosas contínuas e incapacitantes. O presente estudo descreve os dados clínicos de um paciente do sexo masculino, 37 anos, que, na infância, após sofrer um trauma no membro inferior, apresentou dores contínuas, de alta intensidade e de caráter progressivo. Foram 20 anos sem diagnóstico e tratamento, ocasionando irradiação dos sintomas para todos os membros, dificuldade na deambulação e exacerbações semanais. Durante o acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, foi identificado um paciente acamado, obeso, com dores neuropáticas, depressivo, com diminuição da massa e força muscular, dependente de auxílio para realização de suas necessidades fisiológicas. Foi implementado um plano terapêutico, com medicações de uso contínuo e uma abordagem multiprofissional, com sessões voltadas à melhora funcional, nutricional e psicológica do paciente. Após o acompanhamento, houve melhora significativa do seu quadro clínico e, consequentemente, da qualidade de vida. Por se tratar de uma doença pouco compreendida e de difícil diagnóstico, torna-se importante relatar o caso para a melhor compreensão dos profissionais da saúde.</p> Caio Willer Brito Gonçalves Clara Beatriz Marrafon Karine Lima Carolino Maria Isabel Soares Cavalcante Andreia Kássia Lemos de Brito Helioenai Santos Costa Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-12-19 2024-12-19 27 Fluxo contínuo e65087 e65087 10.23925/1984-1840.2024v26a32 Dor musculoesquelética secundária ao uso de smartphones em acadêmicos do curso de medicina https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65080 <p><strong>Objetivo:</strong> estimar a prevalência de dor musculoesquelética pelo uso de smartphones em acadêmicos do curso de medicina e seus fatores associados. <strong>Métodos:</strong> realizou-se, em 2023, um estudo transversal com 129 acadêmicos do curso de medicina acerca da dor musculoesquelética secundária pelo uso de smartphones. Utilizou-se um questionário para abordagem das questões sociodemográficas e comportamentais e o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). Razões de prevalência brutas e ajustadas, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%, foram obtidas mediante Regressão de Poisson. <strong>Resultados:</strong> foi encontrada uma prevalência de dor musculoesquelética de 54,2% e 87,6% entre os acadêmicos na última semana e nos últimos 12 meses, respectivamente. Além disso, os resultados mostraram o sexo feminino (RP = 1,68; IC 95% 1,02 - 2,77); o diagnóstico prévio de LER/DORT (RP = 0,87; IC 95% 0,79 - 0,95) e envio mínimo de 25 mensagens/dia (RP = 1,22; IC 95% 1,00 - 1,49) como fatores associados à dor musculoesquelética secundária ao uso de smartphone. <strong>Conclusão:</strong> os resultados despertam para a importância de medidas preventivas sobre o uso de smartphones com vistas à diminuição da dor e promoção da saúde de estudantes do curso de medicina.</p> Renata Dantas Queiroz Caetano Kamila Ribeiro Peixoto Ana Laura Oliveira Freitas Gorosthides de Moura Naianne de Paula Nascimento Heloisa Silva Guerra Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-07-24 2024-07-24 27 Fluxo contínuo e65080 e65080 10.23925/1984-4840.2024v26a8 Intervenção para o bem-estar psicológico de adolescentes https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65023 <p>Objetivo: avaliar o efeito de uma intervenção para o bem-estar psicológico de adolescentes. Metodologia: estudo quase-experimental, autocontrolado, do tipo antes e depois, realizado com 20 adolescentes entre dezembro de 2020 e junho de 2021 em Unidades Básicas de Saúde. A coleta dos dados consistiu em três etapas: pré-teste, intervenção psicoeducativa e pós-teste. Utilizou-se análise descritiva através de frequências para as variáveis socioeconômicas, Teste T de Student e Shapiro-Wilk para dados pareados e correlação de Pearson. Resultados: a maioria dos participantes era do sexo masculino (60%), com média de idade de 12,7 anos. Após a intervenção psicoeducativa verificou-se aumento na média das respostas relacionada aos domínios atividade física e saúde, humor em geral, família e vida em casa e constrangimento. Considerações finais: a intervenção mostrou-se positiva e evidenciou melhora nos conhecimentos e capacidades dos participantes nos quesitos atividade física, humor, família e constrangimento, visando a prevenção de agravos à saúde mental voltada para domínios de qualidade de vida à saúde.</p> Yroan Paula Landim Raidanes Barros Barroso Leonardo Hunaldo dos Santos Maria Neyrian de Fátima Fernandes Maria Aparecida Alves de Oliveira Serra Ana Cristina Pereira de Jesus Costa Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-05-29 2024-05-29 27 Fluxo contínuo e65023 e65023 10.23925/1984-4840.2024v26a6 Carrinho de emergência https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64945 <p>A alta qualidade das ações de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) requer agilidade por parte da equipe multiprofissional, e a presença de um Carrinho de Emergência (CE) torna-se crucial nas unidades de saúde. <strong>Objetivo</strong>: este estudo teve como objetivo compreender o conhecimento da equipe de enfermagem sobre a composição, organização e uso do CE. <strong>Metodologia</strong>: estudo quali-quantitativo, transversal, descritivo e exploratório, realizado com a equipe de enfermagem de um hospital de ensino no interior do estado de São Paulo. <strong>Resultados</strong>: os resultados revelaram que 78,5% dos profissionais já utilizaram o carrinho de emergência, sendo que 45,6% destacaram sua confiança em lidar com situações de urgência e emergência. No entanto, apenas 22,8% conseguiram identificar corretamente a sequência das gavetas do CE. A análise das facilidades e dificuldades no manuseio do carrinho indicaram uma diversidade de percepções e experiências. Uma organização eficiente, identificação clara dos materiais e conhecimento adequado foram ressaltados como elementos cruciais para facilitar o uso do carrinho. Por outro lado, os desafios foram relacionados à organização e acessibilidade dos materiais e medicamentos. <strong>Conclusão</strong>: este estudo ressaltou a necessidade de treinamento contínuo para a equipe de enfermagem, visto que a falta de preparo impacta diretamente o tempo de atendimento e, consequentemente, o prognóstico dos pacientes.</p> Dirce Setsuko Tacahashi Aline Almeida Pires Daiane Aparecida Rodrigues Silvanio Copyright (c) 2025 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-04-02 2025-04-02 27 Fluxo contínuo e64945 e64945 10.23925/1984-4840.2025v27a9 Melanoma cutâneo em capital da Amazônia https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64874 <p><strong>Introdução:</strong> o melanoma é um tipo de câncer derivado de células melanocíticas, o mais agressivo e letal entre os cânceres de pele. <strong>Objetivo:</strong> caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com melanoma no Serviço de Dermatologia da Universidade Federal do Pará. <strong>Métodos:</strong> foi realizado um estudo observacional, transversal e analítico retrospectivo, baseado em informações de prontuários e laudos histopatológicos de pacientes com diagnóstico confirmado por biópsia entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019. <strong>Resultados:</strong> foram estudadas 33 lesões de 32 pacientes. A peculiaridade da Região Norte foi observada no maior comprometimento dos fototipos III, IV e V. Extensivo superficial foi o tipo clínico mais frequente, assim como a região dos membros inferiores, diâmetro da lesão maior que 1 cm, estágio V de Breslow e fase de crescimento vertical foram os achados mais prevalentes. <strong>Discussão:</strong> um escore de Breslow mais alto foi positivamente correlacionado com idade avançada, subtipo de melanoma nodular e fase de crescimento vertical. O maior fototipo de pele esteve relacionado ao maior diâmetro e localização da lesão no membro inferior. O tipo clínico da lesão teve correlações positivas com faixa etária, local da lesão e fase de crescimento. <strong>Conclusão:</strong> notavelmente, o número de estudos publicados sobre a doença na região é pouco expressivo, provavelmente devido à menor frequência de casos de melanoma na Região Norte, o que demonstra a necessidade de mais estudos sobre o tema nessa região.</p> Sarah Maria de Lima Faro Carlos André Chagas Moraes Caio Araujo Martins Norberto Jorge Kzan de Souza Neto Diego de Sousa Sena Geovana Helena Lira Ribeiro de Andrade Renata Mie Oyama Okajima Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-12-19 2024-12-19 27 Fluxo contínuo e64874 e64874 10.23925/1984-1840.2024v26a30 Análise do atendimento prestado à mãe e ao recém-nascido no momento do parto em maternidades públicas e privadas no estado do Espírito Santo – Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64779 <p>Objetivo: analisar o atendimento oferecido à mãe e ao recém-nascido no momento do parto em maternidades do Espírito Santo, segundo o tipo de serviço prestado, avaliados através de indicadores baseados nas recomendações de boas práticas assistenciais preconizadas pela OMS e pelo programa Rede Cegonha. Métodos: estudo seccional aninhado a uma coorte de nascimento hospitalar multicêntrica. Entrevistas foram realizadas na maternidade, aos 7 e 27 dias. A avaliação do atendimento foi baseada nas recomendações do componente parto e nascimento, tendo como desfecho o tipo de serviço prestado: público ou privado. Para análise utilizou-se modelo hierárquico e regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. Resultados: as maternidades públicas apontaram maior prevalência quanto à classificação do risco gestacional (RP: 3,33; IC 95%: 2,99; 3,70); exame pré-parto (RP: 2,38; IC 95%: 1,60; 3,53), uso de ocitocina (RP: 1,23; IC 95%: 1,11; 1,29) e parto vaginal (RP: 1,15; IC 95%: 1,09; 1,21) e menor prevalência quanto à presença do acompanhante (RP: 0,83; IC 95%: 0,77; 0,89), contato pele a pele na sala de parto (RP: 0,92; IC95%: 0,86; 0,98), pediatra na sala de parto (RP: 0,81; IC 95%: 0,70; 0,93), alojamento conjunto (RP: 0,92; IC 95%: 0,86 ;0,98) e orientação sobre o aleitamento materno (RP: 0,90; IC 95%: 0,84; 0,96). Conclusão: tanto as maternidades públicas quanto as privadas ainda precisam ajustar-se para garantir a realização de boas práticas, conforme definidas pela OMS e SUS, que assegurem a assistência qualificada para o binômio mãe-filho.</p> Andréia Soprani dos Santos Ana Paula Barbosa Lopes Caetano Susana Bubach Wanêssa Lacerda Poton Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-05-29 2024-05-29 27 Fluxo contínuo e64779 e64779 10.23925/1984-4840.2024v26a5 Conhecimento de mulheres sobre o HPV e sua relação com o câncer do colo do útero https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64673 <p>Introdução: principais medidas preventivas para detecção precoce do câncer cervical; teste de Papanicolau (detecta lesões tumorais iniciais) e vacina contra Papilomavírus Humano (HPV). Objetivo: analisar a associação entre o conhecimento das mulheres sobre o HPV e o câncer do colo do útero. Material e método: estudo transversal realizado em mulheres maiores de 18 anos na comunidade do Viradouro, Niterói (RJ), Brasil (10/2021 a 05/2022). Foram utilizados dois questionários com perguntas objetivas sobre dados demográficos, conhecimento sobre existência do teste de Papanicolau, HPV, teste de DNA para HPV e vacina contra HPV. Foram calculadas prevalências, médias e medianas. Resultados: 191 participantes com mediana de idade de 40 (variação de 18 a 84 anos). Todas conhecem ou já ouviram falar no teste de Papanicolau. Entre os motivos relatados para a não realização do teste foram: vergonha em 186 (97,4%), medo 152 (79,6%), falta de tempo 102 (53,4%), ter boa saúde 98 (51,3%). Cento e cinquenta e uma (79,1%) ouviram falar em HPV, 14 (7,3%) ouviram falar em teste de DNA para HPV e 8 (3,3%) em vacina quadrivalente recombinante contra HPV. Conclusão: a relação sobre associação entre HPV e câncer cervical foi de conhecimento de mais de 80% da amostra pesquisada, porém houve pouco conhecimento sobre testes de DNA para HPV e vacina quadrivalente recombinante contra o HPV 6, 11, 16, 18.</p> Carla Jardim Maia Licinio Esmeraldo da Silva André Ricardo Araújo Silva Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-05-29 2024-05-29 27 Fluxo contínuo e64673 e64673 10.23925/1984-4840.2024v26a3 Relação entre o consumo de proteína animal e vegetal e a composição corporal de frequentadores de academia https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64678 <p>Objetivo: investigar a relação entre a fonte de proteína consumida e a composição corporal dos frequentadores de academia. Métodos: estudo transversal, avaliando frequentadores de academia. O consumo de proteínas foi determinado pela média de três recordatórios alimentares e a composição corporal pela balança de bioimpedância. O teste de correlação de Pearson foi utilizado para avaliar a associação entre as variáveis. Resultados: a maioria dos participantes foi classificada com sobrepeso (43,2%), apresentou uma alta porcentagem de gordura corporal (66,4%) e tinha uma porcentagem adequada de massa muscular (56,8%). O consumo médio de proteínas foi de 1,51 ± 0,72 g/kg, com uma prevalência de inadequação (53,6%). O conteúdo de proteínas na dieta foi predominantemente de origem animal (80,26 ± 13,51%). A porcentagem de proteína animal na dieta apresentou uma correlação positiva com o peso corporal (r = 0,212; p = 0,020), índice de massa corporal (IMC) (r = 0,192; p = 0,034) e gordura visceral (r = 0,202; p = 0,025). Por outro lado, a porcentagem de proteína vegetal na dieta apresentou uma correlação negativa com o peso (r = -0,202; p = 0,025), IMC (r = -0,197; p = 0,029) e gordura visceral (r = -0,235; p = 0,009). Conclusão: o consumo de proteínas na dieta foi predominantemente de origem animal, e esse consumo apresentou correlação positiva com o peso corporal, IMC e gordura visceral. Por outro lado, a proteína vegetal exibiu uma correlação inversa com esses parâmetros. Esses achados sugerem a importância de considerar a fonte de proteína na ...</p> Larissa Lali Lampert Patrícia Molz Eduarda da Silva Limberger Castilhos Hildegard Hedwig Pohl Diene da Silva Schlickmann Silvia Isabel Rech Franke Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-05-29 2024-05-29 27 Fluxo contínuo e64678 e64678 10.23925/1984-4840.2024v26a4 Avaliação da qualidade de vida e peak flow nasal em pós-operatório de rinosseptoplastias e turbinectomia inferior https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64583 <p><strong>Objetivos</strong>: comparar três métodos subjetivos com um método objetivo de avaliação da obstrução nasal em pacientes submetidos a cirurgias funcionais nasais e analisar a eficácia dessas cirurgias no pós-operatório precoce (35 a 45 dias) e tardio (seis meses). <strong>Métodos</strong>: trinta e cinco pacientes submetidos a cirurgias funcionais do nariz foram avaliados em três momentos distintos: pré-operatório, pós-operatório precoce (30 a 45 dias) e pós-operatório tardio (após seis meses), por meio do método objetivo Peak Flow Nasal Inspiratório e de escalas subjetivas - Escala Visual Analógica (EVA), Nasal Index Score (NIS) e Nasal Obstruction Symptom Evaluation (NOSE scale). <strong>Resultados</strong>: todos os métodos mostraram-se eficientes na avaliação de pacientes submetidos à rinosseptoplastia e turbinectomia inferior com obstrução nasal nos pós-operatórios precoce e tardio. O Peak Flow Nasal mostrou uma média de melhora de 100% do fluxo inspiratório. As escalas subjetivas NOSE, NIS e EVA também mostraram melhora significativa da obstrução nasal e da qualidade de vida. Na comparação entre as escalas NOSE, NIS e EVA com o Peak Flow, não foi encontrada disparidade entre os resultados obtidos no pré-operatório e nos períodos pós-operatórios inicial e tardio. <strong>Conclusão</strong>: há grande relação entre os métodos utilizados (NOSE, NIS, EVA e Peak Flow) e o estado clínico dos pacientes, podendo-se usar qualquer um deles para a avaliação da obstrução nasal e da qualidade de vida.</p> Ravi Rodrigues de Lima Rebecca Gallardo Franco de Andrade Pedro Vicenzo Deo Malaquini Maurício Caetano Ramon Pires Junior Emanuela Yumi Fugisawa de Mello Godofredo Campos Borges Copyright (c) 2025 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-04-02 2025-04-02 27 Fluxo contínuo e64583 e64583 10.23925/1984-4840.2025v27a4 Agregação de fatores de risco à macrossomia fetal em participantes do Projeto Viver https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64497 <p><strong>Objetivo:</strong> este estudo teve como objetivo analisar a agregação dos fatores de risco (multiparidade, idade materna avançada, excesso de peso e diabetes gestacional) para macrossomia fetal em mulheres participantes do “Projeto Viver”. <strong>Métodos:</strong> trata-se de um estudo transversal com amostra de conveniência realizado utilizando a base de dados do estudo “Projeto Viver”, realizado entre agosto de 2019 e março de 2020. A agregação de fatores de risco foi avaliada a partir da razão da prevalência de fatores observados em relação à prevalência esperada. Há agregação quando a combinação observada (O) de fatores excede a prevalência esperada (E) da combinação; foi calculado o odds ratio de prevalência para identificar a agregação de dois comportamentos. <strong>Resultados:</strong> a amostra foi constituída em 2.488 puérperas. Há agregação dos quatro fatores analisados (O/E = 3,9). Na agregação dos três fatores de risco, o mais frequente foi idade avançada, diabetes gestacional e excesso de peso (O/E = 1,7). Quanto à agregação de dois fatores, destaca-se a agregação entre idade avançada e diabetes gestacional (O/E = 2,9). O odds ratio de prevalência foi maior entre diabetes gestacional e idade avançada (ORP = 2,76). <strong>Conclusões:</strong> é importante verificar como encontram-se os fatores de risco relacionados à macrossomia fetal, como agem e interagem entre si, visto que podem trazer consequências para o recém-nascido não só durante a infância, mas também na vida adulta. Conhecer a real situação dessa população pode servir de alerta para a formulação de políticas de saúde e ações educativas.</p> Gabriela Oliveira Fernanda Garcia Gabira Miguez Elizabete Regina Araújo de Oliveira Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 27 Fluxo contínuo e64497 e64497 10.23925/1984-4840.2024v26a22 Hemoglobina fetal na idade adulta https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64488 Vitorino Modesto dos Santos Laura Campos Modesto Julia Campos Modesto Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 27 Fluxo contínuo e64488 e64488 10.23925/1984-4840.2024v26a21 Análise do estresse do estudante de enfermagem em sua rotina acadêmica https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64485 <p><strong>Objetivo:</strong> avaliar a intensidade dos fatores de estresse entre estudantes do curso de enfermagem durante sua vida acadêmica. <strong>Métodos:</strong> realizou-se um estudo quantitativo, descritivo e exploratório, no período de junho a agosto de 2023, junto aos estudantes de enfermagem de uma instituição de ensino superior privada e filantrópica no interior do estado de São Paulo. Utilizou-se o instrumento Avaliação do Estresse do Estudante de Enfermagem, composto por dados sociodemográficos e aspectos específicos em situações comuns na rotina dos estudantes para quantificar a intensidade do estresse, abrangendo seis domínios: “Ambiente”, “Atividade Teórica”, “Atividade Prática”, “Comunicação”, “Gerenciamento de Tempo” e “Formação Profissional”. A análise dos dados incluiu estatísticas descritiva e inferencial para identificar associações entre variáveis. <strong>Resultados:</strong> dos 66 participantes, 43,9% estão na faixa etária entre 21 e 25 anos; 77,2% são do gênero feminino; 28,7% encontram-se matriculados no 2º período do curso, sendo que 59% dos entrevistados já trabalham; 68,1% residem com a família; e 66,6% moram na cidade do curso. Os resultados do nível de estresse foram estratificados pela classificação geral. A frequência de classificação da intensidade do estresse indicou baixo nível em todos os seis domínios. Houve associação significativa nos domínios do “Ambiente” com duas variáveis: idade (p - valor: 0,023) e reside em Sorocaba (p - valor: &lt; 0,001); também entre “Atividade Teórica com local de moradia” (p - valor: 0,004). <strong>Conclusão:</strong> a análise ao longo dos períodos revelou um resultado favorável, pois os estudantes de enfermagem conseguem manter uma rotina acadêmica com baixo nível de estresse, evidenciando...</p> Isabela Lourenson Giovanna Ghissardi Marius Janie Maria de Almeida Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-12-19 2024-12-19 27 Fluxo contínuo e64485 e64485 10.23925/1984-1840.2024v26a33 Revelando os efeitos do exercício e da dieta proteica na estrutura pancreática em ratas idosas ovariectomizadas https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64321 <p><strong>Objetivo:</strong> avaliar alterações estruturais no pâncreas de ratas idosas submetidas à ovariectomia que ingeriram diferentes fontes de proteína animal ou vegetal e foram submetidas a exercícios moderados de resistência. <strong>Métodos:</strong> ratas Wistar fêmeas foram divididas em oito grupos experimentais: animais sedentários e não ovariectomizados com dieta de proteína vegetal (CVS) ou animal (CAS); ratas treinadas e não ovariectomizadas com dieta de proteína vegetal (CVT) ou animal (CAT); grupos sedentários e ovariectomizados com dieta de proteína vegetal (VOS) ou animal (AOS); ratas treinadas e ovariectomizadas com dieta de proteína vegetal (VOT) ou animal (AOT). <strong>Resultados:</strong> nossos resultados mostraram uma diminuição na área de ilhotas pancreáticas em grupos sedentários submetidos à ovariectomia. Por outro lado, observamos um aumento na frequência de ilhotas pancreáticas menores e médias nas dietas vegetal e animal, respectivamente. Além disso, houve diferença significativa na densidade volumétrica de ácinos, ductos, vasos sanguíneos e ilhotas pancreáticas em todos os grupos. Finalmente, a imunohistoquímica demonstrou uma redução de glucagon em grupos sedentários ovariectomizados e uma diminuição de insulina em grupos ovariectomizados submetidos ao treinamento resistido. <strong>Conclusão:</strong> tanto o treinamento resistido quanto a ingestão dietética contribuíram para modificações no pâncreas em grupos privados de estrogênio. Portanto, mais estudos são necessários em relação às propriedades estruturais e funcionais envolvendo ambas as intervenções e a menopausa para uma melhor compreensão de nossos resultados.</p> Kemily Loren Barros Chucata Walkyria Villegas Magalhães Jessica Pedroso de Sousa Gabriela Bexiga Veloso Clever Gomes Cardoso Mara Rubia Marques Ricardo Aparecido Baptista Nucci Fernando Luiz Affonso Fonseca Laura Beatriz Mesiano Maifrino Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 27 Fluxo contínuo e64321 e64321 10.23925/1984-1840.2024v26a28 Insuficiência renal pós-renal secundária à fimose com aderência prepucial no adulto https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64313 <p>A fimose é uma condição fisiológica com resolução espontânea em mais de 90% dos casos até os cinco anos de idade; pode facilitar complicações locais, mas raramente é atribuída como causa de insuficiência renal aguda pós-renal. Dessa forma, evidenciando-se a escassez de relatos na literatura e a falta de reconhecimento por parte dos profissionais, faz-se necessário o relato de caso de um adulto que cursou com urgência dialítica e internação em UTI devido a complicações geradas por uma fimose com aderência prepucial. Paciente, masculino, 29 anos, foi encaminhado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) devido ao quadro de vômitos, inapetência, dor abdominal, não aceitação de líquidos e alimentos por via oral, com início há duas semanas. Já havia sido consultado na UPA e tratado com sintomáticos e hidratação; relato apresentado de bradicardia e baixa saturação de oxigênio. Na UTI, solicitada a avaliação da equipe da urologia, foi realizado tratamento com antiemético, cefalosporina de terceira geração e hidratação com cristaloide. Equipe da urologia realizou incisão do prepúcio com exposição da glande para passagem de sonda vesical de demora, totalizando um débito de 6.000 ml em 18 horas. Paciente apresentou curva de melhora clínica e laboratorial importante, com sonda vesical retirada ...</p> José Luiz Tessarolo Leandro Dal Farra Miranda Henrique Duarte Bastos Eduardo Luis Hofmann Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-07 2024-10-07 27 Fluxo contínuo e64313 e64313 10.23925/1984-4840.2024v26a16 Banalização da cesárea https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64249 Luiz Ferraz de Sampaio Neto Henri Augusto Korkes João Francisco Farhat Kehdi Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-17 2023-11-17 27 Fluxo contínuo 119 120 10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a1 Extrato de Schinus terebinthifolius Raddi intensifica as alterações morfológicas no cólon de ratos diabéticos https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64181 <p>Existem diversos desafios no tratamento do diabetes mellitus. Alguns desses desafios incluem a descoberta de compostos bioativos com potencial para serem coadjuvantes no tratamento do diabetes mellitus. Neste estudo foram investigados os efeitos do extrato hidroetanólico de Schinus terebinthifolius Raddi sobre parâmetros fisiológicos e morfológicos do cólon de ratos diabéticos. Para esse propósito, 16 ratos com 90 dias de idade foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos: Normoglicêmico (N); normoglicêmico, tratado com (50 mg/kg) o extrato hidroetanólico de S. terebinthifolius Raddi (NA); diabéticos induzidos por estreptozotocina (D); e diabéticos induzidos por estreptozotocina, tratados com o extrato hidroetanólico de S. terebinthifolius Raddi (DA). Os ratos diabéticos apresentaram diarreia, perda de peso, aumento na ingestão de água e alimentos e níveis elevados de glicose no sangue. Além disso, nos grupos NA, D e DA, observaram-se atrofia de toda a parede intestinal e submucosa, hipertrofia da muscular da mucosa e alterações na histoarquitetura das criptas intestinais e enterócitos. Adicionalmente, foram observadas mudanças na remodelação de colágeno e nos gânglios do sistema nervoso entérico, assim como alterações quantitativas em células caliciformes e linfócitos intraepiteliais somente nos grupos D e DA. Nossos resultados mostram que o tratamento com o extrato de S. terebinthifolius Raddi não protegeu o cólon dos danos causados pelo diabetes nem reverteu parâmetros fisiológicos. Além disso, o tratamento causou alterações morfológicas no cólon de ratos normoglicêmicos e intensificou os danos causados pelo diabetes.</p> Camiliany Pereira da Silva Marcelo Wecsley Ferreira Araújo Camila Cavicchioli Sehaber-Sierakowski Flávia Cristina Vieira Frez Camila Cristina Iwanaga Marcelo Biondaro Gois Jacqueline Nelisis Zanoni Neide Martins Moreira Catchia Hermes-Uliana Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-04-03 2024-04-03 27 Fluxo contínuo e64181 e64181 10.23925/1984-4840.2023v25a10 Errata https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64177 <p>Frota MCQA, Sousa JO, Severiano ARG, Carneiro ARS, Dantas Terceiro AJM, Silva TB, Carneiro JKR, Oliveira MAS. Importância pediátrica dos recém-nascidos com baixo peso ao nascer. Rev Fac Ciênc Méd Sorocaba. 2019;21(3):125-9. DOI: <a href="https://doi.org/10.23925/1984-4840.2019v21i3a6">https://doi.org/10.23925/1984-4840.2019v21i3a6</a></p> <p>No texto completo (PDF), nas páginas 125 (linha 4) e 129 (Como citar este artigo:), onde se lê Jéssica Sousa de Oliveira leia-se Jéssica Oliveira de Sousa.</p> Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-17 2023-11-17 27 Fluxo contínuo Análise do impacto do projeto terapêutico singular no serviço de saúde, comunidade e ensino médico https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64059 <p><strong>Introdução:</strong> as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, homologadas em 2014, reforçam a necessidade de maior inserção do discente em cenários práticos condizentes com a realidade brasileira. A elaboração do Projeto Terapêutico Singular (PTS) durante o estágio de Saúde Coletiva é uma das ferramentas usadas para ampliar a integração entre ensino, serviço e comunidade (IESC). <strong>Objetivos:</strong> avaliar o impacto da aplicação do PTS no ensino, no serviço e na comunidade. Métodos: entrevistas e visitas às famílias e equipe de saúde e coleta de dados através do Google Forms® para obter as impressões dos alunos e professores.<strong> Resultados:</strong> a maioria dos envolvidos entende os benefícios do PTS no aprendizado e como ferramenta de avaliação; como dificuldade citam, principalmente, tempo, falta de vínculo e de seguimento das propostas. <strong>Discussão:</strong> os dados encontrados condizem com os dados da literatura sobre as potencialidades e dificuldades ligadas ao PTS. <strong>Conclusão:</strong> a elaboração de um projeto terapêutico proporcionou estabelecimento de integração entre ensino, serviço de saúde e comunidade, porém há pontos a serem reavaliados.</p> Maria Carolina Pereira da Rocha Nathalia Braido Francisco Maria Beatriz Cantú Tavares Fábio Miranda Junqueira Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-04-03 2024-04-03 27 Fluxo contínuo e64059 e64059 10.23925/1984-4840.2023v25a11 Perfil de alterações cérvico-vaginais em citologia convencional e citologia em meio líquido https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64027 <p>O objetivo deste estudo foi analisar o perfil de alterações cérvico-vaginais em citologia convencional (CC) e citologia de meio líquido (CML) em Passo Fundo. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo transversal, baseado na análise de dados de Exames Citopatológicos do Instituto de Patologia do Hospital São Vicente de Paulo em 2019, realizados pela CC e CML.&nbsp; Analisaram-se 4.530 laudos, de mulheres de 18 a 97 anos, sendo 2.483 laudos da CC e 2.047 laudos da CML. Observou-se maior porcentagem de esfregaços sem atipias em ambas metodologias, sendo encontrados 81 casos na CC (3,3%) e 56 casos na CML (2,7%) de atipias de células escamosas e glandulares. Os agentes inflamatórios mais frequentes na CC e CML foram Bacilos de Döderlein, <em>Gardnerella vaginalis</em> e <em>Candida</em> spp. Conclui-se que não apresentaram diferenças percentuais significativas no perfil de alterações cérvico-vaginais, evidenciando boa concordância entre ambas metodologias das amostras analisadas.</p> Fernanda Peruzzolo Grassi Isadora Carazzo Daniela Augustin Silveira Luciano de Oliveira Siqueira Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-04-03 2024-04-03 27 Fluxo contínuo e64027 e64027 10.23925/1984-4840.2023v25a12 Efeito da acupuntura na qualidade do sono de pacientes hemodialíticos em uma capital do Nordeste do Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64025 <p><strong>Objetivo:</strong> analisar o efeito da acupuntura auricular na qualidade do sono de pacientes hemodialíticos com dor crônica em uma capital do Nordeste do Brasil. <strong>Método:</strong> este estudo inclui ensaio duplo-cego, randomizado em blocos e alocado na proporção de 1:1, controlado, realizado em duas clínicas de hemodiálise com 94 pacientes renais crônicos com dor crônica (acupuntura auricular [AA]: 47, acupuntura simulada [SA]: 47). Ambos receberam 12 sessões durante três meses. Coletamos dados utilizando o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg (PSQI). Os dados foram analisados por meio de testes t, teste de Wilcoxon e ANOVA. <strong>Resultados:</strong> comparando os grupos SA e AA, houve diferença estatisticamente significativa no início do estudo (p &lt; 0,001) e diferença significativa intergrupos; o grupo AA apresentou melhor qualidade de sono que o <br />grupo SA durante e ao final das 12 sessões (&lt; 0,001). Foi encontrada elevada magnitude do efeito da acupuntura auricular na qualidade do sono ao final das sessões (D = -1,94). <strong>Conclusão:</strong> a intervenção de acupuntura auricular mostrou-se eficaz na melhoria da classificação subjetiva do sono de pacientes renais.</p> Geórgia Alcântara Alencar Melo Marina Guerra Martins Natália Ângela Oliveira Fontenele Renan Alves Silva Judith Sixsmith Lívia Moreira Barros Joselany Áfio Caetano Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-07 2024-10-07 27 Fluxo contínuo e64025 e64025 10.23925/1984-4840.2024v26a15 Preditores de retorno ao trabalho em trabalhadores afastados por distúrbios musculoesqueléticos https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63992 <p>O Retorno ao Trabalho (RT) é frequentemente motivo de litígios trabalhistas e previdenciários, sobretudo devido à dificuldade de caracterização da incapacidade laboral. Tendo em vista que os Distúrbios Musculoesqueléticos (DME) são a maior causa de incapacidade no Brasil e no mundo, o conhecimento a respeito dos preditores de RT permite antecipar situações de conflito e desenvolver estratégias mais eficientes para reintegrar os trabalhadores afastados por esses distúrbios. Assim, o presente estudo tem como objetivo identificar os preditores de RT em trabalhadores afastados por DME com base em publicações científicas recentes. Para isso, foi realizada uma revisão de artigos publicados na MEDLINE entre 2017 e 2022, seguindo a estratégia PICO e o fluxograma PRISMA. Nove artigos originais foram incluídos e os preditores foram categorizados em 4 domínios: Sociodemográficos, Clínicos, Psicossociais e Ocupacionais. Os resultados obtidos revelaram que o processo de RT é influenciado por múltiplos fatores individuais e sociais, de modo que programas multidisciplinares de reabilitação têm maior potencial de favorecer o retorno que abordagens isoladas. Considerando que o posto e organização do trabalho também são determinantes de saúde musculoesquelética, intervenções no ambiente laboral são fundamentais, não só para aumentar as chances de retorno, mas também para evitar novos afastamentos.</p> Felipe Seiti Sekiya João Silvestre da Silva Júnior Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-01-08 2024-01-08 27 Fluxo contínuo e63992 e63992 10.23925/1984-4840.2023v25a1 Associação entre índice prognóstico nutricional, estado nutricional e desfechos clínicos em pacientes cirúrgicos cardíacos https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63916 <p><strong>Introdução:</strong> O índice prognóstico nutricional (IPN) é um marcador prognóstico utilizado para cirurgias oncológicas e atualmente vem sendo disseminado para as cirurgias cardíacas. O estado nutricional é um fator agravante significativo nesse público, desta forma destaca-se a importância de estudar a associação destes parâmetros. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar a associação entre o estado nutricional, o IPN e os desfechos clínicos em pacientes cirúrgicos cardíacos. <strong>Metodologia:</strong> Coorte prospectiva realizado com adultos e idosos, de ambos os sexos, internados em um hospital universitário referência em cardiologia, com indicação cirúrgica. As avaliações foram realizadas no pré-operatório. Foram feitas medidas antropométricas, e calculado o IPN. Os resultados foram avaliados conforme as metas estabelecidas e foram associados com o desfecho clínico e complicações pós-operatórias (PO). <strong>Resultados:</strong> Um total de 75 pacientes com mediana de idade de 60,00 (52,00-69,00) anos, 37 (49,34%) pacientes apresentaram complicações PO. No pré-operatório, 52 (69,34%) pacientes apresentaram mau prognóstico segundo o IPN. O IPN e o estado nutricional não diferiram significativamente entre os pacientes que apresentaram complicações PO e aqueles que não. <strong>Conclusão:</strong> Nosso estudo demonstrou que o IPN e o estado nutricional não apresentam associação com os desfechos clínicos estudados.</p> Barbara Giovanna Souza Silva Queiroz Fabiana Nogueira Benedito da Silva Andressa Maranhão de Arruda Taisy Cinthia Ferro Cavalcante Ana Célia Oliveira dos Santos Amanda Alves Marcelino da Silva Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-01-23 2024-01-23 27 Fluxo contínuo e63916 e63916 10.23925/1984-4840.2023v25a7 Avaliação das reações adversas aos inibidores de tirosina quinase utilizadas no tratamento de pacientes com leucemia mieloide crônica atendidas no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63892 <p><strong>Introdução:</strong> a leucemia mieloide crônica (LMC) é uma neoplasia hematológica, que ocorre por conta de uma translocação do cromossomo 9 para o 22, produzindo o cromossomo philadelphia (ph1). O diagnóstico pode ser sugerido através da clínica (esplenomegalia), hemograma com neutrofilia e desvio à esquerda, e é confirmado pelo cariótipo e/ou pcr-qualitativo (identifica a proteína p210bcr-abl). no brasil, o tratamento utilizado da lmc, é realizado com mesilato de imatinibe. Os medicamentos utilizados podem gerar efeitos colaterais nos pacientes. <strong>Objetivo:</strong> avaliar os dados demográficos, características clínicas e laboratoriais dos pacientes e ainda os eventos adversos aos tratamentos, apresentados pelos pacientes em tratamento de LMC. <strong>Métodos:</strong> avaliar os prontuários dos pacientes para obtenção das características sociodemográficas, sintomas e sinais, exames laboratoriais, e eventos adversos. Além disso, entrevistamos os pacientes questionando-os sobre reações adversas às medicações utilizadas, analisando a frequência e os tipos de sintomas com cada inibidor utilizado resultados: avaliamos 110 pacientes, sendo 57 (51,8%) do sexo feminino e 53 (48,2%) do sexo masculino. dos 110 pacientes que iniciaram tratamento com imatinibe, 71 apresentaram anemia (64,5%), 37 trombocitopenia (33,6%) e 33 neutropenia (30%). os eventos adversos mais relatados foram câimbras 45(40,9%), edema 40(36,4%), náuseas 40(36,45) e mialgias 34(30,9%). dos pacientes que mudaram de tratamento para nilotinibe, n=38, 14 apresentaram anemia (36,8%), 09 trombocitopenia (23,7%) e 05 neutropenia (13,1%); além de: cefaleia 14(36,8%), mialgias 14(36,8%), erupções pruriginosas 12(31,6%). Foram 26 pacientes com dasatinibe e anemia em 12(46,1%), trombocitopenia em 9 (34,6%) e neutropenia em 9(34,6%). os principais eventos não hematológicos foram: cefaleia 9(34,6%), mialgias 9(34,6%), câimbras 8(30,8%), erupções pruriginosas 7(26,9%) e derrame pleural 3(11,5%). discussão: de uma maneira geral, as reações adversas mais frequentes nos pacientes em tratamento com os inibidores de tirosina quinase foram as hematológicas. câimbras, edema, dor muscular, náuseas, cefaleia, diarreia e erupções pruriginosas também foram frequentes. Podemos dizer que as hematológicas são encontradas após o início do tratamento, pois a leucemia ocupa a medula óssea, tornando-se responsável pela hematopoiese, e quando inibida leva às alterações descritas. conclusão: os eventos adversos são frequentes e podem atrapalhar o tratamento, tendo que ser manejado pelo médico. como o tratamento da lmc é vitalício, o manejo adequado dos eventos adversos se torna essencial.<br /><br /></p> Marcelo Gil Cliquet Manoela Mesquita Rayol Enzo Garcia Prado Mariana Vieira Pacheco Lucas Bernucci Gozzo Barbosa Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 27 Fluxo contínuo