Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS <p>A Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba é uma publicação da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Seu objetivo principal é publicar resultados de pesquisas originais qualitativas e quantitativas da área da saúde, incluindo as áreas de conhecimento de educação em saúde e gestão em saúde. A Revista estimula a publicação de trabalhos provenientes das mais diversas fontes, sendo aberta a contribuições nacionais e internacionais e oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento.</p> <p><strong>Qualis:</strong> A4 <strong>Área do conhecimento:</strong> Interdisciplinar<br /><strong>Ano de fundação:</strong> 1999<br /><strong>Título abreviado:</strong> Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba <strong>e-ISSN:</strong> 1984-4840<br /><strong>Periodicidade:</strong> fluxo contínuo<br /><strong>Editor-chefe:</strong> Fernando Antonio de Almeida<br /><strong>E-mail:</strong> rfcms@pucsp.br<br /><strong>Unidade:</strong> Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde<br /><strong>Indexadores e repositórios:</strong> DOAJ, Latindex</p> <p><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/80x15.png" alt="Licença Creative Commons" /></p> Pontifícia Universidade Católica de São Paulo pt-BR Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba 1517-8242 <p>Os autores no momento da submissão transferem os direitos autorais, assim, os manuscritos publicados passam a ser propriedade da revista.</p> <p>O conteúdo do periódico está licenciado sob uma <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Licença Creative Commons 4.0</a>, esta licença permite o livre acesso imediato ao trabalho e que qualquer usuário leia, baixe, copie, distribua, imprima, pesquise ou vincule aos textos completos dos artigos, rastreando-os para indexação, passá-los como dados para o software, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal.</p> Errata https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/67669 <p>No arquivo PDF</p> <p>Onde se lê o nome da autora: Cintia Maria de Melos Mendes1<br />Leia-se: Cintia Maria de Melo Mendes1</p> Thiago Soares Gondim Medeiros José Miguel Luz Parente Cintia Maria de Melo Mendes Carmen Viana Ramos Joyce Lopes Macedo Luiza Marly Freitas de Carvalho Marta Maria da Silva Lira Batista Maria do Carmo de Carvalho e Martins Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-07-25 2024-07-25 1 1 e67669 e67669 Teor de FODMAP nas refeições de um restaurante universitário e presença de sintomas gastrointestinais entre estudantes https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/67147 <p><strong>Objetivos:</strong> verificar a presença de sintomas gastrointestinais de estudantes usuários de um restaurante universitário, além de identificar o teor de FODMAP dos cardápios oferecidos e sua relação com a presença dos sintomas. <strong>Material e Método:</strong> estudo observacional e transversal que incluiu 28 estudantes de uma universidade pública do município de Santos, SP, Brasil. A coleta de dados ocorreu entre os meses de março e abril de 2022. Os estudantes responderam a um formulário (on-line) com questões sociodemográficas, hábito intestinal (tipologia das fezes) e manifestações gastrointestinais ocorridas em até 24 horas após a ingestão da refeição. Os teores de FODMAP dos cardápios foram avaliados considerando-se baixo teor, teor moderado e teor elevado. <strong>Resultados:</strong> dos participantes (n=28), 28,6% são do sexo masculino; a idade variou entre 18 e 26 anos. A maioria dos estudantes (n=12) referiu padrão evacuatório entre constipação e diarreia. Dentre as demais manifestações, 78,5% (n=22) referiram dor abdominal e/ou gastralgia; 57,1% referiram flatulência e 42,8% diarreia e/ou urgência evacuatória. Quanto aos cardápios (14), mais da metade (n=8) continha teor elevado de FODMAP. O aparecimento dos sintomas deu-se entre quatro e seis horas após a refeição entre mais de 50% dos estudantes que referiram sintomas (n=6). <strong>Conclusões:</strong> entre os estudantes universitários, as refeições com teores moderado e elevado de FODMAP relacionaram-se com a presença das manifestações gastrointestinais, como dor abdominal, flatulência, diarreia e urgência evacuatória em até 24 horas após seu consumo.</p> Júlia Soares Rios Ana Maria de Souza Pinto Dayane Pêdra Batista de Faria Patrícia da Graça Leite Speridião Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-07 2024-10-07 1 1 e67147 e67147 10.23925/1984-4840.2024v26a19 Determinantes sociais de saúde e internações de crianças de zero a quatro anos por COVID-19 no Nordeste brasileiro https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66590 <p><strong>Objetivo:</strong> analisar a associação entre determinantes sociais e morbidades para os desfechos por COVID-19 relacionados à internação, internação em UTI e óbito em crianças de zero a quatro anos no Nordeste brasileiro. <strong>Metodologia:</strong> trata-se de um estudo quantitativo, documental, de casos notificados referentes à internação hospitalar por COVID-19 em crianças de zero a quatro anos de idade entre 13 de março de 2020 e 19 de junho de 2021. A coleta de dados foi realizada mediante consulta à base de dados secundária de acesso público. Totalizaram-se 2.039 casos de COVID-19 confirmados nos estados da Região Nordeste do Brasil. <strong>Resultados:</strong> predominância de crianças do sexo masculino (58,1%), com idade de um ano (56,8%), cor de pele parda (83,3%), com uma morbidade preexistente (70,0%) e multimorbidades (24,5%). Houve associação entre os determinantes sociais da saúde e as morbidades que apresentaram significância: idade e internação em UTI, idade e desfecho de óbito, morbidade e evolução para internação em UTI. <strong>Conclusão:</strong> os resultados do estudo contribuem para o planejamento de estratégias em saúde e políticas públicas para redução de internações e óbito por COVID-19.</p> Maria Gabriela Miranda Fontenele Daisyanne Augusto de Sales Santos Cristina Costa Bessa Paulo César de Almeida Lorena Pinheiro Barbosa Francisca Elisângela Teixeira Lima Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso Nirla Gomes Guedes Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-09 2024-09-09 1 1 e66590 e66590 10.23925/1984-4840.2024v26a14 Taxa limitada de sucesso na recuperação de Sporothrix spp. oriundos de micoteca utilizando armazenamento em óleo mineral https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66530 <p><strong>Objetivo:</strong> avaliar a taxa de recuperação de isolados de Sporothrix spp. mantidos por um longo período (anos) em técnica de armazenamento em óleo mineral. <strong>Métodos:</strong> foram incluídos no estudo duzentos e dezessete isolados de Sporothrix spp. oriundos da micoteca do Laboratório de Micologia da Faculdade de Medicina - Universidade Federal do Rio Grande (FAMEDFURG), com um período médio de armazenamento de cinco anos. Os isolados foram subcultivados em duplicata em ágar Sabouraud dextrose e em ágar infusão de cérebro e coração. <strong>Resultados:</strong> dos 217 isolados incluídos no estudo, apenas 16,6% (n = 36) foram recuperados. A mediana de tempo de armazenamento foi semelhante entre os isolados viáveis (n = 36) e não viáveis (n = 181), sendo de 5,8 anos e 4,7 anos, respetivamente (p ˃ 0,05). <strong>Conclusão:</strong> considerando a baixa taxa de recuperação de Sporothrix spp. utilizando óleo mineral, não se indica o uso dessa técnica, recomendando-se outros métodos de armazenamento para garantir a manutenção de isolados viáveis de Sporothrix spp. em culturas fúngicas.</p> Anderson Luis Terçola Melissa Orzechowski Xavier Beatriz Mendes Roca Mariana Umpiérrez Vieira Mariana Rodrigues Trápaga Livia Silveira Munhoz Vanice Rodrigues Poester Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-09 2024-09-09 1 1 e66530 e66530 10.23925/1984-4840.2024v26a13 Prevalência de anomalias congênitas prioritárias na Região Norte do Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66428 <p><strong>Objetivo: </strong>analisar a perfil epidemiológico das anomalias congênitas na Região Norte do Brasil entre 2010 a 2021. <strong>Método: </strong>Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e quantitativo, analisando dados de nascimentos vivos com anomalias congênitas reportados ao Ministério da Saúde de 2010 a 2021. Os dados foram coletados do banco de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. A análise estatística incluiu o cálculo da prevalência e a investigação de variáveis maternas, gestacionais e neonatais. Para espacialização, foi utilizado o Software QGIS versão 3.32. 3. <strong>Resultados:</strong> Diante da amostra investigada, foram notificados 26.449 casos (0,71%) de anomalias congênitas. A prevalência de anomalias foi de 71 por 10.000 nascidos vivos. Os defeitos do sistema musculoesquelético foram as anomalias mais comuns (24,88%). Foram observados aumentos significativos em anomalias específicas, como microcefalia e cardiopatias congênitas, durante determinados anos. Fatores maternos, como idade materna avançada e baixo nível educacional, foram associados a uma maior prevalência de anomalias. Baixo peso ao nascer e baixo escore de APGAR aos 5 minutos foram comuns entre os recém-nascidos com anomalias. <strong>Conclusão:</strong> Os resultados ressaltam a necessidade de medidas preventivas e de intervenção para reduzir a prevalência de anomalias congênitas e melhorar os resultados neonatais.</p> Wherveson de Araujo Ramos Marcio de Melo Baia Alexandra de Sousa Santos Paula Gabrielle Gomes Candido Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 1 1 e66428 e66428 10.23925/1984-1840.2024v26a25 Efeito inseticida da Cannabis https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66408 <p>Atualmente, há necessidade do desenvolvimento de produtos de controle de insetos vetores que sejam ecologicamente viáveis, utilizando princípios ativos disponíveis na natureza. Compostos naturais com potencial inseticida já identificados na <em>Cannabis</em> são perspectivas promissoras para o controle e manejo de artrópodes vetores de doenças. Neste contexto, o trabalho visa investigar possíveis disparidades nos efeitos de toxicidade da <em>Cannabis</em> em diferentes formulações e em diferentes estágios da vida dos vetores. Trata-se de uma revisão sistemática. Foram incluídos estudos experimentais que descreveram os efeitos tóxicos da<em> Cannabis</em> em ovos, larvas, pupas e adultos de insetos vetores. Foram excluídos artigos em que o inseto foi caracterizado como vetor mecânico, pesquisas de revisão de literatura e estudos etnobotânicos. O estudo revelou potencial efeito inseticida da <em>Cannabis</em> sendo aplicada em diferentes formulações sobre <em>Ctenocephalides</em> <em>felis felis, Aedes albopictus, Anopheles stephensi, Anopheles gambiae</em> e <em>Culex quinquefasciatus</em> em diferentes estágios de desenvolvimento. A <em>Cannabis</em> demonstrou ser uma planta promissora em termos de mortalidade e evidenciou efeitos na fertilidade dos insetos, nas taxas de natalidade e na emergência dos adultos. O estudo revelou um potencial efeito inseticida da <em>Cannabis</em>. Contudo, mais investigações são cruciais para elucidar o papel dessa planta em estratégias de controle de insetos vetores.</p> Millena Fernandes Edenilson Osinski Francisco Renan Konig Leal Caroline Pereira Vieira Wellyngton Vieira Eufrazio Linério Ribeiro de Novais Júnior Suelen de Souza Ramos Rafael Bitencourt Gislaine Tezza Rezin Josiane Somariva Prophiro Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-07 2024-10-07 1 1 e66408 e66408 10.23925/1984-4840.2024v26a18 Qualidade de vida após hospitalização por COVID-19 https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66295 <p><strong>Objetivo:</strong> analisar a Qualidade de Vida (QV) e seus fatores associados em indivíduos após hospitalização por COVID-19. <strong>Método:</strong> estudo transversal com hospitalizados por COVID-19. Foi utilizado o instrumento WHOQOL-BREF para a análise da QV. Um modelo de regressão linear múltipla foi usado para determinar os intervenientes na QV. <strong>Resultados:</strong><br />a maior média de QV foi observada no domínio relações sociais (14,97 ± 3,43), seguida dos domínios psicológico (14,53 ± 2,07), meio ambiente (14,20 ± 2,49) e físico (12,75 ± 2,10). A cada um ano de idade acrescido, aumenta 0,44 pontos no domínio físico, 0,06 em relações sociais e 0,49 no meio ambiente. Indivíduos com até dois salários mínimos apresentaram redução de 1,60 pontos no domínio meio ambiente; ser aposentado ou pensionista reduziu 1,84 pontos nos escores no domínio físico, 1,40 no psicológico e 2,62 nas relações sociais; não necessitar de internação em UTI impactou negativamente 1,52 pontos nos escores no domínio relações sociais. <strong>Conclusões:</strong> os indivíduos, após hospitalização por COVID-19, apresentaram uma boa percepção de sua QV. Aspectos demográficos, sociais e clínicos influenciaram na percepção de QV, o que indica a necessidade de adoção e implementação de políticas públicas que visem minimizar essas diferenças.</p> Kassila Conceição Ferreira Santos Jonatas Reis Bessa da Conceição Caio Lazaro Tosta Pimentel Luis Felipe Lopes de Melo Giulia Elena Tessaro Maria Carolinne Cardoso de Souza Ingryd Rodrigues Xavier Docusse Amanda Ellen Estevão Teixeira Letícia Silveira Goulart Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-07 2024-10-07 1 1 e66295 e66295 10.23925/1984-4840.2024v26a17 Etilismo precoce e uso de álcool por adolescentes https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66104 <p><strong>Objetivos:</strong> o estudo teve por finalidade avaliar os motivos que levam ao consumo de álcool na adolescência e a influência de unidades escolares no consumo de álcool por adolescentes por meio de coleta de dados em colégio particular. A partir dos dados coletados, objetivou-se realizar intervenções para verificar as melhores formas de atuação contra o consumo de álcool. <strong>Métodos:</strong> foi aplicado aos alunos do ensino médio e do nono ano de um colégio particular em um município de grande porte do estado de São Paulo o questionário AUDIT-C (Alcohol Use Disorders Identification Test-Consumption), adaptado para a pesquisa, o que permitiu a coleta de dados sobre o uso de álcool pelos estudantes e a elaboração de métodos de intervenção. Nesse contexto, como métodos foram realizadas palestras informativas e metodologias ativas descritas posteriormente, além da confecção de materiais. <strong>Resultados:</strong> dentro dos principais resultados de 170 respostas de alunos, apenas 41 (24,1%) responderam que nunca provaram bebidas alcoólicas e 129 estudantes (75,9%) responderam que já experimentaram. Em relação à idade do primeiro consumo, 61 (35,9%) alunos relataram que consumiram álcool pela primeira vez entre 14 e 16 anos, 15 (8,8%) entre 10 e 12 anos, e ninguém respondeu ter experimentado após os 18 anos de idade. <strong>Conclusão:</strong> o consumo de álcool por adolescentes é um tema de extrema importância para a saúde pública quando relacionado a evitar o desenvolvimento de etilismo precoce, evitando gastos públicos e complicações de saúde, sendo necessário métodos de intervenção junto aos colégios para prevenção e melhora de resultados.</p> Bernardo Savaya Lima Matheus Cerezer Quibao Vitor Siqueira Forjaz Mercia Tancredo Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 1 1 e66104 e66104 10.23925/1984-1840.2024v26a24 Desenvolvimento de um programa mediado por tecnologias digitais para a formação de professores sobre o transtorno do espectro do autismo https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65838 <p><strong>Objetivo:</strong> a educação continuada focada na inclusão de crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA) pode contribuir para uma melhor implementação de práticas educacionais, e o uso de tecnologias on-line é uma alternativa para aumentar o número de profissionais especializados. <strong>Método:</strong> este estudo desenvolve um programa de formação à distância para professores (PFDP) baseado na identificação prévia dos requisitos essenciais para a capacitação de profissionais da educação que cuidam de crianças com TEA por meio de ambientes de aprendizagem digital colaborativos, que são utilizados para facilitar técnicas de aprendizagem, estratégias e recursos, com o objetivo de fomentar a inovação; testa e discute a viabilidade do programa. <strong>Resultados:</strong> um total de 187 profissionais da educação de um município no Brasil participaram deste estudo e responderam a um questionário estruturado para coletar informações sobre práticas, atitudes e conhecimentos. Os dados foram analisados quantitativamente para caracterizar a amostra, e as respostas foram analisadas qualitativamente usando o software de assistência à codificação Nvivo e codificação manual; conceitos-chave foram isolados, temas desenvolvidos e citações foram identificadas dentro das transcrições de entrevistas que facilitam a ilustração da análise de dados. A saturação de dados foi alcançada por meio de entrevistas para identificar temas para o currículo do curso. <strong>Conclusão:</strong> a partir dos resultados e com base em metodologias de aprendizagem ativa para abordar problemas do mundo real e promover soluções práticas e colaborativas para desafios diários com suporte teórico, o DTTP foi projetado, e sua aplicação conduzida e avaliada.</p> Danilo de Assis Pereira Paola Matiko Martins Okuda Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida Mario Luis Ribeiro Cesaretti Maria Helena Senger Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-07-24 2024-07-24 1 1 e65838 e65838 10.23925/1984-4840.2024v26a11 Histerectomia puerperal em um hospital maternidade de alto risco na Amazônia https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65815 <p><strong>Objetivo:</strong> descrever o perfil clínico e epidemiológico das pacientes submetidas à histerectomia puerperal (HP) na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP), hospital de referência da Região Norte no atendimento materno-infantil de alta complexidade. <strong>Materiais e Métodos:</strong> foi realizado estudo observacional, retrospectivo e descritivo nos prontuários eletrônicos de pacientes submetidas à HP na FSCMP, no período de janeiro de 2020 a dezembro de 2022. <strong>Resultados:</strong> foram realizadas 94 HPs em três anos, com taxa de 3,97 HPs a cada 1.000 partos. A média de idade das pacientes foi de 30 anos. A escolaridade mais comum foi o ensino médio completo (49%), e a maioria das pacientes em estado civil de solteira (51%). Cerca de 40% delas tiveram quatro ou mais gestações, e 36% tiveram três ou mais partos anteriores. A via de parto mais frequente foi a cesariana (91%). Os principais motivos para a HP foram atonia uterina refratária e sepse de foco pélvico. Quanto à técnica operatória, a histerectomia total abdominal foi maioria (56%). Em 60% houve necessidade de transfusão de hemocomponentes e 73% dos casos exigiu assistência em UTI. A média de mortalidade foi de 3,1 óbitos para cada 100 HPs. <strong>Conclusão:</strong> a incidência de HP na FSCMP foi elevada. A maioria das pacientes eram multíparas, com um ou mais partos cesáreos anteriores, e a via de parto da gestação atual foi cesariana. Grande parte necessitou de assistência em UTI e transfusão de hemocomponentes. A mortalidade por HP na instituição da pesquisa foi menor que o ...</p> Leticia Porto Picanço Geórgia Helena dos Santos Tamer Cynthia Mara Brito Lins Pereira Vitor Hugo Freitas Gomes Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 1 1 e65815 e65815 10.23925/1984-1840.2024v26a26 Torneiras e teclados como importantes reservatórios de bacilos gram-negativos em um hospital regional do Nordeste do Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65617 <p>As infecções relacionadas à assistência à saúde representam um grande problema de saúde pública em todo o mundo, e os principais agentes etiológicos associados a essas infecções são microrganismos também encontrados em superfícies hospitalares inanimadas. Desse modo, compreender a dinâmica de contaminação bacteriana das superfícies hospitalares é essencial para os profissionais que atuam nesses serviços. <strong>Objetivo:</strong> avaliar a contaminação de superfícies inanimadas por bacilos Gram-negativos (BGN) em um Hospital Regional do Nordeste do Brasil. <strong>Métodos:</strong> trata-se de um estudo observacional e transversal. As amostras foram coletadas em diferentes alas do hospital através de swab estéril embebido em solução salina. Foram semeadas em ágar MacConkey e incubadas a 36° C por 48 horas. Os isolados bacterianos foram contados e identificados pelo método de coloração de Gram, ágar TSI e teste de oxidase. <strong>Resultados:</strong> das 150 amostras coletadas, 71 não apresentaram crescimento microbiológico, 11 apresentaram crescimento de fungos filamentosos e 66 apresentaram crescimento de Unidades Formadoras de Colônias (UFC). Foram identificadas 132 colônias morfologicamente distintas, sendo 55 identificadas como leveduras e 77 como BGN. Na avaliação das alas hospitalares, o Pronto Socorro Adulto e a Clínica Ortopédica apresentaram maior crescimento de BGN. Quanto às superfícies estudadas, as que apresentaram maior contaminação foram torneiras, teclados de computador, colchões e camas. <strong>Conclusões:</strong> as áreas hospitalares com maior fluxo de pessoas são as mais contaminadas; a contaminação ocorre, sobretudo, em objetos com alta frequência de manipulação. Nesse sentido, é necessário focar na desinfecção dessas superfícies para quebrar a cadeia de transmissão desses agentes etiológicos.</p> Letícia Barbosa Lima André Alves da Silva Freitas Francisco Vitor Aires Nunes Gabriela Marta da Silva Regis Marcileide Almeida Amaral Kalidyjamayra Oliveira Reis de Freitas Francisco Marlon Carneiro Feijó Caio Augusto Martins Aires Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 1 1 e65617 e65617 10.23925/1984-4840.2024v26a23 Conhecimento dos profissionais de enfermagem da atenção primária à saúde sobre a acurácia e a validação do esfigmomanômetro automático https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65540 <p><strong>Objetivo:</strong> a finalidade desta pesquisa foi avaliar o conhecimento dos profissionais de enfermagem que atuam na Atenção Primária à Saúde sobre a necessidade de validação dos esfigmomanômetros automáticos. <strong>Materiais e Métodos:</strong> pesquisa de campo, descritiva, metodológica, com abordagem quantitativa. Foi utilizada uma amostragem por conveniência, composta por profissionais da enfermagem que atuam em Unidades Básicas de Saúde e Unidade de Estratégia de Saúde da Família em Sorocaba (SP). Aplicada entrevista semiestruturada mediante o uso da ferramenta Google forms®. <strong>Resultados: participaram</strong> 31 profissionais da enfermagem, com idades entre 23 e 59 anos, média de 41,9 e desvio padrão de 9,9 anos; 93,5% do sexo feminino; e 80,6% com nível superior e/ou pós-graduação. Foi constatado que 77,4% utilizavam esfigmomanômetro automático regularmente, 45,8% receberam algum tipo de orientação quanto ao seu uso, e 75,0% dos profissionais escolheram-no pela sua praticidade/facilidade. No que diz respeito ao conceito de validação desses dispositivos, 71,0% dos participantes desconheciam esse conceito, e somente um (3,2%) soube indicar uma entidade científica de validação. <strong>Conclusões:</strong> ainda que a utilização dos esfigmomanômetros automáticos tenha aumentado consideravelmente, percebe-se que as pessoas que os utilizam não detêm o conhecimento adequado sobre sua validação, o que interfere diretamente na obtenção acurada e confiável da medida da pressão arterial. A pesquisa revelou lacuna no conhecimento dos profissionais de enfermagem, portanto ressalta-se a necessidade de investir em ações educativas para todos os profissionais de saúde que utilizam esses dispositivos, visando promover uma prática de cuidado mais eficiente aos pacientes.</p> Kayco Damasceno Pereira Priscila Rangel Dordetto Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 1 1 e65540 e65540 10.23925/1984-1840.2024v26a27 Avaliação do impacto do isolamento social durante a pandemia de COVID-19 no desenvolvimento de crianças da rede de ensino de Piracicaba, SP, Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65452 <p><strong>Objetivo:</strong> a pandemia de COVID-19 afetou a vida de crianças, em específico o desenvolvimento e aprendizagem infantil. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o impacto do isolamento social durante a pandemia de COVID-19 na renda familiar, nas atividades didáticas e no aprendizado. <strong>Métodos:</strong> este artigo trata de um estudo descritivo, analítico e prospectivo, realizado pelo preenchimento de um questionário socioeconômico e de hábitos de vida durante o período de isolamento pelos responsáveis por crianças com idades entre 24 e 72 meses, matriculadas em creches/escolas públicas de Piracicaba, SP, Brasil. <strong>Resultados:</strong> de um total de 1.763 formulários eletrônicos distribuídos à população-alvo, obteve-se uma taxa de resposta de 72%, com 1.283 indivíduos respondendo ao questionário de forma completa. A coleta de dados mostrou que durante a pandemia, as famílias de 77% das crianças participantes da pesquisa estiveram em isolamento social. Pelos dados relatados, de acordo com os responsáveis, apenas 15% das crianças não apresentaram mudança de comportamento durante a pandemia, embora 63% descreveram que a criança não apresentou alteração de sono. Entretanto, apenas 8% delas pararam de brincar, enquanto a maior parte das crianças entrevistadas mantiveram alguma forma de atividade física durante a pandemia. Cerca de 7% dos responsáveis relataram ter observado dificuldades educacionais, como de aprendizagem, e 11% descreveram observar dificuldades sociais, como de interação dessas crianças. <strong>Conclusão:</strong> esses achados sugerem que o <br />isolamento social afetou direta e indiretamente o desenvolvimento infantil de pré-escolares da Rede Pública de Ensino de Piracicaba, SP, Brasil.</p> Gabriela Cateb Ramos Leonardo Aparecido Motta Mendes Carolina Elias Juliana Candea Leite dos Santos Laura Scott Campos Patricia Ucelli Simioni Cecília Oliveira Barbosa Buck Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-09 2024-09-09 1 1 e65452 e65452 10.23925/1984-4840.2024v26a12 Evolução dos escores de empatia dos estudantes de medicina em instituição com currículo humanista https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65350 <p>Introdução: a literatura médica tem registrado que entre estudantes de medicina, com o evoluir do curso, ocorre decréscimo nos escores de empatia bem como um acréscimo de estresse, sintomas depressivos e esgotamento. Porém há poucos estudos que tenham avaliado como os níveis de empatia se comportam durante a graduação em todos os anos do curso. Objetivo: avaliar como se comportam os escores de empatia dos estudantes de medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (FCMS da PUC-SP) em todos os anos letivos. Participantes e Métodos: trata-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo, experimental (de levantamento). Foram avaliados os níveis de empatia utilizando-se a versão para estudantes da Escala de Jefferson (JSPE-S, Jefferson Scale of Physician Empathy - Student version) em 336 dos 633 estudantes do curso de medicina da FCMS da PUC-SP, do primeiro ao sexto ano. A FCMS da PUC-SP tem um currículo humanístico baseado em metodologias ativas, implantado em 2006. Resultados: o estudo observou que os níveis de empatia entre os alunos do primeiro ao sexto ano da FCMS da PUC-SP mantêm-se estáveis, com valores de 121,1 ± 8,0 (média ± DP). As participantes mulheres apresentam escores de empatia superiores aos estudantes homens (122,6 ± 6,8 vs 118,2 ± 9,1; p &lt; 0,001). Conclusão: o estudo observou que os escores de empatia dos estudantes de medicina da FCMS da PUC-SP mantêm-se estáveis em todos os anos letivos e que as alunas apresentam escores de empatia superiores aos dos alunos.</p> Jéssica Rodrigues Borges Leão Gabriela Pina Priscila Mariana de Castro Fernando Antonio de Almeida Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-05-29 2024-05-29 1 1 e65350 e65350 10.23925/1984-4840.2024v26a7 Infecção por Helicobacter pylori em pacientes com queixas dispépticas https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65185 <p><strong>Objetivo:</strong> determinar a frequência de infecção pelo <em>Helicobacter pylori</em> em pacientes com queixas dispépticas e avaliar a concordância entre resultado do teste da urease e do exame histopatológico no diagnóstico de infecção. <strong>Métodos:</strong> estudo observacional, transversal e descritivo, realizado a partir do resultado do teste da urease, do exame histopatológico e do laudo endoscópico de pacientes submetidos à endoscopia digestiva alta (EDA) em hospital universitário na cidade de Teresina, Piauí. <strong>Resultados:</strong> a amostra foi composta por 300 pacientes, em sua maioria mulheres, com média de idade de 53,93 anos. O teste da urease foi positivo em 34% dos exames e o histopatológico em 55%. A principal justificativa de EDA foi a epigastralgia. A alteração da mucosa gástrica predominante no histopatológico foi a gastrite crônica, enquanto no laudo endoscópico o achado mais comum foi a gastrite erosiva. A acurácia do teste da urease em relação ao histopatológico foi de 76,33%, apresentando nível moderado de concordância. Por outro lado, a acurácia entre a EDA e o histopatológico foi de 67,7%, não apresentando concordância (Kappa 0,05), conforme classificação do teste de Kappa de Landis e Koch (1977). <strong>Conclusão:</strong> a frequência de infecção por <em>Helicobacter pylori</em> foi elevada. Houve concordância moderada entre diagnóstico por teste de urease e histopatológico, mas não entre achados endoscópico e histopatológico, com maior presença de gastrite identificada no resultado histopatológico.</p> Thiago Soares Gondim Medeiros José Miguel Luz Parente Cintia Maria de Melo Mendes Carmen Viana Ramos Joyce Lopes Macedo Luiza Marly Freitas de Carvalho Marta Maria da Silva Lira Batista Maria do Carmo de Carvalho e Martins Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-07-24 2024-07-24 1 1 e65185 e65185 10.23925/1984-4840.2024v26a9 Dor musculoesquelética secundária ao uso de smartphones em acadêmicos do curso de medicina https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65080 <p><strong>Objetivo:</strong> estimar a prevalência de dor musculoesquelética pelo uso de smartphones em acadêmicos do curso de medicina e seus fatores associados. <strong>Métodos:</strong> realizou-se, em 2023, um estudo transversal com 129 acadêmicos do curso de medicina acerca da dor musculoesquelética secundária pelo uso de smartphones. Utilizou-se um questionário para abordagem das questões sociodemográficas e comportamentais e o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). Razões de prevalência brutas e ajustadas, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%, foram obtidas mediante Regressão de Poisson. <strong>Resultados:</strong> foi encontrada uma prevalência de dor musculoesquelética de 54,2% e 87,6% entre os acadêmicos na última semana e nos últimos 12 meses, respectivamente. Além disso, os resultados mostraram o sexo feminino (RP = 1,68; IC 95% 1,02 - 2,77); o diagnóstico prévio de LER/DORT (RP = 0,87; IC 95% 0,79 - 0,95) e envio mínimo de 25 mensagens/dia (RP = 1,22; IC 95% 1,00 - 1,49) como fatores associados à dor musculoesquelética secundária ao uso de smartphone. <strong>Conclusão:</strong> os resultados despertam para a importância de medidas preventivas sobre o uso de smartphones com vistas à diminuição da dor e promoção da saúde de estudantes do curso de medicina.</p> Renata Dantas Queiroz Caetano Kamila Ribeiro Peixoto Ana Laura Oliveira Freitas Gorosthides de Moura Naianne de Paula Nascimento Heloisa Silva Guerra Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-07-24 2024-07-24 1 1 e65080 e65080 10.23925/1984-4840.2024v26a8 Intervenção para o bem-estar psicológico de adolescentes https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65023 <p>Objetivo: avaliar o efeito de uma intervenção para o bem-estar psicológico de adolescentes. Metodologia: estudo quase-experimental, autocontrolado, do tipo antes e depois, realizado com 20 adolescentes entre dezembro de 2020 e junho de 2021 em Unidades Básicas de Saúde. A coleta dos dados consistiu em três etapas: pré-teste, intervenção psicoeducativa e pós-teste. Utilizou-se análise descritiva através de frequências para as variáveis socioeconômicas, Teste T de Student e Shapiro-Wilk para dados pareados e correlação de Pearson. Resultados: a maioria dos participantes era do sexo masculino (60%), com média de idade de 12,7 anos. Após a intervenção psicoeducativa verificou-se aumento na média das respostas relacionada aos domínios atividade física e saúde, humor em geral, família e vida em casa e constrangimento. Considerações finais: a intervenção mostrou-se positiva e evidenciou melhora nos conhecimentos e capacidades dos participantes nos quesitos atividade física, humor, família e constrangimento, visando a prevenção de agravos à saúde mental voltada para domínios de qualidade de vida à saúde.</p> Yroan Paula Landim Raidanes Barros Barroso Leonardo Hunaldo dos Santos Maria Neyrian de Fátima Fernandes Maria Aparecida Alves de Oliveira Serra Ana Cristina Pereira de Jesus Costa Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-05-29 2024-05-29 1 1 e65023 e65023 10.23925/1984-4840.2024v26a6 Análise do atendimento prestado à mãe e ao recém-nascido no momento do parto em maternidades públicas e privadas no estado do Espírito Santo – Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64779 <p>Objetivo: analisar o atendimento oferecido à mãe e ao recém-nascido no momento do parto em maternidades do Espírito Santo, segundo o tipo de serviço prestado, avaliados através de indicadores baseados nas recomendações de boas práticas assistenciais preconizadas pela OMS e pelo programa Rede Cegonha. Métodos: estudo seccional aninhado a uma coorte de nascimento hospitalar multicêntrica. Entrevistas foram realizadas na maternidade, aos 7 e 27 dias. A avaliação do atendimento foi baseada nas recomendações do componente parto e nascimento, tendo como desfecho o tipo de serviço prestado: público ou privado. Para análise utilizou-se modelo hierárquico e regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. Resultados: as maternidades públicas apontaram maior prevalência quanto à classificação do risco gestacional (RP: 3,33; IC 95%: 2,99; 3,70); exame pré-parto (RP: 2,38; IC 95%: 1,60; 3,53), uso de ocitocina (RP: 1,23; IC 95%: 1,11; 1,29) e parto vaginal (RP: 1,15; IC 95%: 1,09; 1,21) e menor prevalência quanto à presença do acompanhante (RP: 0,83; IC 95%: 0,77; 0,89), contato pele a pele na sala de parto (RP: 0,92; IC95%: 0,86; 0,98), pediatra na sala de parto (RP: 0,81; IC 95%: 0,70; 0,93), alojamento conjunto (RP: 0,92; IC 95%: 0,86 ;0,98) e orientação sobre o aleitamento materno (RP: 0,90; IC 95%: 0,84; 0,96). Conclusão: tanto as maternidades públicas quanto as privadas ainda precisam ajustar-se para garantir a realização de boas práticas, conforme definidas pela OMS e SUS, que assegurem a assistência qualificada para o binômio mãe-filho.</p> Andréia Soprani dos Santos Ana Paula Barbosa Lopes Caetano Susana Bubach Wanêssa Lacerda Poton Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-05-29 2024-05-29 1 1 e64779 e64779 10.23925/1984-4840.2024v26a5 Conhecimento de mulheres sobre o HPV e sua relação com o câncer do colo do útero https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64673 <p>Introdução: principais medidas preventivas para detecção precoce do câncer cervical; teste de Papanicolau (detecta lesões tumorais iniciais) e vacina contra Papilomavírus Humano (HPV). Objetivo: analisar a associação entre o conhecimento das mulheres sobre o HPV e o câncer do colo do útero. Material e método: estudo transversal realizado em mulheres maiores de 18 anos na comunidade do Viradouro, Niterói (RJ), Brasil (10/2021 a 05/2022). Foram utilizados dois questionários com perguntas objetivas sobre dados demográficos, conhecimento sobre existência do teste de Papanicolau, HPV, teste de DNA para HPV e vacina contra HPV. Foram calculadas prevalências, médias e medianas. Resultados: 191 participantes com mediana de idade de 40 (variação de 18 a 84 anos). Todas conhecem ou já ouviram falar no teste de Papanicolau. Entre os motivos relatados para a não realização do teste foram: vergonha em 186 (97,4%), medo 152 (79,6%), falta de tempo 102 (53,4%), ter boa saúde 98 (51,3%). Cento e cinquenta e uma (79,1%) ouviram falar em HPV, 14 (7,3%) ouviram falar em teste de DNA para HPV e 8 (3,3%) em vacina quadrivalente recombinante contra HPV. Conclusão: a relação sobre associação entre HPV e câncer cervical foi de conhecimento de mais de 80% da amostra pesquisada, porém houve pouco conhecimento sobre testes de DNA para HPV e vacina quadrivalente recombinante contra o HPV 6, 11, 16, 18.</p> Carla Jardim Maia Licinio Esmeraldo da Silva André Ricardo Araújo Silva Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-05-29 2024-05-29 1 1 e64673 e64673 10.23925/1984-4840.2024v26a3 Relação entre o consumo de proteína animal e vegetal e a composição corporal de frequentadores de academia https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64678 <p>Objetivo: investigar a relação entre a fonte de proteína consumida e a composição corporal dos frequentadores de academia. Métodos: estudo transversal, avaliando frequentadores de academia. O consumo de proteínas foi determinado pela média de três recordatórios alimentares e a composição corporal pela balança de bioimpedância. O teste de correlação de Pearson foi utilizado para avaliar a associação entre as variáveis. Resultados: a maioria dos participantes foi classificada com sobrepeso (43,2%), apresentou uma alta porcentagem de gordura corporal (66,4%) e tinha uma porcentagem adequada de massa muscular (56,8%). O consumo médio de proteínas foi de 1,51 ± 0,72 g/kg, com uma prevalência de inadequação (53,6%). O conteúdo de proteínas na dieta foi predominantemente de origem animal (80,26 ± 13,51%). A porcentagem de proteína animal na dieta apresentou uma correlação positiva com o peso corporal (r = 0,212; p = 0,020), índice de massa corporal (IMC) (r = 0,192; p = 0,034) e gordura visceral (r = 0,202; p = 0,025). Por outro lado, a porcentagem de proteína vegetal na dieta apresentou uma correlação negativa com o peso (r = -0,202; p = 0,025), IMC (r = -0,197; p = 0,029) e gordura visceral (r = -0,235; p = 0,009). Conclusão: o consumo de proteínas na dieta foi predominantemente de origem animal, e esse consumo apresentou correlação positiva com o peso corporal, IMC e gordura visceral. Por outro lado, a proteína vegetal exibiu uma correlação inversa com esses parâmetros. Esses achados sugerem a importância de considerar a fonte de proteína na ...</p> Larissa Lali Lampert Patrícia Molz Eduarda da Silva Limberger Castilhos Hildegard Hedwig Pohl Diene da Silva Schlickmann Silvia Isabel Rech Franke Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-05-29 2024-05-29 1 1 e64678 e64678 10.23925/1984-4840.2024v26a4 Agregação de fatores de risco à macrossomia fetal em participantes do Projeto Viver https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64497 <p><strong>Objetivo:</strong> este estudo teve como objetivo analisar a agregação dos fatores de risco (multiparidade, idade materna avançada, excesso de peso e diabetes gestacional) para macrossomia fetal em mulheres participantes do “Projeto Viver”. <strong>Métodos:</strong> trata-se de um estudo transversal com amostra de conveniência realizado utilizando a base de dados do estudo “Projeto Viver”, realizado entre agosto de 2019 e março de 2020. A agregação de fatores de risco foi avaliada a partir da razão da prevalência de fatores observados em relação à prevalência esperada. Há agregação quando a combinação observada (O) de fatores excede a prevalência esperada (E) da combinação; foi calculado o odds ratio de prevalência para identificar a agregação de dois comportamentos. <strong>Resultados:</strong> a amostra foi constituída em 2.488 puérperas. Há agregação dos quatro fatores analisados (O/E = 3,9). Na agregação dos três fatores de risco, o mais frequente foi idade avançada, diabetes gestacional e excesso de peso (O/E = 1,7). Quanto à agregação de dois fatores, destaca-se a agregação entre idade avançada e diabetes gestacional (O/E = 2,9). O odds ratio de prevalência foi maior entre diabetes gestacional e idade avançada (ORP = 2,76). <strong>Conclusões:</strong> é importante verificar como encontram-se os fatores de risco relacionados à macrossomia fetal, como agem e interagem entre si, visto que podem trazer consequências para o recém-nascido não só durante a infância, mas também na vida adulta. Conhecer a real situação dessa população pode servir de alerta para a formulação de políticas de saúde e ações educativas.</p> Gabriela Oliveira Fernanda Garcia Gabira Miguez Elizabete Regina Araújo de Oliveira Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 1 1 e64497 e64497 10.23925/1984-4840.2024v26a22 Hemoglobina fetal na idade adulta https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64488 Vitorino Modesto dos Santos Laura Campos Modesto Julia Campos Modesto Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 1 1 e64488 e64488 10.23925/1984-4840.2024v26a21 Revelando os efeitos do exercício e da dieta proteica na estrutura pancreática em ratas idosas ovariectomizadas https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64321 <p><strong>Objetivo:</strong> avaliar alterações estruturais no pâncreas de ratas idosas submetidas à ovariectomia que ingeriram diferentes fontes de proteína animal ou vegetal e foram submetidas a exercícios moderados de resistência. <strong>Métodos:</strong> ratas Wistar fêmeas foram divididas em oito grupos experimentais: animais sedentários e não ovariectomizados com dieta de proteína vegetal (CVS) ou animal (CAS); ratas treinadas e não ovariectomizadas com dieta de proteína vegetal (CVT) ou animal (CAT); grupos sedentários e ovariectomizados com dieta de proteína vegetal (VOS) ou animal (AOS); ratas treinadas e ovariectomizadas com dieta de proteína vegetal (VOT) ou animal (AOT). <strong>Resultados:</strong> nossos resultados mostraram uma diminuição na área de ilhotas pancreáticas em grupos sedentários submetidos à ovariectomia. Por outro lado, observamos um aumento na frequência de ilhotas pancreáticas menores e médias nas dietas vegetal e animal, respectivamente. Além disso, houve diferença significativa na densidade volumétrica de ácinos, ductos, vasos sanguíneos e ilhotas pancreáticas em todos os grupos. Finalmente, a imunohistoquímica demonstrou uma redução de glucagon em grupos sedentários ovariectomizados e uma diminuição de insulina em grupos ovariectomizados submetidos ao treinamento resistido. <strong>Conclusão:</strong> tanto o treinamento resistido quanto a ingestão dietética contribuíram para modificações no pâncreas em grupos privados de estrogênio. Portanto, mais estudos são necessários em relação às propriedades estruturais e funcionais envolvendo ambas as intervenções e a menopausa para uma melhor compreensão de nossos resultados.</p> Kemily Loren Barros Chucata Walkyria Villegas Magalhães Jessica Pedroso de Sousa Gabriela Bexiga Veloso Clever Gomes Cardoso Mara Rubia Marques Ricardo Aparecido Baptista Nucci Fernando Luiz Affonso Fonseca Laura Beatriz Mesiano Maifrino Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-11-13 2024-11-13 1 1 e64321 e64321 10.23925/1984-1840.2024v26a28 Insuficiência renal pós-renal secundária à fimose com aderência prepucial no adulto https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64313 <p>A fimose é uma condição fisiológica com resolução espontânea em mais de 90% dos casos até os cinco anos de idade; pode facilitar complicações locais, mas raramente é atribuída como causa de insuficiência renal aguda pós-renal. Dessa forma, evidenciando-se a escassez de relatos na literatura e a falta de reconhecimento por parte dos profissionais, faz-se necessário o relato de caso de um adulto que cursou com urgência dialítica e internação em UTI devido a complicações geradas por uma fimose com aderência prepucial. Paciente, masculino, 29 anos, foi encaminhado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) devido ao quadro de vômitos, inapetência, dor abdominal, não aceitação de líquidos e alimentos por via oral, com início há duas semanas. Já havia sido consultado na UPA e tratado com sintomáticos e hidratação; relato apresentado de bradicardia e baixa saturação de oxigênio. Na UTI, solicitada a avaliação da equipe da urologia, foi realizado tratamento com antiemético, cefalosporina de terceira geração e hidratação com cristaloide. Equipe da urologia realizou incisão do prepúcio com exposição da glande para passagem de sonda vesical de demora, totalizando um débito de 6.000 ml em 18 horas. Paciente apresentou curva de melhora clínica e laboratorial importante, com sonda vesical retirada ...</p> José Luiz Tessarolo Leandro Dal Farra Miranda Henrique Duarte Bastos Eduardo Luis Hofmann Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-07 2024-10-07 1 1 e64313 e64313 10.23925/1984-4840.2024v26a16 Banalização da cesárea https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64249 Luiz Ferraz de Sampaio Neto Henri Augusto Korkes João Francisco Farhat Kehdi Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-17 2023-11-17 1 1 119 120 10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a1 Extrato de Schinus terebinthifolius Raddi intensifica as alterações morfológicas no cólon de ratos diabéticos https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64181 <p>Existem diversos desafios no tratamento do diabetes mellitus. Alguns desses desafios incluem a descoberta de compostos bioativos com potencial para serem coadjuvantes no tratamento do diabetes mellitus. Neste estudo foram investigados os efeitos do extrato hidroetanólico de Schinus terebinthifolius Raddi sobre parâmetros fisiológicos e morfológicos do cólon de ratos diabéticos. Para esse propósito, 16 ratos com 90 dias de idade foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos: Normoglicêmico (N); normoglicêmico, tratado com (50 mg/kg) o extrato hidroetanólico de S. terebinthifolius Raddi (NA); diabéticos induzidos por estreptozotocina (D); e diabéticos induzidos por estreptozotocina, tratados com o extrato hidroetanólico de S. terebinthifolius Raddi (DA). Os ratos diabéticos apresentaram diarreia, perda de peso, aumento na ingestão de água e alimentos e níveis elevados de glicose no sangue. Além disso, nos grupos NA, D e DA, observaram-se atrofia de toda a parede intestinal e submucosa, hipertrofia da muscular da mucosa e alterações na histoarquitetura das criptas intestinais e enterócitos. Adicionalmente, foram observadas mudanças na remodelação de colágeno e nos gânglios do sistema nervoso entérico, assim como alterações quantitativas em células caliciformes e linfócitos intraepiteliais somente nos grupos D e DA. Nossos resultados mostram que o tratamento com o extrato de S. terebinthifolius Raddi não protegeu o cólon dos danos causados pelo diabetes nem reverteu parâmetros fisiológicos. Além disso, o tratamento causou alterações morfológicas no cólon de ratos normoglicêmicos e intensificou os danos causados pelo diabetes.</p> Camiliany Pereira da Silva Marcelo Wecsley Ferreira Araújo Camila Cavicchioli Sehaber-Sierakowski Flávia Cristina Vieira Frez Camila Cristina Iwanaga Marcelo Biondaro Gois Jacqueline Nelisis Zanoni Neide Martins Moreira Catchia Hermes-Uliana Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-04-03 2024-04-03 1 1 e64181 e64181 10.23925/1984-4840.2023v25a10 Errata https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64177 <p>Frota MCQA, Sousa JO, Severiano ARG, Carneiro ARS, Dantas Terceiro AJM, Silva TB, Carneiro JKR, Oliveira MAS. Importância pediátrica dos recém-nascidos com baixo peso ao nascer. Rev Fac Ciênc Méd Sorocaba. 2019;21(3):125-9. DOI: <a href="https://doi.org/10.23925/1984-4840.2019v21i3a6">https://doi.org/10.23925/1984-4840.2019v21i3a6</a></p> <p>No texto completo (PDF), nas páginas 125 (linha 4) e 129 (Como citar este artigo:), onde se lê Jéssica Sousa de Oliveira leia-se Jéssica Oliveira de Sousa.</p> Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-11-17 2023-11-17 1 1 Análise do impacto do projeto terapêutico singular no serviço de saúde, comunidade e ensino médico https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64059 <p><strong>Introdução:</strong> as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, homologadas em 2014, reforçam a necessidade de maior inserção do discente em cenários práticos condizentes com a realidade brasileira. A elaboração do Projeto Terapêutico Singular (PTS) durante o estágio de Saúde Coletiva é uma das ferramentas usadas para ampliar a integração entre ensino, serviço e comunidade (IESC). <strong>Objetivos:</strong> avaliar o impacto da aplicação do PTS no ensino, no serviço e na comunidade. Métodos: entrevistas e visitas às famílias e equipe de saúde e coleta de dados através do Google Forms® para obter as impressões dos alunos e professores.<strong> Resultados:</strong> a maioria dos envolvidos entende os benefícios do PTS no aprendizado e como ferramenta de avaliação; como dificuldade citam, principalmente, tempo, falta de vínculo e de seguimento das propostas. <strong>Discussão:</strong> os dados encontrados condizem com os dados da literatura sobre as potencialidades e dificuldades ligadas ao PTS. <strong>Conclusão:</strong> a elaboração de um projeto terapêutico proporcionou estabelecimento de integração entre ensino, serviço de saúde e comunidade, porém há pontos a serem reavaliados.</p> Maria Carolina Pereira da Rocha Nathalia Braido Francisco Maria Beatriz Cantú Tavares Fábio Miranda Junqueira Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-04-03 2024-04-03 1 1 e64059 e64059 10.23925/1984-4840.2023v25a11 Perfil de alterações cérvico-vaginais em citologia convencional e citologia em meio líquido https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64027 <p>O objetivo deste estudo foi analisar o perfil de alterações cérvico-vaginais em citologia convencional (CC) e citologia de meio líquido (CML) em Passo Fundo. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo transversal, baseado na análise de dados de Exames Citopatológicos do Instituto de Patologia do Hospital São Vicente de Paulo em 2019, realizados pela CC e CML.&nbsp; Analisaram-se 4.530 laudos, de mulheres de 18 a 97 anos, sendo 2.483 laudos da CC e 2.047 laudos da CML. Observou-se maior porcentagem de esfregaços sem atipias em ambas metodologias, sendo encontrados 81 casos na CC (3,3%) e 56 casos na CML (2,7%) de atipias de células escamosas e glandulares. Os agentes inflamatórios mais frequentes na CC e CML foram Bacilos de Döderlein, <em>Gardnerella vaginalis</em> e <em>Candida</em> spp. Conclui-se que não apresentaram diferenças percentuais significativas no perfil de alterações cérvico-vaginais, evidenciando boa concordância entre ambas metodologias das amostras analisadas.</p> Fernanda Peruzzolo Grassi Isadora Carazzo Daniela Augustin Silveira Luciano de Oliveira Siqueira Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-04-03 2024-04-03 1 1 e64027 e64027 10.23925/1984-4840.2023v25a12 Efeito da acupuntura na qualidade do sono de pacientes hemodialíticos em uma capital do Nordeste do Brasil https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/64025 <p><strong>Objetivo:</strong> analisar o efeito da acupuntura auricular na qualidade do sono de pacientes hemodialíticos com dor crônica em uma capital do Nordeste do Brasil. <strong>Método:</strong> este estudo inclui ensaio duplo-cego, randomizado em blocos e alocado na proporção de 1:1, controlado, realizado em duas clínicas de hemodiálise com 94 pacientes renais crônicos com dor crônica (acupuntura auricular [AA]: 47, acupuntura simulada [SA]: 47). Ambos receberam 12 sessões durante três meses. Coletamos dados utilizando o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg (PSQI). Os dados foram analisados por meio de testes t, teste de Wilcoxon e ANOVA. <strong>Resultados:</strong> comparando os grupos SA e AA, houve diferença estatisticamente significativa no início do estudo (p &lt; 0,001) e diferença significativa intergrupos; o grupo AA apresentou melhor qualidade de sono que o <br />grupo SA durante e ao final das 12 sessões (&lt; 0,001). Foi encontrada elevada magnitude do efeito da acupuntura auricular na qualidade do sono ao final das sessões (D = -1,94). <strong>Conclusão:</strong> a intervenção de acupuntura auricular mostrou-se eficaz na melhoria da classificação subjetiva do sono de pacientes renais.</p> Geórgia Alcântara Alencar Melo Marina Guerra Martins Natália Ângela Oliveira Fontenele Renan Alves Silva Judith Sixsmith Lívia Moreira Barros Joselany Áfio Caetano Copyright (c) 2024 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-07 2024-10-07 1 1 e64025 e64025 10.23925/1984-4840.2024v26a15 Preditores de retorno ao trabalho em trabalhadores afastados por distúrbios musculoesqueléticos https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63992 <p>O Retorno ao Trabalho (RT) é frequentemente motivo de litígios trabalhistas e previdenciários, sobretudo devido à dificuldade de caracterização da incapacidade laboral. Tendo em vista que os Distúrbios Musculoesqueléticos (DME) são a maior causa de incapacidade no Brasil e no mundo, o conhecimento a respeito dos preditores de RT permite antecipar situações de conflito e desenvolver estratégias mais eficientes para reintegrar os trabalhadores afastados por esses distúrbios. Assim, o presente estudo tem como objetivo identificar os preditores de RT em trabalhadores afastados por DME com base em publicações científicas recentes. Para isso, foi realizada uma revisão de artigos publicados na MEDLINE entre 2017 e 2022, seguindo a estratégia PICO e o fluxograma PRISMA. Nove artigos originais foram incluídos e os preditores foram categorizados em 4 domínios: Sociodemográficos, Clínicos, Psicossociais e Ocupacionais. Os resultados obtidos revelaram que o processo de RT é influenciado por múltiplos fatores individuais e sociais, de modo que programas multidisciplinares de reabilitação têm maior potencial de favorecer o retorno que abordagens isoladas. Considerando que o posto e organização do trabalho também são determinantes de saúde musculoesquelética, intervenções no ambiente laboral são fundamentais, não só para aumentar as chances de retorno, mas também para evitar novos afastamentos.</p> Felipe Seiti Sekiya João Silvestre da Silva Júnior Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-01-08 2024-01-08 1 1 e63992 e63992 10.23925/1984-4840.2023v25a1 Associação entre índice prognóstico nutricional, estado nutricional e desfechos clínicos em pacientes cirúrgicos cardíacos https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63916 <p><strong>Introdução:</strong> O índice prognóstico nutricional (IPN) é um marcador prognóstico utilizado para cirurgias oncológicas e atualmente vem sendo disseminado para as cirurgias cardíacas. O estado nutricional é um fator agravante significativo nesse público, desta forma destaca-se a importância de estudar a associação destes parâmetros. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar a associação entre o estado nutricional, o IPN e os desfechos clínicos em pacientes cirúrgicos cardíacos. <strong>Metodologia:</strong> Coorte prospectiva realizado com adultos e idosos, de ambos os sexos, internados em um hospital universitário referência em cardiologia, com indicação cirúrgica. As avaliações foram realizadas no pré-operatório. Foram feitas medidas antropométricas, e calculado o IPN. Os resultados foram avaliados conforme as metas estabelecidas e foram associados com o desfecho clínico e complicações pós-operatórias (PO). <strong>Resultados:</strong> Um total de 75 pacientes com mediana de idade de 60,00 (52,00-69,00) anos, 37 (49,34%) pacientes apresentaram complicações PO. No pré-operatório, 52 (69,34%) pacientes apresentaram mau prognóstico segundo o IPN. O IPN e o estado nutricional não diferiram significativamente entre os pacientes que apresentaram complicações PO e aqueles que não. <strong>Conclusão:</strong> Nosso estudo demonstrou que o IPN e o estado nutricional não apresentam associação com os desfechos clínicos estudados.</p> Barbara Giovanna Souza Silva Queiroz Fabiana Nogueira Benedito da Silva Andressa Maranhão de Arruda Taisy Cinthia Ferro Cavalcante Ana Célia Oliveira dos Santos Amanda Alves Marcelino da Silva Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-01-23 2024-01-23 1 1 e63916 e63916 10.23925/1984-4840.2023v25a7 Avaliação das reações adversas aos inibidores de tirosina quinase utilizadas no tratamento de pacientes com leucemia mieloide crônica atendidas no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63892 <p><strong>Introdução:</strong> a leucemia mieloide crônica (LMC) é uma neoplasia hematológica, que ocorre por conta de uma translocação do cromossomo 9 para o 22, produzindo o cromossomo philadelphia (ph1). O diagnóstico pode ser sugerido através da clínica (esplenomegalia), hemograma com neutrofilia e desvio à esquerda, e é confirmado pelo cariótipo e/ou pcr-qualitativo (identifica a proteína p210bcr-abl). no brasil, o tratamento utilizado da lmc, é realizado com mesilato de imatinibe. Os medicamentos utilizados podem gerar efeitos colaterais nos pacientes. <strong>Objetivo:</strong> avaliar os dados demográficos, características clínicas e laboratoriais dos pacientes e ainda os eventos adversos aos tratamentos, apresentados pelos pacientes em tratamento de LMC. <strong>Métodos:</strong> avaliar os prontuários dos pacientes para obtenção das características sociodemográficas, sintomas e sinais, exames laboratoriais, e eventos adversos. Além disso, entrevistamos os pacientes questionando-os sobre reações adversas às medicações utilizadas, analisando a frequência e os tipos de sintomas com cada inibidor utilizado resultados: avaliamos 110 pacientes, sendo 57 (51,8%) do sexo feminino e 53 (48,2%) do sexo masculino. dos 110 pacientes que iniciaram tratamento com imatinibe, 71 apresentaram anemia (64,5%), 37 trombocitopenia (33,6%) e 33 neutropenia (30%). os eventos adversos mais relatados foram câimbras 45(40,9%), edema 40(36,4%), náuseas 40(36,45) e mialgias 34(30,9%). dos pacientes que mudaram de tratamento para nilotinibe, n=38, 14 apresentaram anemia (36,8%), 09 trombocitopenia (23,7%) e 05 neutropenia (13,1%); além de: cefaleia 14(36,8%), mialgias 14(36,8%), erupções pruriginosas 12(31,6%). Foram 26 pacientes com dasatinibe e anemia em 12(46,1%), trombocitopenia em 9 (34,6%) e neutropenia em 9(34,6%). os principais eventos não hematológicos foram: cefaleia 9(34,6%), mialgias 9(34,6%), câimbras 8(30,8%), erupções pruriginosas 7(26,9%) e derrame pleural 3(11,5%). discussão: de uma maneira geral, as reações adversas mais frequentes nos pacientes em tratamento com os inibidores de tirosina quinase foram as hematológicas. câimbras, edema, dor muscular, náuseas, cefaleia, diarreia e erupções pruriginosas também foram frequentes. Podemos dizer que as hematológicas são encontradas após o início do tratamento, pois a leucemia ocupa a medula óssea, tornando-se responsável pela hematopoiese, e quando inibida leva às alterações descritas. conclusão: os eventos adversos são frequentes e podem atrapalhar o tratamento, tendo que ser manejado pelo médico. como o tratamento da lmc é vitalício, o manejo adequado dos eventos adversos se torna essencial.<br /><br /></p> Marcelo Gil Cliquet Manoela Mesquita Rayol Enzo Garcia Prado Mariana Vieira Pacheco Lucas Bernucci Gozzo Barbosa Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Conhecimento de escolares https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63891 <p>Zoonoses são infecções ou doenças infecciosas transmissíveis de animal ao homem, e vice-versa, de diversas formas. O presente estudo objetivou avaliar o conhecimento de alunos do ensino fundamental de escola estadual de Sorocaba acerca dos meios de transmissão e seu uso de métodos de prevenção dessas patologias com seus animais de estimação. Essa pesquisa se faz necessária, pois a população infantil é um importante grupo de risco dessas enfermidades, que possuem muitas formas de se disseminarem e estão, no presente momento, emergindo ou reemergindo em escala global, devido à intensa convivência entre os humanos e animais. para essa avaliação, foi utilizado questionário sobre o contato, os cuidados e as precauções que os participantes têm com animais, sendo estes domésticos ou não. Após a análise de dados, constatou-se que 42,9% dos participantes não realiza devidamente a higienização das mãos após ter contato com seus animais de estimação. 32,3% dos alunos que foram orientados sobre os cuidados com seus animais não segue as instruções dadas. 28,57% dorme com seu animal na mesma cama. 50% não acredita que um animal com aspecto doente pode transmitir doenças e 52,38% não acredita que a arranhadura por um animal tenha essa periculosidade. Concluiu-se que o conhecimento dos escolares sobre a propagação e a profilaxia de doenças zoonóticas, embora presente, é limitado e falho, facilitando que eles entrem em contato com agentes etiológicos e contraia patologias desta classe.</p> José Roberto Pretel Pereira Job Daniela Miori Pascon Gabriella Di Cunto Alonso Munhoz Renan Galante Faga Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Utilização de matriz dérmica em superfícies articulares de pacientes com feridas complexas por queimaduras no hospital regional do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63888 <p><strong>Introdução:</strong> a matriz de regeneração dérmica é um biomaterial heterogêneo composto essencialmente de colágeno de origem animal ultrapurificado associado a um polímero sintético com propósito isolante, utilizada na abordagem cirúrgica da reconstrução de diversos segmentos corporais que necessitem regeneração. Por ser composta por um material acelular, dificilmente ocorre reação de corpo estranho, fibrose ou extrusão. Uma de suas principais finalidades terapêuticas clínicas é no tratamento de pacientes queimados, mais especificamente queimaduras de terceiro grau em áreas nobres, como por exemplo, áreas de flexão articular. Está sendo comprovado, que sua utilização otimiza os resultados quando utilizado no tratamento de queimaduras com as características previamente descritas. em contrapartida, a matriz de regeneração dérmica é um material de alto custo, dificultando o amplo acesso a esse tipo de tecnologia nos diversos segmentos de atenção à saúde em nosso país. Diante disso, essa característica se mostra como um aspecto dificultador nos tratamentos, principalmente considerando que a maioria dos pacientes que sofreram queimaduras de alto grau no Brasil são de baixa renda. <strong>Objetivo:</strong> analisar a utilização de matriz dérmica em superfícies articulares de pacientes com feridas complexas por queimaduras no hospital regional do CHS. <strong>Métodos:</strong> selecionamos três pacientes com queimaduras de terceiro grau em áreas articulares que usaram como tratamento matriz dérmica e apresentavam sequelas de limitação de movimento, posteriormente análise e descrição dos prontuários, acompanhamento das cirurgias e por fim exame físico de mobilidade da área afetada para comparação de como era antes do tratamento. Foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa, de acordo com a resolução no 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. <strong>Resultados:</strong> infelizmente um paciente veio a óbito no decorrer do estudo devido outra patologia, mas os outros pacientes obtiveram uma melhora significativa na realização dos movimentos articulares e na estética da cicatrização. <strong>Conclusão:</strong> apesar de ser um tratamento custoso, detalhado e demorado, a matriz dérmica obtém resultados superiores e inigualáveis a qualquer outro método. </p> Hamilton Aleardo Gonella Pedro Ivo Romani de Oliveira Gonçalves Julia Rita Arikawa Tortorelli da Silva Eduarda Massa Sartori Lívia de Paula Paladini e Souza Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Avaliação da adesão ao tratamento de pacientes com leucemia mieloide crônica atendidos no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63887 <p><strong>Introdução:</strong> a leucemia mieloide crônica (LMC) é uma neoplasia hematológica caracterizada pelo cromossomo philadelphia e o gene equivalente bcl-abr. A incidência é de um a dois casos para cada 100 mil habitantes/ano, representando aproximadamente 15% das leucemias. O tratamento de primeira linha utiliza o mesilato de imatinibe. Apesar da eficiência da medicação, a adesão dos pacientes ao tratamento é um fator limitante. Os fatores responsáveis pela não adesão podem ser intencionais e não intencionais. <strong>Objetivos:</strong> avaliar a adesão ao tratamento, dados demográficos e laboratoriais de pacientes com leucemia mieloide crônica. <strong>Material e Métodos:</strong> foi feita uma análise de 117 pacientes com leucemia mieloide crônica que realizam tratamento no CHS. A partir dos prontuários, obtivemos as informações: gênero, idade, idade ao diagnóstico, tratamento atual e anteriores. também foi aplicado a 91 desses pacientes um questionário, buscando obter dados sobre a adesão ao tratamento realizado no serviço. <strong>Resultados:</strong> no presente estudo foi observado não adesão ao tratamento em 74,78% dos casos entrevistados. O principal motivo esteve relacionado ao sistema de saúde, devido à falta de disponibilidade da medicação (83,82% das interrupções). Apesar da alta taxa de não adesão, a grande maioria está satisfeita com os fatores relacionados ao médico, são eles: informações dadas sobre a doença (76,92% estão muito satisfeitos) e acessibilidade (85,69% consideram o médico acessível). A análise desses fatores permitiu concluir que, no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, a falta de informação não é um fator de grande impacto na ausência da adesão, apenas um paciente deixou de tomar a medicação possivelmente por esse motivo. Por fim, o alto percentual de não adesão pode estar atrelado ao fato de que apenas 26,37% dos pacientes utilizam algum método para lembrar de tomar a medicação, enquanto os outros 73,62% não usa nenhuma ferramenta, aumentando as chances de esquecimento. <strong>Discussão:</strong> observou-se uma ligeira prevalência do sexo feminino (54,30%), quando comparado ao percentual de homens (44,30%), diferindo do que é esperado na literatura. as principais faixas etárias acometidas e a mediana de idade estiveram de acordo com o esperado. A realização de entrevistas evidenciou que a indisponibilidade dos inibidores de tirosina-quinase é recorrente no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). O estudo comprovou, com os 74,72% de não aderentes, que a adesão ao tratamento é um problema recorrente e importante no tratamento da LMC, assim como mostra a literatura. <strong>Conclusão:</strong> o estudo mostra que há uma falha importante de adesão no tratamento da LMC. Esse grande percentual de não aderentes pode estar relacionada com o uso de terapia oral, eventos adversos e ausência da medicação no sistema de saúde público. <br /><br /></p> Marcelo Gil Cliquet Mariana Vieira Pacheco Manoela Mesquita Rayol Lucas Bernucci Gozzo Barbosa Enzo Garcia Prado Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Avaliação da resposta ao tratamento com inibidores da tirosina quinase em pacientes com leucemia mieloide crônica do serviço de hematologia do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63886 <p><strong>Introdução:</strong> a leucemia mieloide crônica (LMC) é uma neoplasia hematológica, decorrente da expressão do cromossomo ph (filadélfia), originado da translocação recíproca entre o cromossomo 9 e 22, que leva a tradução da oncoproteína p210bcr-abl. A doença é mais frequente em adultos e o diagnóstico é sugerido principalmente pelo PCR-qualitativo, que identifica a proteína p210bcr-abl. A neoplasia apresenta três fases clínicas: crônica, acelerada e blástica. Frequentemente é assintomática, porém os sintomas podem incluir fadiga, cefaleia e desconforto no hipocôndrio esquerdo. O tratamento é feito com inibidores de tirosino-quinase (ITQS), que é um antagonista do receptor p210bcr-abl, inativando a transdução de sinal que contribuem para a evolução da doença. a avaliação da resposta ao tratamento é feita a partir do bcr-abl quantitativo e é esperada uma redução a 0,1% (resposta molecular maior) após 12 meses de tratamento com os ITQS. <strong>Objetivo:</strong> avaliar a resposta ao tratamento a partir do bcr-abl quantitativo. <strong>Metodologia:</strong> avaliamos 121 prontuários obtendo dados demográficos, clínicos e laboratoriais e analisamos o resultado dos exames bcr-abl seriados. Trabalho aprovado pelo comitê de ética do Conjunto Hospitalar de Sorocaba e pelo comitê de ética em pesquisa da PUC-SP. <strong>Resultados:</strong> dos 121 pacientes, 54,5% eram mulheres e 45,4% homens, com média de idade ao diagnóstico de 47,4 anos e mediana de 48 anos. Os valores de hemoglobina ao diagnóstico variaram entre 5,9 e 16,2 g/dl e a média e mediana foram, respectivamente de 10,8 g/dl e 10,7 g/dl. 73,8% das mulheres e 79,6% dos homens apresentavam anemia. A contagem de plaquetas variou entre 18.000/mm3e 2.546.000/mm3e 37,7% dos pacientes apresentaram trombocitose, sendo 41,5% das mulheres e 32,6% dos homens. Os leucócitos variaram entre 1.080/mm3e 680.000/mm3, apresentando média de 144.060/mm3e mediana de 109.000/mm3. a contagem de blastos estava disponível em apenas 42 prontuários, variando entre 0-41%, com média de 4,2% e mediana de 2,5%. o tamanho do baço ao diagnóstico estava disponível em 81 prontuários, sendo que 68% apresentavam esplenomegalia. Os pacientes estão em uso de imatinibe (54%), nilotinibe (30%), dasatinibe (15%) e ponatinibe (1 paciente). Dos pacientes em uso de imatinibe há pelo menos 12 meses, 72% alcançaram a&nbsp;5 resposta molecular maior (RMM), 4% não apresentaram queda, 8% tiveram queda entre 1-2log, 2% queda de 2log e 14% queda de 2-3log. os outros três inibidores foram iniciados em segunda ou terceira linha e as taxas de resposta foram: nilotinibe, 70,9% rmm, 9,7% sem resposta, 9,7% queda entre 1-2log e 9,7% queda entre 2-3log. Com dasatinibe, 87,5% rmm e 12,5% apresentaram queda entre 1-2log. <strong>Discussão:</strong> de acordo com a literatura, a LMC é mais frequente em homens, diferente dos resultados de nossa casuística. conforme descrito nos estudos, 45,45% dos nossos pacientes estão na faixa etária com maior incidência da doença. as alterações hematológicas encontradas em nossa análise foram compatíveis com as descritas na literatura. o imatinibe obteve RMM aos 12 meses em 72%, mas teve que ser trocado em 46% dos pacientes. em nosso estudo, as taxas de resposta em pacientes refratários ou que apresentaram toxicidade foram muito boas, sendo os resultados um pouco melhores com o dasatinibe. <strong>Conclusão:</strong> o padrão epidemiológico, clínico, alterações hematológicas e taxas de resposta são semelhantes à literatura. O dasatinibe em segunda linha apresentou vantagem em relação ao nilotinibe, resultado possivelmente decorrente da pequena amostra avaliada.</p> Marcelo Gil Cliquet Lucas Bernucci Gozzo Barbosa Mariana Vieira Pacheco Manoela Mesquita Rayol Enzo Garcia Prado Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Avaliação da qualidade de vida de pacientes com leucemia mieloide crônica em tratamento no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63885 <p><strong>Introdução:</strong> a leucemia mieloide crônica (lmc) é uma neoplasia hematológica, que envolve as células-tronco mieloides pluripotentes da medula óssea e interferem na maturação de todas as células sanguíneas. é caracterizada em 90% dos casos por conta da presença do cromossomo Philadelphia, resultante da translocação t(9; 22) (q34;q11), que é uma translocação recíproca entre os braços longos dos 9 e 22, resultando na formação de uma oncoproteína (p210bcr-abl). essa doença representa cerca de 15%-20% de todas as leucemias e na maioria dos casos não há fator predisponente conhecido. Há três fases clínicas da doença: crônica, acelerada e blástica. Frequentemente é assintomática, porém quando sintomática podem ser encontrados fraqueza, cansaço e desconforto abdominal. o diagnóstico é realizado principalmente por PCR qualitativo e quantitativo, os quais confirmam a presença da p210bcr-abl. o estadiamento da LMC pode ser feito através do escore de Sokal. O tratamento de primeira linha, no Brasil, é feito com mesilato de imatinibe, que é um inibidor seletivo da tirosina-quinase abl. O que costuma ocorrer depois de recebido o diagnóstico é um impacto nas condições psicológicas, podendo resultar em alterações na qualidade de vida do paciente com LMC. <strong>Objetivos:</strong> avaliar a qualidade de vida, dados clínicos, demográficos e laboratoriais de pacientes com leucemia mieloide crônica em tratamento no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). <strong>Metodologia:</strong> o estudo analisou 100 prontuários de pacientes com leucemia mieloide crônica (LMC) em tratamento no CHS. Foram coletadas informações como gênero, idade, idade ao diagnóstico, tratamento inicial e atual, além de dados ao diagnóstico como níveis de hemoglobina, plaquetas, leucócitos e tamanho do baço. também foram realizadas 91 aplicações da versão brasileira do questionário de qualidade de vida SF-36, de forma presencial nos consultórios do CHS ou de forma virtual (ligações telefônicas e chamadas de vídeo). trabalho aprovado pelo comitê de ética. <strong>Resultado:</strong> dos 100 prontuários analisados, houve uma predominância de pacientes do sexo feminino (54%) em relação ao sexo masculino (46%). A média de idade atual dos pacientes foi de 55 anos, enquanto a idade ao diagnóstico foi de 47,5 anos. 84% dos pacientes receberam hidroxiureia no momento de suspeita da LMC, e após a confirmação do diagnóstico, 100% iniciaram o tratamento com imatinibe. Atualmente, 57% estão em uso de imatinibe, 27% de nilotinibe, 15% de dasatinibe e apenas 1% de ponatinibe. os principais achados nos exames de hemograma ao diagnóstico foram anemia (76,9%), leucocitose (86,9%) e plaquetose (38,4%). em 28 prontuários, não havia informações sobre a palpação do baço, mas dos 72 pacientes com essa informação, 68% apresentavam esplenomegalia. quanto à qualidade de vida, 91 pacientes participaram da aplicação do questionário, sendo 56% mulheres e 44% homens. os pacientes avaliados obtiveram média de notas inferiores em todos os 8 domínios do SF-36 em comparação com a população normativa brasileira. Observou-se também que pacientes do sexo feminino tiveram escores mais baixos em todos os domínios em comparação aos pacientes do sexo masculino. Os dois domínio com valores mais baixos nos pacientes com LMC foram o de vitalidade e de estado geral da saúde, assim como da população brasileira comparada. Conclusão: a LMC é uma doença que afeta a qualidade de vida dos pacientes, e os resultados deste estudo mostraram que os escores de qualidade de vida dos pacientes em tratamento para LMC foram inferiores aos da população normativa brasileira.<br /><br /></p> Marcelo Gil Cliquet Enzo Garcia Prado Lucas Bernucci Gozzo Barbosa Manoela Mesquita Rayol Mariana Vieira Pacheco Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Puberdade precoce central durante o isolamento social da pandemia de COVID-19 https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63880 <p><strong>Introdução:</strong> o isolamento social em função da pandemia da COVID-19 trouxe consigo uma mudança de hábitos alimentares, práticas de atividades física e estresse psicológico. Concomitantemente foi constado um aumento do número de casos de puberdade precoce neste período. Esta patologia é definida como o início do desenvolvimento de caracteres sexuais secundários, aceleração de crescimento e amadurecimento ósseo antes do limite inferior de idade considerado para cada gênero. <strong>Objetivo:</strong> este trabalho visa relacionar as mudanças dos hábitos alimentares, atividade física e estresse psicológico que ocorreram no período de isolamento social em função da pandemia do COVID-19 com o aumento dos casos de puberdade precoce central. <strong>Metodologia:</strong> trata-se de um estudo observacional, longitudinal, quantitativo, descritivo, realizado com crianças diagnosticadas com puberdade precoce central durante o período da pandemia da COVID-19 (2020-2022). As informações serão obtidas através da revisão de prontuários dos pacientes e aplicação de questionários no ambulatório de endócrino-pediatria do CHS/SECONCI, Policlínica Municipal de Sorocaba e clínicas particulares de endocrinologia pediátrica de Sorocaba. trabalho aprovado pelo comitê de ética. <strong>Resultados:</strong> em nosso estudo sobre puberdade precoce central (PPC) em crianças durante a pandemia de COVID-19 (2020-2022), encontramos uma maior prevalência da condição em meninas (30:1), e a maioria das crianças iniciou os sintomas aos sete anos. cerca de 58% dos pacientes estavam com sobrepeso ou obesidade, corroborando a relação entre PPC e IMC elevado. além disso, 45% dos pacientes apresentaram histórico familiar positivo para PPC, indicando fatores genéticos. o período de isolamento social durante a pandemia contribuiu para mudanças de comportamento em 58% das crianças, associadas a maior estresse psicológico, que pode estar relacionado ao aumento da incidência de PPC. A redução na prática de atividades físicas foi observada em 74% dos casos. Todos os pacientes receberam tratamento com o análogo de GNRH leuprorrelina. Os dados sugerem um possível impacto da pandemia na incidência de PPC, mas são necessárias mais pesquisas para confirmar essa relação. <strong>Conclusão:</strong> a PPC é uma condição que afeta o sistema endócrino, especificamente o eixo hipotálamo-hipófise-gonadal, levando a um amadurecimento sexual prematuro em crianças. Nossas investigações revelaram indícios que apontam para uma possível associação entre a pandemia de COVID-19 e o aumento da incidência de PPC em crianças.<br /><br /></p> Cyntia Watanabe Amanda Mello Pinheiro Larissa Marin Russo João Pedro de Freitas Rosmaninho Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Indicações das flebotomias em neonatos e lactentes https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63879 <p><strong>Introdução:</strong> o acesso venoso em neonatos e lactentes é muito frequente em internações, sendo optado quando não há possibilidade de punção venosa ou em recém-nascidos com muito baixo peso (RNMBP). contudo, a realização da flebotomia vem sendo, ultimamente, muito solicitada, e, como ela oferece grandes riscos de complicações, é imprescindível que o pediatra e neonatologista tenham pleno conhecimento dos métodos de acesso venoso, a fim de que saibam escolher o dispositivo mais adequado para garantirem a segurança do RN ao longo de toda sua hospitalização. <strong>Objetivo:</strong> o objetivo do presente estudo será investigar as indicações das flebotomias em recém-nascidos e crianças totalizando 189 casos operados no hospital regional do CHS. <strong>Material e Método:</strong> o projeto de iniciação científica será enviado para avaliação da comissão de ética em pesquisa da FCMS/PUC-SP, utilizando o registro das flebotomias realizadas no serviço de cirurgia pediátrica do CHS de Sorocaba nos últimos 4 anos. com este material será feita a análise e a comparação entre o peso, idade e local da flebotomia realizada em cada paciente para investigar a escolha pelo procedimento da flebotomia e suas indicações. <strong>Resultados:</strong> a análise do registro das flebotomias realizadas no serviço de cirurgia pediátrica do CHS de Sorocaba mostrou que essa técnica é a de melhor indicação para neonatos e lactentes, mas de última opção para acesso venoso central.<br><br></p> Willy Marcus Gomes França Maria Luísa Fornazari Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Etilismo precoce e uso de álcool por adolescentes https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63878 <p>De acordo com o panorama de 2021 realizado pelo Centro de Informações sobre Saúde e o Álcool (CISA), 26% dos homens e 14% das mulheres realizam o consumo abusivo do álcool no Brasil e são dependentes. Dessa forma, é possível observar que a utilização do álcool, uma substância psicoativa socialmente aceita e estimulada, é extremamente comum no país, representando assim um problema de saúde pública gravíssima. nesse contexto, é importante ressaltar que o álcool está atrelado diretamente a violência e óbitos, sendo responsável pela maior parte dos acidentes de automóveis, por abuso e assédio familiar e problemas de saúde diversos, como cirrose hepática e tumores. Portanto, além de ser uma substância presente no cotidiano do brasileiro e altamente enraizada em nossa história, o álcool também causa dependência química, tendo uma relação com a violência e hospitalização. com isso, é de suma importância combater o vício e o uso em excesso. Nesse contexto, há uma relação direta entre a idade de início do consumo de álcool e o etilismo: quanto antes ocorrer a utilização, mais fácil se instaura a dependência química e os problemas de saúde são potencializados. De acordo com a pesquisa do “National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism'' sobre o “<em>underage drinking</em>”, quando a experimentação ocorre antes dos 14 anos, há 4 vezes mais chances de se desenvolver a dependência. Além disso, há diversas consequências sociais para o adolescente, como evasão escolar, introdução ao mundo das drogas, gravidez precoce, DST, violência, acidentes, perda de amizades, baixo desempenho escolar e físico. Vale ressaltar que os motivos que levam os adolescentes a consumir álcool se relacionam com o desejo de autonomia, influência do grupo de amigos (pressão e aceitação social), buscar novas experiências sem medir as consequências e abusos familiares. Dessa maneira, é de suma importância conscientizar e promover ações que visem informar os prejuízos precoce do uso precoce de álcool por jovens na faixa etária de 13-19 anos, atuando por meio da influência da escola na formação dos jovens. A partir disso, foi formulado a ideia geral do projeto: realizar uma pesquisa reflexiva sobre o consumo do álcool dos adolescentes e conscientizar os estudantes da escola parceira que trabalharemos. portanto, o presente estudo teve por finalidade informar e aos estudantes do colégio parceiro sobre os malefícios do consumo do álcool e a inicialização do etilismo através de palestras, dinâmicas de grupos e preparo de materiais específicos. Nesse contexto, foi aplicado o questionário Audit-C12 adaptado para a pesquisa, que nos permitiu coletar diversos dados sobre o uso de álcool pelos estudantes e, assim, as informações coletadas foram analisadas e a partir delas foram preparados métodos de intervenção específicos para o Colégio Salesiano.<br /><br /></p> Mércia Tancredo Bernardo Savaya Lima Vítor Siqueira Forjaz Matheus Cerezer Quibáo Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Mapeamento das demandas de saúde das pessoas em situação de rua de Sorocaba https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63877 <p><strong>Introdução:</strong> a população em situação de rua é resultado de processos de exclusão, que produzem também uma exclusão do acesso à saúde. A demanda pela garantia do direito à saúde das pessoas em situação de rua é crescente – principalmente dado o aumento de indivíduos nesta situação desde o início da pandemia. Dado este contexto de vulnerabilidade, intensifica-se a importância do consultório na rua (CNAR) e outras políticas públicas voltadas à assistência a este grupo social. a cidade de Sorocaba teria direito à implementação de uma equipe de consultório na rua, porém, atualmente, não conta com esse serviço e o conhecimento a respeito das demandas reais em cada território ainda é limitado. <strong>Objetivo:</strong> esta pesquisa pretende compreender, subjetiva e objetivamente, as demandas em saúde da população em situação de rua de Sorocaba, mapear as queixas e avaliar a validade da implementação do consultório na rua. <strong>Metodologia:</strong> foram realizadas entrevistas, mediante à apresentação e coleta de assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, in loco. As regiões da cidade de Sorocaba foram divididas de acordo com as áreas de abrangência dos centros de referência de assistência social e visitados entre setembro de 2022 e julho de 2023. Os participantes foram questionados sobre as suas queixas relacionadas à saúde e estas foram classificadas de acordo com a classificação internacional da atenção primária 2 (CIAP-2). <strong>Resultados:</strong> foram realizadas 40 visitas em campo, que resultaram em 89 entrevistas. As regiões com maiores quantidades de pessoas em situação de rua participantes foram as áreas de abrangência do CRAS João Romão e Ipiranga e as queixas mais frequentes relatadas foram classificadas no capítulo psicológico do CIAP-2 (39,1%). Dentre essas, a demanda mais relevante encontrada foi a de abuso crônico de álcool e outras drogas. <strong>Conclusão:</strong> chama atenção o predomínio de queixas relacionadas à saúde mental. a itinerância e a longitudinalidade do CNAR parece ser essencial para a garantia de direitos e de acesso à saúde das pessoas em situação de rua. </p> Fábio Miranda Junqueira Julia Bertier Pasqualin Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Pandemia da COVID-19 https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63864 <p><strong>Introdução:</strong> o surgimento do novo coronavírus, SARS-CoV-2, alastrou-se de forma pandêmica, o que levou estados e municípios brasileiros a adotarem medidas de distanciamento social como estratégia para reduzir o número de casos e auxiliar no controle da doença. estas medidas atingem de forma diferenciada estratos populacionais e territórios, o que desencadeia uma elevação nos níveis de estresse psicológico da população em geral, especialmente da população infantil com transtornos mentais pré-existentes, como os portadores do transtorno do espectro autista (TEA). os portadores do TEA são caracterizados por déficits persistentes na comunicação verbal e não verbal, na interação social, além de dificuldades em vários domínios do desenvolvimento e das funções adaptativas. Assim, diante do exposto, o presente estudo transversal visa relacionar e investigar as alterações comportamentais e clínicas de crianças com espectro autista durante a pandemia do COVID-19 no ano de 2020/2021. <strong>Objetivo:</strong> apontar o impacto da pandemia da COVID-19 nas alterações comportamentais e clínicas de crianças brasileiras no espectro autista durante o período de agosto 2020 até março 2021, bem como relacionar ao uso de medicamentos psicotrópicos, as principais demandas dos pais e/ou responsáveis e ao perfil socioeconômico. <strong>Métodos:</strong> trata-se de um estudo transversal que coletou dados de 221 responsáveis de crianças brasileiras no transtorno do espectro autista cujas famílias foram contatadas remotamente, devido às condições da época, através de comunidades de apoio no Facebook®, principalmente o da “comunidade pró-autismo”, o que continha a maior quantidade de membros dentre as quais foram analisadas. o critério de inclusão foi idade entre 1-12 anos e o critério de exclusão foi idade menor que 1 e maior que 12 anos. Ademais, os pais e/ou responsáveis podiam responder o questionário apenas uma vez por criança. Os dados foram obtidos através de 31 questões enviadas via Google forms®, compondo um questionário que foi previamente avaliado por peritos e aceito pelo comitê de ética em pesquisa com seres humanos com código CAAE 44793221.3.0000.5373. <strong>Resultados:</strong> o estudo relatou que houve um acréscimo de 14,2% de crianças em uso de medicação psicotrópica no momento do isolamento social. Já em relação aos sinais e sintomas avaliados nos períodos anterior e durante a pandemia, assim como, as terapias auxiliares, observou-se redução de seus níveis, com destaque para: dificuldade para se comunicar (56,8%) e dificuldade para compreender informações (38,2%). Ainda, observou-se que as principais demandas solicitadas variavam com base no perfil socioeconômico familiar segundo a classificação ABEP (CCEB 2019-PNADC 2018). <strong>Conclusões:</strong> o presente estudo demonstrou que durante a pandemia, o aumento da dose do medicamento psicotrópico ocorreu para a estabilização dos sintomas diante da impossibilidade da realização das terapias e consultas presencias, sendo que este último contribuiu para redução dos diagnósticos. O isolamento pode ter contribuído para a redução das alterações clínicas e comportamentais características do TEA. </p> Carlos Von Krakauer Hübner Lívea Athayde de Morais Ciantelli Ana Sarah Rafka Haidar Juliana Bara Mariana Sussai Nonato Matheus Lucena de Macedo Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Perinatalidade e saúde mental https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63862 <p><strong>Introdução:</strong> a perinatalidade é um momento delicado de transformações. Fatores de vulnerabilidade intensificam as fragilidades dessa transição e apresentam maior risco de descompensações e aberturas de quadros psiquiátricos. O período também é marcado por menor procura por serviços de saúde mental e menor investigação de sintomas, devido a uma negligência da saúde da mulher justificada pela atenção ao bebê. Diante destas fragilidades, somadas à dificuldade de tratar farmacologicamente, é importante entender as variáveis que modulam a experiência da maternidade. <strong>Relato dos casos:</strong> apresentam-se aqui um episódio depressivo grave agudizado pelo nascimento da segunda filha e o pré-natal de uma gestante com histórico de transtornos psiquiátricos. O primeiro caso foi acompanhado em consultas de psiquiatria em centro da atenção psicossocial, tratando-se de uma mulher de 27 anos, g2p2a0, com histórico de violência doméstica e histórico familiar de depressão, com queixas de tristeza, irritabilidade, pensamentos suicidas e impulsos agressivos voltados às filhas desde o nascimento da segunda filha. O segundo caso foi acompanhado em pré-natal de baixo risco, tratando-se de uma mulher de 37 anos, g8p4a3, com gestação não planejada e solicitação de laqueadura negada pela avaliação psicológica, previamente diagnosticada com transtorno de ansiedade generalizada e transtorno obsessivo compulsivo, em uso de fluvoxamina, que foi substituída por sertralina, com dificuldade de controle dos sintomas, pois a paciente faltou a consultas e não conseguiu acompanhar em serviço especializado. <strong>Discussão:</strong> os tratamentos e as tentativas de manejo foram adequados, dentro das condições, levando em consideração a individualidade das pacientes. as mulheres foram amparadas por ferramentas da atenção básica em momentos de descompensação. Estes casos evidenciam aspectos importantes da experiência da maternidade e seu potencial de fragilizar a saúde mental da mulher. São relevantes os contextos socioeconômico, ambiental, familiar e cultural, assim como antecedentes psiquiátricos e obstétricos, como moduladores dessa experiência. <strong>Conclusão:</strong> destacam-se a necessidade de abordar a saúde mental durante o planejamento reprodutivo, o pré-natal, o puerpério e ao longo da parentalidade. O desafio, porém, é atuar sobre os fatores de risco e prevenir tais impactos na saúde mental e suas consequências na maternidade.<br><br></p> Fernanda Figueredo de Oliveira Rozas Julia Bertier Pasqualin Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Transtorno bipolar e demências https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63861 <p><strong>Introdução:</strong> o transtorno afetivo bipolar (TAB) é uma condição psiquiátrica com alterações graves do humor, incluindo episódios de depressão e elevação do humor (mania ou hipomania). Há dois tipos de TAB: tipo I com mania e tipo II com hipomania. TAB pode estar associado ao declínio cognitivo e demência.<br /><br /></p> Luiz Lippi Rachkorsky Julia Mores Schumacher Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Retirada de corpos estranhos de cavidade gástrica após ingestão intencional de três celulares https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63860 <p><strong>Introdução:</strong> na população carcerária, a ingestão voluntária de corpos estranhos em adultos é mais frequente que na população geral. A ingestão de celulares é complexa devido ao risco de ulceração e perfuração estomacal provocada pela bateria. Corpos estranhos gástricos comumente são assintomáticos. o diagnóstico é baseado na história clínica, radiografia abdominal ou endoscopia. mais de 90% dos objetos ingeridos são eliminados espontaneamente. Entretanto, objetos com mais de 2,5cm de diâmetro têm baixa probabilidade de passar pelo piloro sendo necessária remoção endoscópica ou cirúrgica. O tratamento cirúrgico é indicado quando há sangramento, obstrução, perfuração e em casos de objetos pontiagudos ou de grande volume. <strong>Relato de caso:</strong> paciente, 26 anos, masculino, foi admitido no Conjunto Hospitalar de Sorocaba após identificação de três celulares em cavidade abdominal através de radiografia realizada durante a revista para entrada em presídio. O paciente referia ingestão intencional dos aparelhos há 3 dias. Chegou ao serviço em bom estado geral, negou dor, náuseas, vômito, febre ou alteração do hábito intestinal e sem alterações ao exame físico. A radiografia de abdome mostrou a presença de três corpos estranhos em quadrante superior esquerdo e a tomografia computadorizada de abdome contrastada, identificou sua localização na cavidade gástrica. Foi realizada laparotomia diagnóstica de emergência, com retirada de três celulares de cavidade gástrica, sem intercorrências. O paciente permaneceu estável durante o pós-operatório, sem complicações e recebeu alta hospitalar após 2 dias de internação, sendo encaminhado para acompanhamento ambulatorial. <strong>Discussão:</strong> conforme é previsto em literatura, os objetos ingeridos permaneceram alojados em cavidade gástrica impedidos de passar pelo piloro devido ao grande diâmetro. além disso, a conduta adotada segue o que é recomendado em literatura, com remoção imediata dos objetos através de intervenção cirúrgica, devido ao risco de complicações pela bateria e lesão esofágica associada à intervenção endoscópica. <strong>Conclusão:</strong> a conduta adotada segue o estabelecido pela literatura. Devido ao grande volume dos objetos ingeridos e risco de complicações devido à presença da bateria dos aparelhos, foi indicada a intervenção cirúrgica de emergência. </p> Ronaldo Antônio Borghesi José Mauro da Silva Rodrigues Camila Saori Okida Bruno Bedeschi Casagrande Fonseca Raphael Birindelli Guimarães Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 As correlações neurobiológicas entre o tabagismo e a esquizofrenia https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63859 <p><strong>Introdução:</strong> a esquizofrenia é um transtorno mental grave, caracterizado por apresentar sintomas positivos e negativos e uma associação à baixa expectativa de vida atribuída a maiores ideações suicidas e aumento da incidência de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, as quais possuem como fator de risco o tabagismo, prática extremamente incidente nesta população se comparada à população geral. o tabaco, além de favorecer mecanismos de lesão endotelial, modula por meio de receptores nicotínicos diversas vias do sistema nervoso central gerando dependência e alterações neurofisiológicas compatíveis com mecanismos compensatórios às manifestações da esquizofrenia e de seu tratamento, sendo importante conhecer a neurobiologia envolvida nestas associações. relato de caso: paciente esquizofrênico de 31 anos, psiquicamente e farmacologicamente estável após quadros psicóticos recentes com amnésia lacunar e alto grau de dependência tabágica. <strong>Discussão:</strong> segundo a teoria dopaminérgica, ocorre na esquizofrenia a hiperativação da via mesolímbica, gerando os sintomas positivos, e a hipoatividade da via mesocortical, ocasionando os sintomas negativos. Antipsicóticos clássicos utilizados na terapêutica atuam de forma não seletiva bloqueando a totalidade das vias dopaminérgicas, resultando na melhora dos sintomas positivos e piora dos negativos. a nicotina por sua vez atuaria neste processo promovendo uma secreção temporária de neurotransmissores como a dopamina na fenda sináptica resultando em uma resposta compensatória à hipoativação global promovida pelos fármacos. Além disso, através deste mecanismo secretório seria capaz de melhorar sintomas atencionais regulando o potencial evocativo sensorial e de atuar sobre a subunidade α-7 dos receptores nicotínicos, ambos regulados por loci geneticamente associados à fisiopatologia da esquizofrenia. <strong>Conclusão:</strong> a relação entre o tabagismo e a esquizofrenia mostra-se extremamente complexa posto o papel paradoxal da nicotina, que apesar de melhorar um grupo de sintomas, traz malefícios importantes a longo prazo que afetam a expectativa de vida dos pacientes, fazendo-se necessários maiores estudos para avaliação de seu uso contínuo nesta condição. </p> Luiz Lippi Rachkorsky Beatriz Marie Ghiotto Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Hidradenite supurativa e ciclo gravídico puerperal https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63858 <p><strong>Introdução:</strong> a hidradenite supurativa (HS) é uma doença cutânea crônica e inflamatória, associada a oclusão de folículos pilosos, que evolui em nódulos, abcessos e fístulas. presente em 0,41% da população, mais comum em mulheres, podendo ser concomitante com o ciclo gravídico-puerperal (CQP). o tratamento pode ser conservador (medicamentoso e cirúrgico) ou com aplicação dos anticorpos monoclonais anti-tnf alfa (como adalimumab). avaliamos os riscos e benefícios desses anticorpos em gestantes e puérperas, devido a passagem desses pela placenta e presença no leite materno. <strong>Relato:</strong> paciente, 38 anos, sexo feminino. relata lesões cutâneas, diagnosticadas como HS, com início aos 17 anos e grande piora nos últimos 3 anos. inicialmente, localizava-se nas regiões femorais internas e virilha, evoluindo para axila, nádegas e região femoral posterior. As lesões apresentam regiões hipercrômicas decorrentes de cicatrização e outras em processo inflamatório, com evolução coalescente das lesões e presença de abcessos e fístulas. Na primeira gestação, com 21 anos, havia menor quantidade de lesões e não houve empecilho para o parto vaginal. Recentemente, teve seu segundo filho, que nasceu por via vaginal sem intercorrências. como antecedentes familiares, relata que sua mãe, tia e 3 primas possuem a doença. Tem 6 irmãos e uma irmã e nenhum deles possui essa patologia, assim como seus filhos. <strong>Discussão:</strong> o caso é relevante, pois baseou-se em tratamento conservador, ao invés do uso do anticorpo monoclonal. a paciente possuía lesões graves, em estágio III de Hurley, e já passou por intervenções cirúrgicas e medicamentosas, com melhora provisória. apesar disso, evoluiu sem grandes complicações no CQP, incluindo o estado de saúde e amamentação do filho. Atualmente, estuda-se a aplicação de agentes biológicos como terapêutica alternativa em pacientes sem resposta ao tratamento convencional. O mais utilizado é o adalimumab, o qual se liga a citocina TNF. Há um receio do uso deste em gestantes e lactantes, mas os resultados de pesquisas não evidenciam danos fetais. Há indícios de que lactente podem estar sujeitos a maior risco de infecção e recomenda-se que o uso de vacinas vivas deva ser postergada em 5 meses após a última administração do agente biológico à mãe. <strong>Conclusão:</strong> HS pode atingir gestantes e puérperas, podendo interferir na via de parto e na amamentação. O tratamento deve ser conservador nos casos mais leves, sendo o uso de anticorpos monoclonais, como o adalimumab, restrito aos casos com estadiamento mais avançado.</p> Nelson Pedro Bressan Filho Isabella Pacifico Hildebrandi Bruna Calzzetta Renato José Bauer Giulia de Moraes Grilo Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-19 2023-10-19 1 1 Glomerulonefrite “não tão” rapidamente progressiva https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63857 <p><strong>Introdução:</strong> a doença anti-membrana basal glomerular (anti-MBG) é uma forma rara de vasculite de pequenos vasos que atinge os capilares pulmonares, glomerulares ou ambos. essa condição é causada pela deposição de autoanticorpos circulantes na membrana basal alveolar e glomerular. trata-se de uma doença rara, com uma incidência de menos de 0,5 a 1 caso por milhão de indivíduos por ano na população europeia. Pacientes com menos de 30 anos têm maior propensão a apresentar sangramento pulmonar, enquanto aqueles com mais de 50 anos tendem a desenvolver glomerulonefrite isolada. O principal alvo da resposta autoimune na doença anti-MBG foi identificado como o domínio não-colagenoso (NC1) da cadeia alfa 3 do colágeno tipo IV (A3[IV]NC1), sendo conhecido como o "autoantígeno de Goodpasture". O padrão clínico da doença rim-pulmão reflete a expressão limitada deste antígeno nas membranas basais do glomérulo e dos capilares alveolares. Os pacientes tipicamente (80-90%) se apresentam com achados de uma glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP), embora na doença antiMBQ a deterioração possa ser ainda mais rápida, em dias a semanas. entre 40-60% dos pacientes desenvolverão hemorragia alveolar difusa concomitante, apresentando sintomas como dispneia, tosse, hemoptise ou falência respiratória grave. O tratamento padrão para a doença anti-MBG consiste na combinação de plasmaférese, que permite a remoção rápida de autoanticorpos, juntamente com o uso de ciclofosfamida e corticosteroides. Essa abordagem tem como objetivo prevenir a produção futura de autoanticorpos e melhorar a inflamação nos órgãos afetados.<br /><br /></p> Enio Marcio Maia Guerra Juliana Bara José Henrique Carvalho Gandini de Souza Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1 Hemoglobinúria paroxística noturna https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63856 <p><strong>Introdução:</strong> a hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) é uma doença rara e de difícil diagnóstico causada por mutações somáticas espontâneas no gene PIG-A no cromossomo X. <strong>Objetivo:</strong> relatar o caso e a evolução no tratamento de um paciente com HPN. <strong>Métodos:</strong> as informações foram obtidas por meio de história clínica, exame físico e exames subsidiários.<br><br></p> Juliana Moreira Assis Túlio César Pereira Santos Filho Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-10-13 2023-10-13 1 1